11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

carso incompetente ; por isso que, <strong>de</strong>terminando expressamente<br />

o artigo 335." 8 5.0 <strong>da</strong> novissima reforma jndiciaria qne <strong>da</strong>s<br />

sentenças, que jnlgararn prova<strong>da</strong>s, on não prova<strong>da</strong>s, as habilita@~~,<br />

sendo proferi<strong>da</strong>s ern processo separado do principal, por<br />

este se achar em app~llação ou em revista, compete apgravo <strong>de</strong><br />

petição ou <strong>de</strong> ínçtrumenlo, é evi<strong>de</strong>nte que na <strong>de</strong>cisão do aecor-<br />

dão fl. 18% v. o'esre ponto nlo ha offt~nsa <strong>da</strong> lei, mas cumpri-<br />

mento fiel, e exacta applicaç50 <strong>da</strong>s suas dispusi$ões aos termos<br />

<strong>da</strong> cansa;<br />

Quan!o, porhm, a segun<strong>da</strong> parte do mesmo accordiio, em<br />

qoe os jn~zes emen<strong>da</strong>ram e revogaram em conferencia, por<br />

maioria <strong>de</strong> votos, a sentença appella<strong>da</strong>, a ti. 136 v., fon<strong>da</strong>ndo-<br />

se na facul<strong>da</strong><strong>de</strong> que a lei conce<strong>de</strong> as relap5es no artigo 718.O<br />

4.' <strong>da</strong> novissima reforma jodiciaria, que é assim concebido :<br />

t Se o <strong>de</strong>spacho, <strong>de</strong> que se appellou, não fbr caso <strong>de</strong> appelfação,<br />

mas tiver sido <strong>da</strong>do eonbra direito, po<strong>de</strong>ri ser em conferencia<br />

emen<strong>da</strong>do por tres votos conformes i, conce<strong>de</strong>m a revista por<br />

nnlli<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> processo, na conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> lei <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> <strong>da</strong>em-<br />

bro <strong>de</strong> I8L3, arligo 1.'; porquanto, a50 se tratando <strong>de</strong> um <strong>de</strong>s-<br />

pacho, oa <strong>de</strong> orna simples iaterlocutoria, <strong>de</strong> que se appelIon<br />

contra a disposição terminante do artigo 328.8~ 5.0 <strong>da</strong> reforma,<br />

pie é o cmo mcepchd do grtigo 7i8,0 5 4.O <strong>da</strong> reforma, mas<br />

<strong>de</strong> uma sentença <strong>de</strong>finitiva, proferi<strong>da</strong> sobre os artigos <strong>de</strong> habi-<br />

lita*~ fl. 8, contestados a 8. 18, e. a vista <strong>da</strong>s provas produzi-<br />

<strong>da</strong>s pelas partes, a que a lei tem estabelecido um recurso espe-<br />

cial no artigo 3450 $ 5.0 <strong>da</strong> reforma ; é manifesto que. ain<strong>da</strong><br />

qnando a babilitaçao tivesse sido meaos bem julga<strong>da</strong> pelo juiz<br />

<strong>da</strong> 1.0 inslancia, a relaçia nio podia emen<strong>da</strong>r e revogar a sen-<br />

tença, que a julgou, pelo modo por que o fez, que B diflerente do<br />

caso para que legisla o artigo 7f8p 8 k.0;<br />

E porque ao supremo tribunal <strong>de</strong> justiça compete conhecer<br />

nos recursos <strong>de</strong> revi~to, alem <strong>da</strong>s nulli<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> sentença, <strong>da</strong>s<br />

do processo, e julgar <strong>de</strong>finilivarneore sobre os termos e formali-<br />

<strong>da</strong><strong>de</strong>s d'este, na eo'oforrni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> lei <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

48-3, artigos #.O, I 0 6.; annullam e <strong>de</strong>claram sem effeito a <strong>de</strong>-<br />

cisao <strong>da</strong> segun<strong>da</strong> porte do aecurdão fi 142 v., quanto i emen<strong>da</strong><br />

<strong>da</strong> sentenp, fl. 138, <strong>da</strong> 4.' inslancia, que bavia transitado em<br />

julgado, e tudo o mais que d'áhi em diante se processou e jul-<br />

gou nos autos; e man<strong>da</strong>m que eslee se remettam a refaqão do<br />

Porlo, d'on<strong>de</strong> vieram, para ahi se seguirem os termos que <strong>de</strong><br />

direito forem.<br />

<strong>Lisboa</strong>, h. <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1876. -Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alves <strong>de</strong> S8 -<br />

Agniiar - Campos Benriques.<br />

fD. do G. ri.O 270 & 1876).<br />

Eetiupt-o sloleoto : - pnm se p~oee<strong>de</strong>r par este<br />

orime, wfu<strong>da</strong> que R qneixu)~~~ seja MILZOP <strong>de</strong><br />

P7 aiiuos, basta i sfmplee qneixa rra ptiritlclpn~ão<br />

ia juadça, Jm<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemea~a do<br />

qr~erela,<br />

Nos autos crimes <strong>da</strong> rela~áo do Porto, comarca <strong>da</strong> Pesqueira,<br />

recorrenle o ministerio publico, recorrido hngnsto Jorge Cor*<br />

rha Galiota, se prafcrin o accordão seguinte:<br />

Aecor<strong>da</strong>rn em ciinferrncia os do conselho no supremo tri.<br />

bunal <strong>de</strong> justiça, etc.<br />

Que lendo $ido instaurado este processo pelo ministerio pnblico,<br />

em consequeneia <strong>da</strong> queixa, fl. 3, <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo pae <strong>da</strong> eatupra<strong>da</strong><br />

Maria Candi<strong>da</strong>, menor <strong>de</strong> vinte o um aonos, e maior <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zmete, com a cii'cuiri-taucia <strong>de</strong> violencia, <strong>de</strong>n o re~nltado <strong>de</strong><br />

ser pronunciado o ec1upradc.t Augusto Jorge CorrBa Galiota;<br />

Ma~tram os autos que, Iaoqa<strong>da</strong> a pronuneia, o gaeixoso e<br />

sua filha <strong>de</strong>sistiram <strong>da</strong> qneixa [ielo termo <strong>de</strong> tl. 84;<br />

Mostra-~e mais que: em segui<strong>da</strong>, promnveo o ministerio pohlico<br />

que se proce<strong>de</strong>sse nc~s termos <strong>da</strong> accusação ate final ;<br />

Mostra-%, finaim~ntr. que o juiz <strong>da</strong> 1.' in~lancia in<strong>de</strong>ferira<br />

aquella promoçãci, e @IR, appellando o ministerio publico d'esta<br />

<strong>de</strong>spacho pelo aecordão aa relaflo do Pu~lo, íi. v., tara o<br />

mesrno confirmado ;<br />

Mas, attea<strong>de</strong>ndo a que B contrario h lei o lon<strong>da</strong>menio, pelo<br />

qual o <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> 8. 38 e aceordáo fl 54 v., restringindo a<br />

dísposiç50 do artigo 399: do eodipo penal, contra a sígdificação<br />

titterai e ob~ia <strong>da</strong>s suas palavras, e cvntra o seu sentido legal,<br />

julgaram improce<strong>de</strong>nte o processo em coneepuancia <strong>da</strong> <strong>de</strong>sistenoia<br />

<strong>da</strong> offendi<strong>da</strong>; porqoanlo, para, na bppothese dos anlos,<br />

ter logar a acçán ua justiça baslava a simpks <strong>de</strong>claraçào ou <strong>de</strong>nunciaçân<br />

do crime leito pela pessoa offrndi<strong>da</strong>, ain<strong>da</strong> não qnerendo<br />

querelar, como 6 espresso no arliga 896.0 <strong>da</strong> novissiata<br />

reforma jndiciaria ;<br />

Atten<strong>de</strong>ndo a qne na mesma reforma judiciaria, assim como<br />

nas leis anteriores, se tnrnarn as palavras t qneixa e qneixar*,<br />

no seu sentido penerico, e se di6tingoem expressamenie<br />

<strong>de</strong> r querela R ; <strong>de</strong> modo que, para pbr em acçso a justiça, bastante<br />

a simples queixa <strong>da</strong> offendi<strong>da</strong>, como sempre foi praticado<br />

pelos tribnaaes do reino, é ev~<strong>de</strong>nre que o disposto no artigo<br />

399P do codigo penal, concor<strong>da</strong>ndo exactamente n'este ponto<br />

corn as mesmas leis e inlelligencia que conslaBternente se lhes<br />

tem-<strong>da</strong>do, não podia haver a menor duvi<strong>da</strong> sobre a sua applieaqao<br />

:<br />

Por estes fun<strong>da</strong>mentos conce<strong>de</strong>m a revista, e, jalgando <strong>de</strong>fioit'rvaCnente<br />

sobre termns e formali<strong>da</strong><strong>de</strong>s do processo, conforme<br />

a Iei <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>rembro <strong>de</strong> iRk3, artigo 3.l ann~llam lodo<br />

O processado e julgado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> R. 38, inclus~vaniente, e man<strong>da</strong>m<br />

r

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!