11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Lisboa</strong>, 2k <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1876 - Rebello Cabra1 - Oliveira<br />

- Menezes - Lopes Branco - Tem voto do consrlheiro<br />

Pereira Leite, Rebello Gatiral. - Presente, Vasconeelios.<br />

(D. do C;. R-* 37 <strong>de</strong> 1877).<br />

awry excepcisnal : - <strong>de</strong>ve formar-se <strong>de</strong>, jara<strong>de</strong>i<br />

<strong>da</strong> cemarca on<strong>de</strong> tem <strong>de</strong> eer jolgado e<br />

rem e <strong>da</strong>s duas mais prodmsi, embora <strong>de</strong><br />

mah dHRoP1 oornipnia%caqTia com aquelia do<br />

que ontran m& dLsitaaitós.<br />

~oilgnmenta <strong>da</strong> causa crPmInaX : - tendo-ee<br />

<strong>da</strong>do <strong>de</strong> suspeito juiz <strong>da</strong> causa e fo<strong>de</strong>a o#<br />

mnBriti~tos que eritavam RO caso <strong>de</strong> serem<br />

chamados, e piím bavendo riccbrdo entre<br />

ris pirtee para a Imnv~gáa em homem bom<br />

a quem seia eommettfi<strong>da</strong> a cama, o supremo<br />

trSbnnmI <strong>de</strong> jusliga <strong>de</strong>signa amarti Gemama<br />

em que reehn Logu o jnlgaoiento.<br />

Nos autos crimas <strong>da</strong> relação do Porto ('Chaves), recorrentes Jose<br />

Caetano Pereira <strong>da</strong> Silva e Manoel liguek *o Medidor,; re-<br />

corrido o ministtwio publico, se proferiu o aceordzo seguinte:<br />

Aceor<strong>da</strong>m os <strong>da</strong> conselho no supremo tribqnal <strong>de</strong> justiça :<br />

Mostra-se d'este processo, haver-se suspendido o jalgamen-<br />

to dos reuq durante a audiencia em que se tinha constituido o<br />

tribunal, que havia <strong>de</strong> sentenceai-os, começa<strong>da</strong> a 0. 185, Iiorque<br />

se apresentara a ptrliçãu <strong>de</strong> 0. 195, na qual o ministerio pubiico<br />

reqnerera qne se sobr'estivesse n'esse julgamento, emquanto se<br />

promovia a conewsán <strong>de</strong> um jory mixto, para serem corn elle<br />

os ditos réus julgados, nos Lermos <strong>da</strong> lei <strong>de</strong> i <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1867,<br />

em vista <strong>da</strong>s drcumstancias que tinham occorrido n'aqualla<br />

dila andiencia, e ua refori<strong>da</strong> peti@o se expunham ; ao que o<br />

juiz <strong>da</strong> cansa <strong>de</strong>feriu peto <strong>de</strong>spacho a & 908 v. :<br />

E eonsiõeranùo qae, rendo-se reconhecido pelo aesordão a<br />

0.344, remettido ao juiz <strong>da</strong> causa com a portaria 0. 215, a con-<br />

veniencia <strong>de</strong> serem eflectivamente os réus julgaaos com jury<br />

inixb, em virtu<strong>de</strong> d'isso o dito juiz <strong>de</strong>signara pelo <strong>de</strong>spacho a<br />

tl. 0117 as comarcas <strong>de</strong> Valle Passos e Vilia Poaca <strong>de</strong> Agniar,<br />

como as mais proximas <strong>da</strong> villa <strong>de</strong> Chaves, aon<strong>de</strong> o processo<br />

se linha insiraido e; havia <strong>de</strong> juigar-se, para com os jurados <strong>de</strong><br />

ambas e os <strong>da</strong> comarca dos réns se compor o referido jni.9;<br />

Mostra-se que, aão havendo duvi<strong>da</strong> a respeito <strong>da</strong> proxirni-<br />

<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> comarca <strong>de</strong> Valle Passos, o juiz <strong>da</strong> cansa reconhrcendo<br />

que a <strong>de</strong> Moníalegre era <strong>de</strong> menos distancia qne a <strong>de</strong> Villa<br />

Pouca <strong>de</strong> Agniar, excluira to<strong>da</strong>via os <strong>da</strong> mais proxima <strong>da</strong>s duas,<br />

pelo fun<strong>da</strong>menlo <strong>de</strong> qae villa Pooca do Aguiar possnia vias <strong>de</strong><br />

comrnunieação em melhores mndiç&s, as qnaes tomavam mais<br />

commodo o servigo dos jurados d'esta circnmscripção.:<br />

E consi<strong>de</strong>rando que, tendo-se appellado tanto por parte dos<br />

réns wmo pelo ministerio pnblim <strong>da</strong> sentença a 0. 317 para a<br />

rclaijimr do Porto, ahi se levantara na minuta a fl. 335, aalem <strong>da</strong><br />

nollii!:i~le por eontradiqão entrrs as respostas do jnry ai1 adr<br />

a II. 333 pelo ministerio pablico, a <strong>da</strong> iocompeteneia ta&m<br />

dos jurados <strong>da</strong> comarca <strong>de</strong> VilIa Pouea <strong>de</strong> Agniar, pelo fnn<strong>da</strong>mento<br />

d'esta ser mais distante <strong>da</strong> Villa <strong>de</strong> Chaves, que a <strong>de</strong><br />

Mantalegre, e o juiz do processo haver exdnido MKS do jolgameao.<br />

Gnsi<strong>de</strong>rando que, tendo-se allegado por parte dos rbus<br />

n'aqnella minuta a fl. 33.5, que pelo fun<strong>da</strong>mento <strong>da</strong> incompetencia<br />

dos jnrados <strong>de</strong> Wlla Ponta <strong>de</strong> Aguiar era nullo todo o pracesso<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a audiencia <strong>de</strong> julgamento, sobre esta niilliila<strong>de</strong> fhra<br />

o rniniçbrio publico ouvido, como se mostra a fi. 343;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que, tendo a reiacso conhecido <strong>da</strong>s nnlli<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

do processo no aucordão a. 366, o annullon <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a aodiencia<br />

geral, somente, peto fun<strong>da</strong>mento <strong>da</strong> cooiradic@o <strong>da</strong>s respostas<br />

dos jnrados aos quesitos que lhe foram proposros, relativamente<br />

ao comportamento dos rhs, e <strong>de</strong>ixara <strong>de</strong> conhecer <strong>da</strong> incompetencia<br />

dos jurados <strong>da</strong> comarca <strong>de</strong> Villa Pouca <strong>de</strong> Aguiar, que<br />

fôra tarnbem levaou<strong>da</strong> e discuti<strong>da</strong> perante aquelle tribunal ;<br />

Corisi<strong>de</strong>raudo que d'esh omissão, se não fosse provi<strong>de</strong>ncia<strong>da</strong>,<br />

resuliaria que na cansa continnavam a ser jurados os <strong>da</strong><br />

comarca <strong>de</strong> Villa Pouca <strong>de</strong> Aguiar, por isso qne no acccirdão<br />

recorrido não se tinha conhecido <strong>da</strong> sua incompetencia ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que os jurados <strong>de</strong> Villa Poaca <strong>de</strong> Agniar fnram<br />

incompatenternente chamados para intervirem a'este processo,<br />

visto ser a dita comarca mais distante. que a <strong>de</strong> Montalegre<br />

d'aquella, em que os réus haviam <strong>de</strong> ser julgados, em vista<br />

<strong>da</strong>s dispusições <strong>da</strong> lei do 1.O <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1867, em que se <strong>de</strong>iermina<br />

qne o jury rnixto, quando 15 coucedidu, seja composto dus<br />

jurados <strong>da</strong>s duas comarcas mais proximas, juntamente com os<br />

d'aquella aon<strong>de</strong> o r6a ha <strong>de</strong> ser jnlgado;<br />

Consi<strong>de</strong>rando p e qendo portanto nullo o <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> 8.<br />

217, por manifesta violk&io <strong>da</strong> lei, nnila é tarnbsm, por effeito<br />

<strong>da</strong> incompetencia dos jnrados, a sentença <strong>de</strong> a. 347, pela causa<br />

<strong>de</strong> haverem indcvi<strong>da</strong>menk intervindo nas <strong>de</strong>cisões, <strong>de</strong> que etia<br />

resultou, os <strong>de</strong> Villa Pouca <strong>de</strong> Aguiar ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que, na conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> do qoe se dispõe nos<br />

artigos 736: e 1:i80: <strong>da</strong> refurrna judiciaria, B ndlo o accordão<br />

em que se não comprehendsr lodo o objecto confroveriido; .<br />

ConsiBerando que o supremo tribn~ial <strong>de</strong> jnstica conhece e<br />

julga <strong>de</strong>finilivamente sobre onlli<strong>da</strong><strong>de</strong> do processo e <strong>de</strong> senten-<br />

Ça e, quando esta se aannlle, e tiver sido proferi<strong>da</strong> em I: instancia,<br />

se man<strong>da</strong> remetter a causa a diverso jnim, na eonior-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!