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P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

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impoçia em alternativa tanto na primeira como na segun<strong>da</strong> in-<br />

staneia, como extra legal, nãn ph<strong>de</strong> sohsistir, visto o disposto no<br />

artigo 99.O, ain<strong>da</strong> vigente do codigo penal, e o mais que fica<br />

pon<strong>de</strong>rado ;<br />

Conm<strong>de</strong>m a revista por appiicação manifestamente erra<strong>da</strong><br />

<strong>da</strong> lei, e julgando portanto nnllo o accor<strong>da</strong>o recorrido, man<strong>da</strong>m<br />

<strong>de</strong>volver os autos a relaqão do Porto, para que por novos juizes<br />

se cumpra a lei.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 2 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1877. -RebelIo Cabral; Oliveira<br />

- Metiezes - Lopes Branco. -Tem v010 do conselheiro Viscon-<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alves <strong>de</strong> Sa, Rebello Cabral. - Presente. Vasconoellos.<br />

Sabtracqiio : - pela commettf<strong>da</strong> pelo <strong>de</strong>scem-<br />

<strong>de</strong>m8e em girejuizo do asúendcnte ou por<br />

aí%m mo menme pai, ahe e m togair acgRo<br />

criminal.<br />

Nos auios crimes Ja reiago <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, 3.* districto criminal,<br />

i.*' recorrentes Sopé Gue<strong>de</strong>s Pereira <strong>de</strong> Castro a D. Snle<strong>da</strong>dc<br />

<strong>de</strong> Jesnit Nogueira; 2.0 recorrente o min;sterio publico: 4.0<br />

recorrente José Lino Alva Chaves, na quali<strong>da</strong>dt? <strong>de</strong> tutor e<br />

administrador <strong>da</strong> peswa e bens do interdicto conselheiro Felix<br />

Pereira <strong>de</strong> Magalhães; se proferiu o awrdão seguinte*:<br />

Aeeorl'arn rrn conlr-encia os do conselho no supremo tri-<br />

bunal Ce jtlsiip :<br />

Pif~atrn-S. dor ar.;ns que o ri?eoriente José Gue<strong>de</strong>s Peroira<br />

(Ir CasIru fai gronu.kciadi> p:.lo; ~:rirnes <strong>de</strong> carceri? ~ii\'~'Ili,<br />

ronbo i! porte <strong>de</strong> armas prohibi<strong>da</strong>s; e r recorrerite Sule<strong>da</strong>ac <strong>de</strong><br />

Jesos Rogueira coino ciiniptice no crime ~le careare privado, e<br />

tambem pelo crime <strong>da</strong> furto <strong>de</strong> differentos coosas pertencentes<br />

ao iaterdicto o conselheiro Felix Pereira <strong>de</strong> Magalhies ;<br />

Mostra-se mais qne do <strong>de</strong>spacho, que pronunciou os meu-<br />

mos recorrentes, agravaram pùr pebição para a relação <strong>de</strong><br />

<strong>Lisboa</strong>, que no aerartl5o fl. 577 v. os proveu em quanro ao cri-<br />

me <strong>de</strong> iiareere privado, negando-lhes proviiiienioquanto aos ou-<br />

tros crimes ;<br />

Mostra-se finalmente que do referido accordão se inlerpo-<br />

zeram os recursos <strong>de</strong> revisa a R. 581, fl. 34 e %. %i85 pelos<br />

mesmos recorrenles, pelo ministerio publico e pelo querelante<br />

particular ;<br />

Gnsi<strong>de</strong>rantlo que o crime <strong>de</strong> ronbo, por que foi pronun-<br />

ciado r* primeiro recorrente, esLá comprehendído na ilispo?icão<br />

do artigo h38.o do codigo penal, c e punido como furao aggra-<br />

vadq ãppl tçando:se as regras peraes ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando, que nos termos do artigo 431.. n." 9.O do<br />

referido codigo, o, aacçâo criminal por farto não rern logar pelas<br />

sobtracções cnmmotti<strong>da</strong>s pelo <strong>de</strong>seen<strong>de</strong>nte em prejoizo do ascen<strong>de</strong>nte,<br />

ou por affim no mesmo grau, caso em que esti o primeiro<br />

recorrente, por ter casado com ama filha do ioterdicto<br />

conselheiro ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando qnanto ao crime <strong>de</strong> for10 <strong>de</strong> Sole<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Jesus<br />

PJoguaira, qoe esta recorrenle rião subtrahiu fraudulentamente<br />

as consas que se dizem furta<strong>da</strong>s ao mesma interdicto, porque<br />

recebendo-as <strong>da</strong> mão do primeiro recorreate não obrou<br />

com intenqãu criminosa ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando finalinenle quanto ao crime <strong>de</strong> porte <strong>de</strong> armas<br />

prohibi<strong>da</strong>s do primeiro reearrente, que não tinha luar a<br />

querela nos termos do artigo 253.C fj do cotiigo penal ;<br />

Por estes fun<strong>da</strong>mentos e violação <strong>da</strong>s leis cita<strong>da</strong>s conce<strong>de</strong>m<br />

a revista, annullaai o accordào recorrido súmentt. na parte em<br />

que não <strong>de</strong>u provimento aos dois primeiras recorrenh~. e maon<br />

~ que n os ~ anms ~ baixem ~ ~ a relaç5o <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, para qne por<br />

m!!li..rente~ juizes se dB o <strong>de</strong>vido curnprimenio ã tei.<br />

Quanto anr recursos <strong>de</strong> revi3ia fl. 5% e fJ. 585 do ministe-<br />

rili publico, e r~n~relantt!<br />

partieular com relação ao crime <strong>de</strong><br />

carcere privado, negarri a revista por hlta <strong>de</strong>fon<strong>da</strong>menlo legal.<br />

<strong>Lisboa</strong>, i4 <strong>de</strong> ab:il <strong>de</strong> 4877. - Campos Eenriquas, vencido<br />

em tudo, menos aa parte em qiie se oegoa a re~ista ao miniç-<br />

terio publico a qarrelanto particular -Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alves <strong>de</strong><br />

Sá, ivenoidri em todo, ineucrs na parte em que se negou a fevis-<br />

ta ao ministerio iiublieo e quei'clai~te parlicular - Agajlxr, vo-<br />

tei pela oulli<strong>da</strong><strong>de</strong> rle rodo o gimoca:.;n - Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornos -<br />

Aguilar. - Fai presente, Yascoucalloc.<br />

Cplme <strong>de</strong> <strong>de</strong>rimeotee : - r ama clrr~sineaqão<br />

<strong>de</strong>ve fazer-me por O ~(brpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>licto, in<strong>de</strong>peaãenbemente<br />

do exame <strong>de</strong> sani<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

quaoAo por squelic ae *a<strong>de</strong>rem vewifienr<br />

todon os elemaentoe eneeaetalnenite constitotivos<br />

do crime.<br />

Nos autos crimes <strong>da</strong> relação <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, 3.O distrícto criminal,<br />

recorrente Jayme Candido Ferreíra Bo~abino, a~~torisado por<br />

sua mãe, recorrido o oiinistcrio pi~blica, se proferiu o accordào<br />

seguinte :<br />

Accor<strong>da</strong>m em conferencia os do conselhri no supremo tri-<br />

bunal <strong>de</strong> josriça: i:<br />

Visto que, do a:11r1 <strong>de</strong> exame e corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>licto B. %O, feito<br />

em 18 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 4?:i;, na pessoa <strong>de</strong> Jo5o André, Que n5o qoiz<br />

sor parte em juizo, se mostra peta <strong>de</strong>ciarago jul'a<strong>da</strong> dos dois<br />

peritas assistentes e exarnirtadores dos peqneous ferimenlos con-<br />

tosos ahi relatados, como aranlecidm no dia L5 do dito mez, qno<br />

e9 .

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