P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa
P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa
P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
tem a Gsmu erro <strong>de</strong> direito ilo oulro accor<strong>da</strong>o<strong>da</strong> mesma Re-<br />
Iacão I 155, ja anntltlado pelo acrord5o fl 171 v. d'este Supremo<br />
Tribunal <strong>de</strong> Justica O aceordão recorrido fl. ?01, bem<br />
como o <strong>de</strong> fl 155, fam por cegdndos embargo9 os <strong>de</strong> fl 131,<br />
mas tal julgado e contra direito expresso Segundos embargw<br />
foram sxmfkre ccwi<strong>de</strong>rados nos Lribunaes d'esles reinos, e sem<br />
opinião alguma em cooirJrio, os segundos embargos que 3 mesma<br />
parte oppunha a mesma senlenca, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> rejcilados os<br />
yrlmeiros, nem podia haver upinráo em contratio, porquc cra<br />
isto expressamente <strong>de</strong>cldrado pera ord ! 4 O. 1 88, pr v E<br />
<strong>de</strong>pois ailmttlidos oulra vez os emhargos pela lei <strong>de</strong> 48 <strong>de</strong> novembro<br />
<strong>de</strong> 1840, e repctindo-$2 n'ella a disposicão <strong>da</strong>s leis aattgas,<br />
<strong>de</strong> em caso nenliuei se ailmiilrrem seguriilos emfiargos,<br />
era pelas ler3 aiiligas, oa falta <strong>de</strong> <strong>de</strong>claracao <strong>da</strong>s mo<strong>de</strong>iiias, que<br />
se <strong>de</strong>vra enlen<strong>de</strong>r o que são segundos e&bargos, mas a noirssima<br />
reforma nào q u r!eirar ~ em <strong>da</strong>vl<strong>da</strong> o caso, e expresqmente<br />
<strong>de</strong>clarou no arligo 687 5 5 3.0, o que eram segundos<br />
ernbargos-os segundos opposlos pela mesma pai te.-4s tecorrentes<br />
airi<strong>da</strong> alo Iinhani oppo5to embargos ante a Belac5o porque<br />
nao tinham n'ella lido sonli.nca conir.t, o aei~idio fl 106<br />
v tinha-lhe sido fdvordrel, o sfe i1 131 ss)b:e os ?rnti,trgos <strong>da</strong><br />
oulra parle que julgou proiadrs, e refoim?u aquelle <strong>de</strong> fl 106<br />
v , foi a primerra que ahi Liberam coritra, ~odrani-lhe pois appôr<br />
os embargos <strong>de</strong> fl 14I, porqua para as recorrenles eram<br />
o: primeiros, e em ti20 Ih'os arlrrirtlireui oíkii<strong>de</strong>tam os aceotdãos<br />
recnrridns, a expressa ~leterrnic;i~;io do artrgo 678 O. 8 3 5<br />
e fizeram hlka applicnc8o dos arligns 726 @, 717 e0659 o ifa<br />
' nnvissirna reforma aqi~elle e expresso os drtigoç 736 , e 79.i.~<br />
feliam em tlifferenie especie, trdtani. 4x1 <strong>da</strong> qualina<strong>de</strong> dos embargos<br />
admis*iveio. IEJS do processo que elles <strong>de</strong>vem ter ante<br />
as retacões, c é 40 tambem quanto a forma do processo, e na<strong>da</strong><br />
mais, que o artigo 679." taz remisdo nos ditos arligas 726 =<br />
e i27 Nem se diga que e diiferenre o direito para r admissSo<br />
dos embargos na primeira insiancia, e nas relacões, a lei <strong>de</strong> 18<br />
<strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> IIPO. admilfiiido iio artrpo 15 O embarnos as<br />
senlencss cii'eis <strong>da</strong> primeir? hstrnria, refere-se ao art~pi 26<br />
em que Irala dos oppostos as rias relacões, e não faz entre uns<br />
e outros a ulais pequem cli~Trrduca, e pois a It.gista$áo sobre<br />
iins e oiitros a mesmn, tl :t?si?i cointi ns primeira rnctanuia xo<br />
não SIO adrnitlidos segiinrliis emhargos oela mesna parte, assim<br />
se <strong>de</strong>le obserr ar nos emb.irgoa offerrriifos ante as <strong>da</strong>coes<br />
Peta falsa applteação, po~. dos arligos679 0 ?" O, e 727 7<br />
e orensa dtrecla (10 arligo 6;s O, S :3 <strong>da</strong> nosissrma reforma,<br />
couce<strong>de</strong>m nova revista. jul,oai:cio serrm <strong>de</strong> direrfo admissivcrs<br />
os embargos <strong>da</strong> pai [e que ain<strong>da</strong> os não oppoa, emoora os tenha<br />
la haritfo <strong>da</strong> outra parle; e mao<strong>da</strong>m queos aulossejam reniettidoe<br />
a mesma Relagão, a clifferentes luires dos que o foram<br />
mts acc-ordãos recorridos ue annullani, para que conformando<br />
se com i <strong>de</strong>cisao d7esLe%nyremo Triunal ile Joatg, snbreo<br />
poah <strong>de</strong> &rei10 julgado, o appliquem ao facto nos lermos <strong>da</strong> lei,<br />
Linboa, I8 <strong>de</strong> rlezembro <strong>de</strong> i846 -Vellez Cal<strong>de</strong>ira-hilão<br />
-Felgueiras-Cardoso-Ribeiró Saraiva-Osorio-Braklami -<br />
Fui presente, Rebello Cabral<br />
/D+ n.0 14 <strong>de</strong> 28k7)<br />
PEanca:-dciiegadr no <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> promnncim,<br />
por o criine a exclnir, não pó<strong>de</strong> ser oancedi<strong>da</strong><br />
pela Rcla~fao sem qiac se cmco<strong>de</strong> nqnelle<br />
<strong>de</strong>spacho pa~ meia <strong>de</strong> aggrãro d'injasta pronuncia.<br />
Nos aulos crimes viiidos <strong>da</strong> Rela$io do Porto, nos' qoaes 6 recorrente<br />
o minisleiio publico e recorrido Beroardo do<br />
Coulo. se proferiu O a~cordiio seguinte<br />
Accor<strong>da</strong>ni os []o souselho em conferencia no Supremo Tri-<br />
bunal <strong>de</strong> Jusi~fa<br />
Que lendo o juiz oo <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> proouocia a fl lf<br />
obrigado a prisio e Iirrameu:o sem fiafico o ieo Reriiarlo Jose<br />
do Coulo, pelo crime <strong>de</strong> Iiomicidto praticado na pessoa <strong>de</strong>-sen<br />
creado Joaqoim Solieiro, crime prohibido pela ord 1. 5 , 1-<br />
35, na qual se impõe aos reos d'este ri ime a pena <strong>de</strong> morte Da-<br />
tural. c qualificado assim e<strong>de</strong> crime no dito <strong>de</strong>spacho. não Po-<br />
dia o accor<strong>da</strong>o recorri{lo man<strong>da</strong>r que se conce<strong>de</strong>sse franca nos<br />
termos do artigo 195, 5 1 O do <strong>de</strong>cmreto n O $I <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> nido<br />
<strong>de</strong> I83%, tendo a lei eslabelocido meio direrenle, qua! o %-<br />
pravo <strong>de</strong> injusla pronuncia. per.3 emen<strong>da</strong>r o <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> pro-<br />
nuncia quando nào fdr prnfetjdo conforme a lei Por tanto con-<br />
ce<strong>de</strong>m a revisla. atmullam a <strong>de</strong>cisáo <strong>de</strong> drreiro do acmrdão re-<br />
rorrido fi 3% v. P, maiitiam &meller os autos a Reiaeão <strong>de</strong><br />
<strong>Lisboa</strong>-para Se <strong>da</strong>r cuiiiiinmento a lei<br />
<strong>Lisboa</strong>, 4 ae drzernbro <strong>de</strong> 1846 -0sorio-LeitBo-Ve)~<br />
Cal<strong>de</strong>ira [tencido quanto ao conhct.imenlo!-Pelgueiras-Ribt-<br />
r0 Saraiva -Fui presenlli, Rebellu Cabral