11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Accor<strong>da</strong>m em conferencia os do conirelho no sdpremo tribunal<br />

<strong>de</strong> judiça, ele.<br />

Que tomam corihecimento dn presente con0icto <strong>de</strong> jnrísdic-<br />

$I, por ser entre aurii)ri<strong>da</strong>lles jiidiciaes do districio <strong>de</strong> divrrsi<br />

rela@o, o juiz ile direito <strong>da</strong> 6.' vara <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong> e o juiz <strong>de</strong> direito<br />

<strong>de</strong> Quilinianr, termos em que a sua <strong>de</strong>cisão compete ao snpremo<br />

tribunal dr:i-t!F;1, julgando em primeira e ultima inctancis,<br />

srguntlo a disposiçao dos arligos !&o, n.O 8.0~ e 817.O <strong>da</strong> nossa<br />

reforma jutlicial ; e<br />

Consi<strong>de</strong>rando que o dorniciiio dos menores é o competente<br />

para provèr acerca <strong>da</strong> sua fiessoa e bvns, salvas quaesquer provi<strong>de</strong>ncias<br />

consei'vatoria~, que possam tornar-se neeei~arias rm<br />

telacão aos brns que Liverem em ootros julgados. codipo civil,<br />

artigo 488 O;<br />

Cnnsidt?rando que os menores a50 emancipadds tdrm por<br />

dornicilio o do riae oii <strong>da</strong> mà?, a cuja auzr:iri<strong>da</strong>cle sr acham sujeitos,<br />

e na Blta ou inipediinenh legal d'estes o do tuior, artigo<br />

47.0 do rnesiiio rodigo;<br />

Ciirisidtrándo qne este domieitio não é aol~mtario, mas newssn?io,<br />

o,Iior ser exlircssarnenle <strong>de</strong>$ignado pela lei, e drtrrmínaiio<br />

pelas convenieucias piiblicas, artigos 63.' e h7.O do<br />

codigo ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que iio doinicilio 'do auctor <strong>da</strong> herança, se<br />

elle a tinha, que esta se ahre para toiio~ os effeitos, e que havendo<br />

her<strong>de</strong>iros mentires, ou sernelhanti:~, C ahi meirno que <strong>de</strong>ve<br />

proce<strong>de</strong>r-se an inventario e part:ihas, artigos 2009.", fDl%.o,<br />

S0&,0 e outros do corligo ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que no inventario do eonflirio o inventariando<br />

não pkie drixar <strong>de</strong> ser i.nn$idrradii corn domicilio n'esta c.i<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

a vish <strong>da</strong>s pondt.rafõt.s feitas a 0. 1 pelo respectivo curador<br />

geral <strong>da</strong> 6.4 v:tra, dor: <strong>da</strong>~ioirncntos c <strong>de</strong>claracões con$rantes<br />

do acicumenlo U. 3, (i <strong>da</strong>s dilip~ncias a que pelo dito jurzo se<br />

procedru por oi-casíbo do seu fallrrimento, que teve logar n'esta<br />

ci<strong>da</strong><strong>de</strong> e frgui.zia tle Santa Cntharina em julbn <strong>de</strong> 1869;<br />

Con~i<strong>de</strong>ranrlo quc! a rcsliosta do jriie <strong>de</strong> direito <strong>de</strong> Quilirnane<br />

não drstior em cou?a alguma a pi'ocriienc~a <strong>da</strong>s razões apontailr-,<br />

que !:fio fun<strong>da</strong><strong>da</strong>s oo docuiiienro @. 3, unico que se produziu<br />

110s autos :<br />

Fica silniiit evi<strong>de</strong>nte, qut: lratanilo-i.e sn'eiintiictu <strong>de</strong> nrn inventaria<br />

<strong>de</strong> inpnorea, qne lendo o insentarrando sido diirnicilia<strong>de</strong><br />

n'el;la ~kciailt! ao trmyo rir) que ti'ella falleceu, e que nio po<strong>de</strong>ntio<br />

us fiihi~$ inrnorrs, que viviam iia sua coriipanhia, ter doniicilio<br />

ilivrrso, n.io s~. reritisandii ea5o algum ern que isso po<strong>de</strong>sse<br />

acontecer, são ai; ju.~ii~as <strong>da</strong> ciimarca <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong> as eom-<br />

petentrs para provereiir acerca <strong>da</strong>s pessoas R bens 130s ditos me-<br />

nores e proçrdrrrm ao respi~rti~o inventario nos lerinos <strong>da</strong> lei:<br />

Resolvem prirtanto n'erta cuulurrrii<strong>da</strong><strong>de</strong> o confiicLo, lendo<br />

sido ouvido o inioisterio publico.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 3 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1875. - Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aives <strong>de</strong> Sá -<br />

Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornos - Aguilar - Pereira Lei:e - Meoeces -Pr+<br />

sente, ~asconcellos.<br />

(D. do 6. n. 435 & 1875).<br />

Malher etiaadti : - <strong>de</strong>ve $amabem mer cttdrdn pa-<br />

pa R csaiiw nobre prarrse <strong>de</strong> Iseas Puiuiohft#za-<br />

dom, PnbearaQc cairrira Meu m:n~ldo, asa<strong>da</strong><br />

qme d'eãfe catejn aepire<strong>da</strong> jjudicirilmenite.<br />

Nos autos civeis <strong>da</strong> rrlaçio <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>. recorrPnli! João Jos4 <strong>de</strong><br />

Faria Ilawarrn hbs Mt~llii Paltia, recorrido Cnjtodio JosB Nu-<br />

nas, se proferiu o acctirdão seguinte :<br />

Accor<strong>da</strong>m os do conselho no supremo tribunal <strong>de</strong> justiça,<br />

eic.<br />

Que tomam ciinhecimonto do presenre rrcurso em vista<br />

do valor <strong>da</strong> i:au.;a constante er-fl. 98. n <strong>da</strong> iiatureza du aecordão<br />

recorrido 0. 4% v. ; e<br />

(:orisi<strong>de</strong>rando que urn dos fundimantos por que na minuta<br />

<strong>de</strong> 8. i65 v. se petle a oiinecrsxão tle reVi$ta, ciinsiate ein qup,<br />

seudo o recorrente casario, L? t'ersaodo a q[le$li~ sobre PU1SH <strong>de</strong><br />

bens immohiliarioz, a cau..a fi~ra intputa<strong>da</strong>, e proseguíra ciinlra<br />

elle sorn cilação <strong>da</strong> multicr, irtirn rcci~nheci<strong>da</strong> itifracção do artigo<br />

it9i.O e oulroç du codigo rivil;<br />

Coii!:i<strong>de</strong>r~niio que esre funùainrnto é proce<strong>de</strong>nte, porque<br />

iralando-se <strong>de</strong> urna ac~ão d~ e~bulht, e 111: uma servidâo, segando<br />

consta <strong>da</strong> petiqio inicial ee fl. 2, e se rrcunheee a a. 96<br />

v., a intrrvengo <strong>da</strong> inulbar era iniiispensavrf, vizta r disposi-<br />

ção do rrferirb arfigo 1i9I O, qtic! exrirrssarnenl+ prnhih* ao ma-<br />

rido estar em juizo pm cgwa <strong>de</strong> qwstües <strong>de</strong> prop~ie<strong>da</strong><strong>de</strong>, mposse<br />

<strong>de</strong> bem irnmbilbnrios, seili outoq;r <strong>da</strong> n~ulher;<br />

Considr~andii que em ioilos os remerliiis possrssarios, que<br />

o codigo a<strong>da</strong>ii:tq e para qoe Iegi~la iio* artigo!: 4tklo, 485.7<br />

486.*', 489.0, 505.0 e 2396.", nàci podia presçiuiíir-se <strong>da</strong> ciração <strong>da</strong><br />

mulher, $8 alguma <strong>da</strong>s partes fdr casa<strong>da</strong>, porquo tal 4 a dispo-<br />

si& brrnal B rerriiinantn do coaigo, que cintra coma nzo permitte<br />

o?# artigo 1 191.q nls palavras =nào 6 Iic2eito no mnrtdo<br />

alienar henr irnmobrliurim, mn estar em juiza por cama <strong>de</strong> 9 ~ s -<br />

o& pose <strong>de</strong> bens immobiliaria8, SEM outorga<br />

<strong>da</strong> malhr = ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que esta doutrina era já a <strong>da</strong> or<strong>de</strong>nação, I!-<br />

PTO 3.5 trtolo 47 pr., e foi sempre o direito do reino, como attestam<br />

os nossos praxistas ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que não obsta o aiter-se, que o recorrente<br />

estava judicialmente separado <strong>da</strong> mulher, porque a s~para@o<br />

dos conjuges oào dissoIue o matrirnonio, nem h2 que d6ixem <strong>de</strong><br />

ser casados ; suspen<strong>de</strong> apenas a vi<strong>da</strong> Eommnm enrre eIlas, seq.<br />

r Iões <strong>de</strong> p~qrfe<strong>da</strong>e

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!