11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

cer-se do ycorso. -Tem voto do oonselheiro Conòe <strong>de</strong> Foroos -<br />

Pereira Leite.<br />

(D. do G. n.* 1% du 1875).<br />

Pilaora : - ais eonheser do aggravtr qnantm a<br />

alta, e m Eansrr erfuif mal, aiio po<strong>de</strong> rt refrrcõo,<br />

mas sim o faupremo trfbnsril <strong>de</strong> jnsttqii, aa-<br />

anilar o prosescio <strong>da</strong> querela.<br />

Ndlidrrdrã, :-caeipete aa enpeeero ti.tburi.al <strong>de</strong><br />

j5sti.n conbeear Cellaa, ain<strong>da</strong> que rio se-<br />

jãm apontaaha pelas partes,<br />

Nos antos crimes <strong>da</strong> relago do Porto (comarca <strong>de</strong> Valene),<br />

recorrente o rninisterio publico, recorrido Manoel Domtngaes,<br />

se proferiu o aceor<strong>da</strong>o seguin& :<br />

Accor<strong>da</strong>m cm conferencia os do conselho no supremo trituna1<br />

<strong>de</strong> jwtiça :<br />

lo~tra-se d'eles autos que tendo sido o rec~rrido priinunciado.pe10<br />

.crime <strong>de</strong> perinrio iio <strong>de</strong>poimenro que prestara no<br />

proc~ssn criae contra João Bento Lopes, admitlindo-se-lhe fiança<br />

e aepravando o ministerio publico para a relaqão do dislricto<br />

pela mil;:, conerssão <strong>de</strong> fiança, ahi pelo aceordão <strong>de</strong> O. . . . fiira<br />

annullado todo o proc~~rado por falta dos reqnisiios indispm-<br />

$aveia no eorpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>licto;<br />

Conci<strong>de</strong>rando porem que nos aggrasos cobre coneescão on<br />

<strong>de</strong>negação <strong>de</strong> Gaop ess~nrialmente rectriclos não pii<strong>de</strong> o trihuna1<br />

recorrido entrar na apreciação do crime senão segundo os<br />

termos circumacriptos <strong>da</strong> querela e pro~uncia snrn entrar em<br />

ontras apreeiages que po<strong>de</strong>m ter cabimrntu no aggravo <strong>de</strong> injusta<br />

pronuncia, annullarn o accordio recnrrido, mas oaando <strong>da</strong><br />

facul<strong>da</strong><strong>de</strong> que a iei f 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1843, artigo 6.0) conce<strong>de</strong><br />

a este tribunal, e resolvendo <strong>da</strong>liaitiramente nos termos do artigo<br />

2." <strong>da</strong> cita<strong>da</strong> lei, e alten<strong>de</strong>ndn a qne nn corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>licto se<br />

não verificam os elementos caraeterisrieos do crime <strong>de</strong> perjurio,<br />

vista a rerraclaçãn do argaido em tempo tiabil para o relevar<br />

<strong>de</strong> to<strong>da</strong> a respi)nsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> criminal, segundo o disposto no artigo<br />

939.0 do wdige penal, annullam todo o processado i! rnan<strong>da</strong>m<br />

gne 03 autos hatxem a L.' instaocin para os effeitos Iepaes.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 4 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1875. - Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seabra - Con<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Fonioi - Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ahes <strong>de</strong> Sa - Agnilar - Campos<br />

Henriqnes. - Fui preeenle, Se~neira Pint0.<br />

'<br />

(D. do O. S." i27 L 1875).<br />

Slecnmentoa : - aquellei em que se fun<strong>da</strong> R<br />

acçiirs <strong>de</strong>vem ser oHe~ceid@Q# com ata mpetdtvoa<br />

srtienlados.<br />

30s autos civeis <strong>da</strong> relaçso do Porto (comarca <strong>de</strong> Lonzã<strong>da</strong>), re-<br />

correnles f& <strong>da</strong>Silva Mont~iro Portugal e sua mulber, re-<br />

torcidos Manoel Pereira <strong>da</strong> Silva (Barão do Calvario), sua 6Iha<br />

e genro, se proierin o accordâo segninie :<br />

kccor<strong>da</strong>m os do conselho no suprema tribunal d6 jnstiça,<br />

stc. :<br />

Atlen<strong>de</strong>ndo a que o libello <strong>de</strong>ve s ~r fogo instruido com tndos<br />

os docuinentos em que se fun<strong>da</strong>r, ou <strong>de</strong> que Gizer menção,<br />

sob pena <strong>de</strong> não serem mais admirtidos dnranie o curso <strong>da</strong> can.<br />

sa, e <strong>de</strong> poiler o réo requerer abrolvic?~ <strong>da</strong> inslaacia;<br />

Atiilndrndo a qve este B o direito' expresso no artigo 'oE7.0<br />

<strong>da</strong> novisima reforma judieiíiria, reproduzido e <strong>de</strong>senvoivido nos<br />

artigos t60.*, 274.0, $ 2.O e 537.0 <strong>da</strong> rnemti, em harmonia com o<br />

disposto na or<strong>de</strong>oaçào, livro 3.q titulo 90.0, gSj %.O e S.*, e assentos<br />

<strong>da</strong> e~tincta casa <strong>da</strong> supplicaçio <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong><br />

1769 c outros;<br />

Atten<strong>de</strong>ndo s qoe atlegandn os recorri<strong>da</strong>s no libafio <strong>de</strong> fl. ol<br />

que vinham a juizo pedir os fóros <strong>de</strong> que se traia na quali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>da</strong> representantes por lilnlo <strong>de</strong> sctbroaa@o com procura@o em<br />

causa propria 40s marquezes <strong>da</strong> Niza, e tambem como cessionarios<br />

dos seus ren<strong>de</strong>iros, não juntaram aos articulados os respectivos<br />

ducurnenlos, ciimo era essencial para a proce<strong>de</strong>ncia <strong>da</strong><br />

ac@n nos termos <strong>da</strong> lei ;<br />

Attea<strong>de</strong>nrfo a que não sh o náa fireram, mas que até replicando<br />

a O. 18 5, conirarie<strong>da</strong><strong>de</strong> aos recorrentes, em que se allegava<br />

esta Bltn, explicitamente ahr <strong>de</strong>clararam que replir.avam por<br />

negação com o protesto <strong>de</strong> cnovencer c final, e <strong>de</strong> eshibir, r,%do<br />

lks consier, p~n~sqlre-r. documtos ue Ilaes porew e fh a bm<br />

<strong>de</strong> N O jwtifa 1 direito, $Em ~tnbal~ % qu# i1Iegd c kjuridicamie<br />

se qm<strong>de</strong> tia collt~ai*iPrln<strong>de</strong> ofereci<strong>da</strong> pelos rtos ;<br />

Atted<strong>de</strong>ndo a que esta <strong>da</strong>urriaa B contraria directamente a<br />

letra <strong>da</strong> lei e i juri~pru<strong>de</strong>ncia antiga e rnod~rna do reino, e a<br />

qne a úlfa B iositnavel, porque n direito 6 expresso em or<strong>de</strong>nar<br />

que' não sendo nffer~eidog bigo com o libelfo, não pn<strong>de</strong>rgo mais<br />

ser admittidos duranre n ciirsn <strong>da</strong> c;inaa, absolvendo o juiz por<br />

isso o r60 <strong>da</strong> irislaneial qiiando slje Ib'o requerer ;<br />

Atten<strong>de</strong>ndo a que os racorrentes, rbs na causa, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />

cootrarie<strong>da</strong><strong>de</strong> a 8. 15 t&em pognado por este direito, que a legis-<br />

laç.50 lhes conce<strong>de</strong> :<br />

Atimn<strong>de</strong>ndo a q u esta ~ materia 15 o primeira dos fnn<strong>da</strong>mento$,<br />

porque na minula <strong>de</strong> fl. 319 se reqlier a concessão <strong>da</strong> revista;<br />

Allen<strong>de</strong>ado a que, se as partes d iicito joniar a Bnal to<strong>da</strong>s<br />

os documentos que ftzerem a Iwm <strong>de</strong> sua justiça. c5 comindo ne-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!