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P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

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Preserkpqkc~ eiu cnnara er3tiaiiliat : - não n in-<br />

eaerevem moai rrakus para siia lamlirarncr,<br />

mas sim os AGIOS pn~a a aceulrsqiis do aka<br />

como ariaenatc, ao CRRO <strong>de</strong> mão se ter pedido<br />

retilhar a in* p~lteho sare ãieis mezeia <strong>de</strong>paia<br />

<strong>da</strong> prouaucin.<br />

Nos autos crimes <strong>da</strong> rela@o <strong>de</strong> Linmei& dsspa~b0<br />

<strong>de</strong> que retlu*reu iiltc?rpor, e iulerpoz a fl. m, aggravo <strong>de</strong><br />

petição para a relaçao. .<br />

Na ptiqàu ilt .?,gravo, ex-0. 65, eapoz O.? motivos por que<br />

lhe parecia i~<strong>de</strong>i~i<strong>da</strong>~naoti: adriiitti<strong>da</strong> a querela, risios os artigos<br />

888.0 e i:." <strong>da</strong> nuu;asirna ref~rrna jndiciaria; e finalniente<br />

que jure srae iajuria admitti<strong>da</strong> a querela t! a yrooiirici:i, u processo<br />

<strong>de</strong> accusacao estava ertincto fie10 artigo 433." 8 2.O do todigo<br />

penal.<br />

No accordão, fl. 92, v. negou-se provimt?nto, e A d'eHe que<br />

em tempo foi interposto e jeguido este recurso.<br />

E considrraniln que o cila<strong>da</strong> artigo 1.23.O do codlgri penal<br />

diz texlaairnente no 8 2.0 :<br />

Todo o proecsso crimiual a que se nau <strong>de</strong>r seguimento<br />

fia extiueto passados iiez aonus, <strong>de</strong>pois do dia em que teve 10-<br />

gar o ultimo acto. 3<br />

Consi<strong>de</strong>rando que a lei do pri>c~sso criminal então, como<br />

agora, vigente, <strong>de</strong>clara expiicitaoiente ao artigo 1:eii.g <strong>da</strong> novissima<br />

reforma jodiciaria, que nus casos em que não river logar<br />

a raliRca$io, e durantea suspr;nsão d'alla, que ora dura, comeph<br />

a correr <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> pronuncia o praso para a yrescri-<br />

p@o, se aio tiver sido interrompido por algum acio <strong>de</strong> accnsa-<br />

@o;<br />

Co~si<strong>de</strong>ranùo que os actos do processo criniinat accasatorio,<br />

Bepois <strong>da</strong> pronuncia, não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m do arbilrto dos empre.<br />

gados judiciaes, qnaasquer que elles sejam, mas <strong>da</strong> lei qos ns<br />

<strong>de</strong>termina, a que nenhuma ba que dB esse earicrer As colas<br />

msqinses qn% elles escrevem nos autos para sua lembrança, e<br />

na<strong>da</strong> mais ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente, para o caso <strong>de</strong> se não<br />

po<strong>de</strong>r realisar a priao dos r6nu nos seis meees <strong>de</strong>pois <strong>da</strong> pronnucia,<br />

existe o <strong>de</strong>crete <strong>de</strong> 18 di? fevereiro <strong>de</strong> 1847, que 15 lei<br />

vigenle, <strong>de</strong>clarando no artigo 2.0 e seos $8 quaes são o~ primeiros<br />

actos do processo a segoir, s que sao aqaelles que po<strong>de</strong>m<br />

interromper a prescripção do processo criminal, e não as cotas<br />

marginaes dos escrivães, ou <strong>de</strong> outros funccionarias judiciaes,<br />

qua não 5'20 meio <strong>de</strong> illndir as leis regnladoras <strong>da</strong> importantissima<br />

materia <strong>da</strong>s prescripçõe~ no processo criminal, e <strong>de</strong> innlilisar<br />

as soas disposições ;<br />

Consirlerando rlne <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> pronuncia <strong>da</strong> recorreu-<br />

.le, 48 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 18.58, e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a <strong>da</strong> entrega dos man<strong>da</strong>dos<br />

para a prisão d'elle em 22 do mesmo mez e aono alb a realisaçáo<br />

<strong>da</strong> sua prisão, eni 15 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1877, <strong>de</strong>correram 850<br />

- ró <strong>de</strong>z anoos, mas quasi u dobra do praso legal para a extincção<br />

do proezas0 pela pi'escripqão, sem que em todo esse largo espaço<br />

<strong>de</strong> tempo ru Gzesse USO dos ineios <strong>de</strong>terioinaiius ua lei;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que, em circumftanciss taas, corre aos tribnuaes<br />

judiciaes a obriga~5o <strong>de</strong> appficar &eiosamanie a preserip$o,<br />

cunforme <strong>de</strong>termina a lei do procwo no artio i:%01.*<br />

<strong>da</strong> novissima reforma judieiaria :<br />

Portanto, conce<strong>de</strong>ndo a revisia, a jntgando <strong>de</strong>finitivamente<br />

sobre ternios e formali<strong>da</strong><strong>de</strong>s do processo em execuçãu do artigo<br />

2.qa lei <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> i81.3. <strong>de</strong>claram ertincb pala<br />

prescrip~ão u prueedinreiilo ~riiriiual con2;iaute d'esres autos<br />

coniia o recorrente, que <strong>de</strong>ve ser posto em liber<strong>da</strong><strong>de</strong>, Se por<br />

al não estiver praso, baixandii por isso s processo L primeira<br />

insbancia, e annuliado o accurdão recorrido, fl. 9% v.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 18 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> i877. -Oliveira. - Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornos<br />

- Agailar. - Teai voto dos snrs. conselheiros R~beliu Cabrril<br />

e lenews - Oliveira. - Presenre, Vasconcellos.<br />

I<br />

(D. & G. n.* 120 <strong>de</strong> 1877).

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