11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Exeeacês bypotÈlaaaria : - frns<strong>da</strong>~<strong>de</strong>-se oe<br />

csbrrgoe n elta rleiZmxP&en docamenlo<br />

a~r;Reial, <strong>de</strong>vem ser jatgfidl~m pitoce<strong>de</strong>ntes e<br />

p~cvados.<br />

A&.iadicaq&d : - I senntemqn A'erla %a cte prodrazir<br />

todos as eeiua eeelta* ernqoaato n8o<br />

$OP re@ciand(lÓja QÍ~ anamllaba.<br />

Nos autos civeis <strong>da</strong> rela 'o do Piirto (2.6 varaj, recorrente José<br />

Antonio 'Peixeira <strong>de</strong> Ervalho Vaz e Sonsa, recorri<strong>da</strong> a son-<br />

<strong>de</strong>ssa <strong>de</strong> Lagoaça como adrníoisrradora <strong>de</strong> seu filho menor<br />

impubere, se proferia ri acccirdão seguinte:<br />

Amr<strong>da</strong>m os do mselho ao supremo tribnnal <strong>de</strong> jnstiça :<br />

Mostra-se dos autoi que promovendo a coo<strong>de</strong>ssa <strong>de</strong> Lagoay<br />

como administradora <strong>de</strong> seu filho menor ama execução hypntbecaria,<br />

se oppciz o reco-rente com os ~mbãrgos <strong>de</strong> pagamento<br />

1. 3, ncis termos do arligo SI1 .* n: 5: do regulamento<br />

do registo jircdial <strong>de</strong> BR <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1870 ;<br />

Icistra-se mais que pvla seniença 0. 5.3 v., foram jalgados<br />

iwproce<strong>de</strong>ates B u%o provados OS mesmos ernbarzos, e recorvendo-se<br />

para a relacào do Portù, foi a referi<strong>da</strong> Pentenp coofirma<strong>da</strong><br />

pdw accordãòs R, 95 v. r fl. iC5, <strong>de</strong> que se ioterpoe 0 recurso<br />

<strong>de</strong> revista;<br />

.Zonçidt?:nniIn que i): n~nha~gia <strong>de</strong> pa::;ir!ientu sn fu<strong>da</strong>!:i no<br />

cir.~comeato s!:theiiiieo offi~i~i GR fl. 7, do ijual consta qiie nn iiivtlnti'jo<br />

<strong>de</strong> 11,211oriis $61- bllçi: mr:ntii <strong>da</strong> iriiilher rlu r?~~:i:i~r~!nte,<br />

tanibe:ii executa<strong>da</strong>, foi pelo i:ons.+lfio <strong>de</strong> fxmilia rzço:~hecirio o<br />

credito exequendo, e se Ibe <strong>de</strong>u pagacoento com os bens <strong>de</strong> a.<br />

...efl. ...;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que os rekriùos bens foram a praça, e não<br />

achando laoçador fonm adjudicados ao credor pela seutenga 8.<br />

$30 na sua estimação, com consentimento do procurador <strong>da</strong><br />

exeqoealri como consta do termo U. 2% v. ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que a ssntznp <strong>da</strong> sdjudimção hs <strong>de</strong> prcduzir<br />

todos os seus effeitos en1quau.o não for rescindi<strong>da</strong> ou annul.<br />

Ia<strong>da</strong>: e bem assini a!tencendo :i que a exequente ja pagou a<br />

contribu~çau do rg;~so e os fieas se acham inscriptos na matriz<br />

predral em seu nome;<br />

Consi<strong>de</strong>rando fio8lmrnf~ qne os accord5os recorridos não<br />

atten<strong>de</strong>ndc~ nrn doenniento aulkentico ofãcial, offen<strong>de</strong>rarn os<br />

artigos %;ltU.* do eodiga civil e 211.~ n.O 4.0 do regularnanio dá<br />

regisSo predial do 28 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1877;<br />

Por estes hn<strong>da</strong>ineotos conce<strong>da</strong>m a revista, annnllam os aceord2os<br />

recorridos <strong>de</strong> O. . . . e fl. . . ., e man<strong>da</strong>m qr~e os anlos<br />

baixem a mesma relação 61) Porto, para qoe por di8erentes juizes<br />

sli <strong>de</strong> o <strong>de</strong>vido cauiprimento a lei.<br />

<strong>Lisboa</strong>, %O <strong>de</strong> mau$ <strong>de</strong> t87i. - Campos Hentigues, venci-<br />

do - Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alves <strong>de</strong> Sa - R Cabral -Tem voto do eon-<br />

seibeiro Oliveira, e voto vencido do conselheiro viseon<strong>de</strong> <strong>de</strong> 6ea-<br />

bra, Campos Benriqnes. - Foi presente, Sequeira Pinto.<br />

Nos autos crimes <strong>da</strong> relação <strong>da</strong> Porto, comarcs <strong>da</strong> Gaimarães,<br />

reeorrente o miaislerio publico, rqrrido hntcinio ]os6 Ber-<br />

nardino, se proferiu o açcordão seguinte:<br />

Acrar<strong>da</strong>m em conferencia os do maselho no supremo tribunal<br />

<strong>de</strong> justiça :-<br />

Q- sendo o ri3n Antonio Josb Bernaràino querelado, pronnociado<br />

e aceusado pelo crime <strong>de</strong> roubo superior a 3414000<br />

reis, com arrombamento inlerior oa casa <strong>de</strong> Gaspar Antonio M-<br />

QeS Ribeiro, <strong>de</strong> quem era criado, por offeensa dos artigos 437.0 e<br />

&h%.* 8 2.' bo codigcr penal e do arligo 8.' <strong>da</strong> lei <strong>de</strong> I fie ii!ll.o<br />

<strong>de</strong> 48 'i, foi a 6nd julgado caili intervençk do,jpry a $. IJ;! e<br />

cou<strong>de</strong>mnado na sentenp 0.97 v., na pena <strong>de</strong> pnsao maiur cellular<br />

por tres annris e na alternativa, emqnanto não estiver eslabeit.ci:idi~<br />

o syslewa <strong>de</strong> prisùer- cellolareq na pena <strong>de</strong> pris5o<br />

maior, com trabalho por espaqo <strong>de</strong> cinco aonos, sondo porcim<br />

eidsa<strong>da</strong>s estas penas, em i.ci:ai:F.o (Te appclld~iin jnterposlã pelo<br />

uinisteria publicfi rio acconllu f1. :16, a primeira a cimo rtniios<br />

o a segun<strong>da</strong> a no'rr., Tie cuja .:cicisRo u ministerio pob:icO inlerpoz<br />

recurso <strong>de</strong> revista a fl. :$:i v.;<br />

E eonçi<strong>de</strong>rando que o artrgo 437.0 do codipo penal invocado,<br />

pune o crime <strong>de</strong> roubo com a pena <strong>de</strong> prisão maior temporaria<br />

com trabalho, a que, segundo o syskma <strong>da</strong> reforma penal<br />

estabeleci<strong>da</strong> na lei <strong>de</strong> i <strong>de</strong> jrilbo <strong>de</strong> 1867, ?ligo 8.0 e 64.5 correspon<strong>de</strong><br />

a pena <strong>de</strong> dois a oito annoa <strong>de</strong> prisão maior cellul~r.;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que a emquanto não bourerem estabelecimentos<br />

proprios para os Babalhos dos presos, a prisão cum trabalho<br />

sera subslitni<strong>da</strong> pelo segrerlo aggravaào i, segnndo a<br />

prescriygo e nos lermos do artigo 99.0 do eodigo penal ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que, comquanto no capitulo 3.9 titulo 2.' do<br />

<strong>de</strong>.eret0 <strong>de</strong> 14, <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 4875, que contem r. regulamenlo<br />

provisorio <strong>da</strong>s ca<strong>de</strong>ias, se regulasse o trabalho vo~untario dos<br />

presos <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>s ca<strong>de</strong>ias mrn inleresse papa efles, não se dispoz<br />

o modo do Irabalho forçado, nem se <strong>de</strong>clarou que nas ca<strong>de</strong>ias<br />

civis <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong> e Porto exi$kKi j& os es~beleeimeiitos precisos<br />

para n irabathu ubrigalririo dos presos conddmado~. e<br />

taoto que no artigo 27.O se <strong>de</strong>ixou bso <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>me <strong>de</strong> isstrucçõeç<br />

que ain<strong>da</strong> ako ee publicaram ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando assim, que a pena <strong>de</strong> prisão wm trabalho

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!