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P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

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474 ACCORDK~S DO SUPREMO<br />

novo julgamenL0 nos termos e p<strong>da</strong> fórma estabelecidos na jei,<br />

que o jr117 <strong>de</strong>ve cumprir fÍn.:iii*:nte, corno n'ella se contém.<br />

Lisliua, $5 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 4KIj. - Viswn<strong>de</strong> <strong>de</strong> A1ves <strong>de</strong> Sa-<br />

Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornos - Viseon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seabra - Campos Henriqnes.<br />

- Tem voto do conçslfieiro Pereira Leite - Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alves<br />

<strong>de</strong> Sa. -Fui presente, Seguelra Pinto.<br />

(D. do G. %.O fOB <strong>de</strong> 1876).<br />

&uiz <strong>da</strong> relspáo : - uiko <strong>de</strong>ve tcneionar ~abira<br />

o qrie já em*& vencido, aem tirar accordáo<br />

em seutido contiarie.<br />

Mulher casa<strong>da</strong> : - pó<strong>de</strong> esta^ em juizo @em<br />

rmctodsagão do mnridcn nos actos me tem<br />

naEcameote por objecte a oonservagão an<br />

aeguranqa do# Bens direitos propsios e ex-<br />

clusívoa.<br />

Noç autos civeis <strong>da</strong> relaçk <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, 3.8 vara, recorrente D.<br />

Maria do Carmo Jonet Pathoto, recorrido João Tgnaeio Nnnes,<br />

se proferiu o accordão seguinte :<br />

Aeeor<strong>da</strong>m os ao conselho no supremo tribunal <strong>de</strong> justiça,<br />

elo.<br />

Consi<strong>de</strong>rando que o accordão B. 106, v. sostcnlado em embargos<br />

pelo <strong>de</strong> B. 139 v., <strong>de</strong> que vem interposta a presente revista,<br />

foi lançado contra o que estava vencido nos autos 6 por<br />

juiz incompetente, por isso que kndo o primeiro tencionante a<br />

fl. tOi v. <strong>de</strong>clarado explicitamente que a recorrente era pessoa<br />

legitima para vir a juizo <strong>de</strong>duzir os embargos <strong>de</strong> 0. 2 v. sem<br />

anelorisaçao do marido, visu a awencia e separa@o d'elle, e<br />

concor<strong>da</strong>ndo com este voto o 4.0 e o 5.0 jaiz a fl. i03 v. e D. 105<br />

v., e evi<strong>de</strong>nte q. o 6.0 não podia tencionar ji sobre este ponto,<br />

que ceva vencidq nem tirar por eonsegueneia, como tirou, o<br />

accor<strong>da</strong>o fl. 106 v., em sentido contrario, ann<strong>da</strong>ndo todo o processo<br />

por falta <strong>da</strong> dita auetorisaçào;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que, ain<strong>da</strong> quando não houvmse vencimento<br />

a este respeito, O awordão a. 106 .v. não podia ser sustentado<br />

pelo <strong>de</strong> !L 132 v, porque a sua <strong>de</strong>cisão obsta expressamente o<br />

artigo l192.0 n.O 3 do wdigo civil, achando-se comprehendi<strong>da</strong> a<br />

espeoie do feito na terceira excep@o, que o eodigo eslabelece a<br />

regra geral <strong>de</strong> nào po<strong>de</strong>r a mnlher casa<strong>da</strong> estar em juizo sem<br />

~uc~oF~S~ÇZO do marido, exara<strong>da</strong> no principio do artigo :<br />

Conce<strong>da</strong>m a revista pela off~nsa directa do artigo ii9S.OnP<br />

3 do eodigo civil na fórma exposta, e em presença dos arligos<br />

TRIBUIYfll. DE ~ STI~A. - 1876 875<br />

74.0 e 7Xn <strong>da</strong> noiissima reforma jndiciaria, e lei <strong>de</strong> 46 <strong>de</strong> junho<br />

<strong>de</strong> Ih%, artiao 26.0<br />

E puryue ao-supremo tribunal <strong>de</strong> jastip compete jutgar<br />

<strong>de</strong>fiaitivamenle sobre os termos e formali<strong>da</strong><strong>de</strong>s do processo em<br />

conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos arligos 2.0 e 6.a <strong>da</strong> lei 1.. <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 481.3, <strong>de</strong>claram e julgam nnllo todo o processado e jnigadop'estes-autos<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> fl. 101, e man<strong>da</strong>iir que os mesmos voltem<br />

a relapo <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, para que por iI.ii..rentes juizes se conheça<br />

do mereciinento <strong>da</strong> sentença appalla<strong>da</strong> 8. 76, julgando-se<br />

como fôr <strong>de</strong> direito, a fim <strong>de</strong> se <strong>da</strong>r cumprimento a lei.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 25 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1876. -Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alves <strong>de</strong> Si -<br />

Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornos - AgaiIar - Campos Henriqnes. -Tem voto<br />

do conselheiro Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seahra - Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> AIws <strong>de</strong> Sa.<br />

(D. do 6. ns I l <strong>de</strong> 1876).<br />

Nnili<strong>da</strong><strong>de</strong> : - votaodo par eIIa algom juiz, <strong>de</strong>-<br />

vem os segolases votar só eobre eise SitrcP-<br />

<strong>de</strong>nte, até have+ veircfmeoto quanto a elle.<br />

LaterdloçRe poi <strong>de</strong>mencia: - o que a requer,<br />

mas searido o mimiaraerio pnblíco, <strong>de</strong>ve mas-<br />

trar ú aua qnaii<strong>da</strong>ãe <strong>da</strong> pareme aaccessivei<br />

<strong>da</strong> apgaido.<br />

Nos mtos civeis <strong>da</strong> relação <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, eomarca <strong>de</strong> Torres No-<br />

vas, recorrente o ministerio publica, recorridos Manoel Ra-<br />

mos e O interdicto Jose Ferreira Bexiga, se proferia o accor-<br />

dão seguinie :<br />

Acmr<strong>da</strong>m, em conferencia, os do conselho no scpremo frí-<br />

bunal <strong>de</strong> jnçtig :<br />

Mestrase d'estes aotos haver o recorrido Manoel Ramos re-<br />

querido em juizo a interdicçào por <strong>de</strong>mencia do oatto recorrido<br />

liisé Ferreira Bexiga, dizendo-se seu parente suceessivel ;<br />

Nostra-se que, segnindo-se os diversos termos do processo,<br />

foi o dito Bexiga pela sentença fl. . . . <strong>de</strong>clarado interdicto do<br />

exercicio <strong>de</strong> todos os seas direitos, por se mostrar incapaz <strong>de</strong><br />

governar sua pessoa e bens ;<br />

Mostra-se qne, subindo os anios por appellação á relaçiio<br />

do districto, ahi os dois primeiros juizes votaram pela coafirma-<br />

Ç& <strong>da</strong> qentença; o terceiro e quarto tencionaram <strong>de</strong> nutli<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

por se não verificar a legilimi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> pessoa do requerente e a<br />

sua pretendi<strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> parente snccessivel do argnido,<br />

quali<strong>da</strong><strong>de</strong> que apenas se firmava na simples asserção do mesmo<br />

requerente;<br />

Mosfra-se, halmente, me o qoinlo juiz, a fi. 2íl v., pondo

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