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P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

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378 recem~es ne sb~m~fi<br />

Aecor<strong>da</strong>m em conferencia os do &selho ao supremo tribunal<br />

<strong>de</strong> justiça, etc. :<br />

Que tomam oonhecimanto do presente conflicto <strong>de</strong> jnrisdic-<br />

@o, levantado entre o juiz <strong>de</strong> direito <strong>da</strong> %.* vara <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, e o<br />

<strong>da</strong> comarca <strong>de</strong> Ponla Delga<strong>da</strong>, por se terem ambos <strong>de</strong>clarado<br />

competentes para inventariar os bens, que ficaram por fallecimento<br />

<strong>de</strong> Joasoim Antonio Rebello, primeiro marido <strong>da</strong> recorrente.<br />

a spaI-veiu a jaizo, a 0.1, requerer a <strong>de</strong>cisão do dito<br />

eondii-10, aaotorisa<strong>da</strong> por seu segnndo marido, Josb Daníel <strong>da</strong><br />

Silva Pereira Tavares ;<br />

E consi<strong>de</strong>rando que a <strong>de</strong>cisão do eonflicto 6 <strong>da</strong> cornpstencia<br />

d'este sapremo tribunal <strong>de</strong> justiça, julgando em primeira e nltima<br />

instancia, por ser entre auctori<strong>da</strong><strong>de</strong>s jadiciaes do districio<br />

<strong>de</strong> diversas rela -es, nos termos dos artigos 20.0 n.* 8.e e 817.<strong>da</strong><br />

norissima regma jndiciana, com refereneia ao artigo 7L3.'<br />

<strong>da</strong> mesma ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando qne o ministerio publico foi anvi<strong>da</strong>, e respon<strong>de</strong>u<br />

a 8. f13 v. ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando qoe o processo esta su~eiehlemente instrnido<br />

com os docnme~tas, que n'atle se acham, e que <strong>da</strong> sentença<br />

8. 31. v. do jniz <strong>da</strong> 2: vara d'esta ci<strong>da</strong><strong>de</strong>, e <strong>da</strong> do jniz <strong>de</strong> Ponta<br />

Delga<strong>da</strong> fi. 88, constam as rasões, por que ca<strong>da</strong> nm d'elles julga<br />

uimpetente o seu respeetiro juizo, para ahi proseguir o inventario,<br />

tendo-se instaurado o <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong> em 94 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1876,<br />

poum <strong>de</strong>pois do fallecimento do invenhriado, qn8 teve logar em<br />

juntiti do mesmo anuo, e o <strong>de</strong> Ponla Delga<strong>da</strong> em 9% <strong>de</strong> maio <strong>de</strong><br />

4.Kii. nove mezes <strong>de</strong>pois;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que, segundo o codigo civil, artigo 9:009? a<br />

herança abre-se pela morte do seu anctor, e qne a primeira re gra <strong>de</strong> eompetencia do juizo e a do <strong>da</strong>rnieilio do finado, se elle<br />

o tinha, 5 4.0 do mesmo artigo;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que os documentos mostram qoe o inventariado<br />

era domiciliado em <strong>Lisboa</strong>? aon<strong>de</strong> tinha resr<strong>de</strong>ncia perma- .<br />

nente, e aon<strong>de</strong> exercia os direitos, e satisfazia os encargos, proprios<br />

do domicilio, sendo recenseado como eleitor e como jurado<br />

;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que a recorrente, sua viuva, 6 meeira no casal,<br />

tendo casado segundo o costume do reino, nsnfrnctuaria <strong>da</strong><br />

mea@o do fallecido, e cabep <strong>de</strong> casal, tendo prestado o respectivo<br />

Juramento do inventario <strong>de</strong> maiores, que reqnereu, e a que<br />

se proce<strong>de</strong>n na 2: vara, no dia 28 do mez <strong>de</strong> agosto, muito aotes<br />

<strong>de</strong> ter começado o inventario em Ponta Delga<strong>da</strong> ;<br />

Porknto, e em vista <strong>da</strong>s rasões expostas, resolrem n'esta<br />

conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> o conflicto, <strong>de</strong> que se trata, <strong>de</strong>clarando com[~elente<br />

nnicamente o juizo <strong>da</strong> 8: vara <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong> para o inventario dos<br />

bens, que ficaram por fallecimento <strong>de</strong> Joaqnlm Antonio Rehello.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 18 dir novembro <strong>de</strong> 1876 - Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alves <strong>de</strong><br />

Si - Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seabra - Campas Renriqoes - Menezes -<br />

Tem voto do conselheiro Pereira Leite, Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> AIves <strong>de</strong> Sa.<br />

Fni presente, Seqneira Pinto.<br />

(D. do 6. R.* 27i & 1876).<br />

Pianpr coa cansa crfmfnal : -ao <strong>de</strong>cfdlr o rggravo<br />

qnamto ri e#la mão pódc a ~elaqho alLersr<br />

a elriasil%capho do crime irejta na <strong>de</strong>spaebo<br />

<strong>de</strong> prannncln, nem tomair reaolngãc<br />

dmerente a respetto <strong>de</strong> rbam qne se acham<br />

nas mesmas alreoms<strong>da</strong>ncias.<br />

Nos an'los crimes <strong>da</strong> relação do Porto (Re~en<strong>de</strong>), em que são<br />

1." recorrentes os bacliareis José Pareira Pinto dos Santos e<br />

Jose Joaquim Pinto <strong>da</strong> Fonseea e %.* recorrente o rninisterio<br />

pablico, se proferiu o accordão seguinte :<br />

Accor<strong>da</strong>m em conferencia os do conielho rio sapremo [rihnnal<br />

<strong>da</strong> justica, etc. :<br />

Porquanto, vistos os autos, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> aberto o qae n'elles<br />

estava fechado e lacrado, se mosrra :<br />

1.0 Ter o ministerio publico querelado contra os I.* recorrentes<br />

o bacharel Jose Pereira Pinto dos Santos e Josb Joaquim<br />

Pinto <strong>da</strong> Fonseca (que tambem se diz bacharel, não o seod~,<br />

porque assim se disse na petição <strong>de</strong> revis2a 0. 1381, e conlra<br />

mairos mais, por ataque e offensas corporaes contra o bacharel<br />

Albino Anpusto Gue<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Nello, quando como administrador<br />

do conctnlhir <strong>de</strong> Rezen<strong>de</strong> se achava em exercicio <strong>de</strong> soas fnn~ @e$, a 2u <strong>de</strong> novemhro <strong>da</strong> 187.5, na feira <strong>de</strong> Vinbós, fregnezia<br />

<strong>da</strong> Rezend~., com 08ensa do codigo penal, artigos 181.0 e 1B3.9 e<br />

05 2.0 e 3.O, e <strong>da</strong> Iei <strong>de</strong> I <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1867, artigos h.* e 9.0, fan-<br />

<strong>da</strong>ndo-se para isso nos aafos <strong>de</strong> exame e eorpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>licto directo<br />

e Mirecto a que se tinha procedido;<br />

%.a Terem sido pronunciados a livramento com prisão os<br />

Ires bachateis fosb Pereira Pinlo dos Santos, Hannel Cardoso<br />

<strong>de</strong>.Se ueira Barbedo e Angaslo <strong>de</strong> Sonsa Pinto, e mais Jose loa-<br />

108!P~n~ <strong>da</strong> Fonseca e Luiz <strong>de</strong> Mattos, como anctures <strong>da</strong>s oIensas<br />

corporaes feitas ao dito administrador, como tal, no exercicio<br />

on por oecasião <strong>da</strong>? soas fun~@ss adminislrativas, no dia<br />

e na feira que fora ja indica<strong>da</strong>, por ser crime pnnivel pelo ccp.<br />

digo penal, artigo 183.@, 8 t.O, e pela lei <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 117 nos artigos paralielos, e sem admissio <strong>de</strong> fiaoça, fx a r,!hibir<br />

o artigo 3.0 n.' 6.0 do <strong>de</strong>creln <strong>de</strong> 10 3e <strong>de</strong>zembro e i85<br />

3: Requererem os ditos cinco pronaociados Banw para se<br />

livrarem sottos, e iiggravarom <strong>de</strong> instrnrn~nto~ do <strong>de</strong>spacho <strong>da</strong><br />

sua rlenegação, para a relaqãci do Purlo, por rr

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