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P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

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<strong>de</strong> fárma que, se o recorrido fosse ci<strong>da</strong>dão portagnez no gozo<br />

<strong>de</strong> todos os dirsiios civis e pditicos, não podia intentar o procedimento<br />

criminal com ft~n<strong>da</strong>rneoto em contrahc~ões d<strong>de</strong> cousas<br />

que eçrào fora do eornmerdo livre e licito em Poringal;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que o artigo '1.' do tratado entre Portagal e<br />

França, egoiparaodo, quanto ao commercio tr indnsiria iicita, os<br />

srtbditos <strong>da</strong>s <strong>da</strong>as nações, não confere em parte nenhlzma aos<br />

portugumes o privilegio <strong>de</strong> exercerem em França uma in<strong>da</strong>eiria,<br />

ou commercio illioilo, em contravenção <strong>da</strong>s leis e regolamentos<br />

sanitarios francezes, objecto que mereceu sempre nas<br />

nacoes civiiisa<strong>da</strong>s a maxirna ai.ten@o dos respectivos gorernos,<br />

e nem vice-versa se cooce<strong>de</strong>u aos francezes o exercieio <strong>de</strong> tão<br />

eã~raordinario privilegio em Portugal :<br />

Portanto, conce<strong>de</strong>niio a revista nos termos <strong>da</strong> lei <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 18'+3, artigos 1.: 2.q e 6." julgam <strong>de</strong>finiiivãmente<br />

niillo todo o proc,essado, e julgado <strong>de</strong>stes autos, salvos os doca.<br />

msntoq e man<strong>da</strong>m qria baixem ao joize <strong>da</strong> I:iastancia para os<br />

effeitos legaes.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 18 do fevereiro <strong>de</strong> 1876. -0Iíveira -Hebelln Cabral<br />

- ~enezes - Sá Vcirgar. - - Tem voto do snr. eonselheiru<br />

Aguilar, Oliveira.<br />

(D. do G. ao 63 <strong>de</strong> i876).<br />

Petlqão a'aggravo : - n5s sedo eampeteatemeaiifo<br />

assiganrlr, ~ 8 se 0 <strong>de</strong>ve tomar cenbeatmeato<br />

S'esse recnrrro.<br />

Nos autos crimes <strong>de</strong> agravo <strong>de</strong> petição, em que é aggravante<br />

Emilio Augusto Yontever<strong>da</strong>, e aggravado Luiz Aogusw, se<br />

proferia 6 accordào seguinte :<br />

Accor<strong>da</strong>m ern conkrencia os dc conselho no supremo !ribnnat<br />

<strong>de</strong> justiça, etc.<br />

Que não tomam cooheeimento do presente aggraro <strong>de</strong> petição,<br />

interposto do accordào fl, 18, nos termos do artigo 2.' R<br />

unico <strong>da</strong> lei 2.1 <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> i843, por isso que, vindo<br />

a petição fl. 2 sem ser assignaila pelo advogado conelituido nos<br />

aulos, e não trazendo assigaatura alguma, ou seja <strong>de</strong> outro advogado,<br />

Ou <strong>de</strong> procnriulor, ou <strong>da</strong> parte, on <strong>de</strong> pessoa que por<br />

qoalqaer titulo se dissesse seu represeolanle, 6 evi<strong>de</strong>iib que<br />

n'astas circurnstancias é inadmissive) em juizo, e que ù'ella não<br />

pó<strong>de</strong> conhecer-se sem o8ensa directa dos artigos <strong>da</strong> ntiviusirna<br />

reforma judicial 674.0 5 5.9, 675.7 7hh.o $ 747.O e 119t:,<br />

wmbinados com a lei <strong>de</strong> i1 <strong>de</strong> juiho <strong>de</strong> 1869, artigos '2.0 e 3:<br />

<strong>da</strong> lei 2 .~ <strong>de</strong> t9 <strong>da</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1843, e artigo 118.0 do titulam<br />

- disposi@u geraes -<strong>da</strong> labella dos emolumentos e salarios<br />

jndiciaes, apprciva<strong>da</strong> pelã lei <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> janho <strong>da</strong> I H&, em harmo-<br />

nia com ignal disposiçáo <strong>da</strong>s prece<strong>de</strong>ntes tabelfas <strong>de</strong> &i <strong>da</strong> maio<br />

<strong>da</strong> iai, 11 <strong>de</strong> 'unho <strong>de</strong> i844 i% <strong>de</strong> margo <strong>de</strong> 4845 e 96 <strong>de</strong> no-<br />

vembro <strong>de</strong> i8kd.<br />

E este foi sempre o direito positivo do reino, consignado<br />

expre.samenle na or<strong>de</strong>napiio, livro I, tilnlo VI, 5 I$.*, <strong>de</strong>riva<strong>da</strong><br />

do tadiga Mannelino, livro r, titulo IV, 5 15.q ampliado e <strong>de</strong>sen-<br />

volvido por differentes assentos <strong>da</strong> mtincla casa do ~~ppIic@o,<br />

ta& como o do 2 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1654 fooie do artigo 721 .*, g 3.0 <strong>da</strong><br />

novissima reforma jndiciaria, o qual prohibin aos escrivàes acei-<br />

tar Ieibs com razões, embargos, srtigos, ou cotas sem assigna-<br />

tura <strong>de</strong> advogado, o <strong>de</strong> 96 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 16712, que exigiu a assi-<br />

gnatura do advogado com o nome % sobreaome, pena <strong>da</strong> se não<br />

<strong>de</strong>ferir as peti~õm, sendo <strong>de</strong> outra fórma do mesmo modo qne<br />

o exige a reforma judiciaríx rra especie do artigo 7b7.0, o <strong>de</strong> If<br />

<strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1658, o dds 4L <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1685 e ouiros, direi-<br />

to emfim qae tem sido constante e íoaltsravelrnente segoido no<br />

fbro <strong>de</strong>s<strong>de</strong> aotiquissimos tempos, segun<strong>da</strong> attoslam os nossos<br />

praxiçtas, e é matoria incontzstavel.<br />

Portanto, na fbrma já <strong>de</strong>ctara<strong>da</strong>, e pesos fun<strong>da</strong>meatos ex-<br />

postos, não conhecem d o presente aggravo, e man<strong>da</strong>m qne o<br />

processo baixe á relaçao <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, d'ou<strong>de</strong> veio, para o fim e ef-<br />

feitos qae dz dirpito forem.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 28 <strong>de</strong> março. do 1876. - Vi~iscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> AIves <strong>de</strong> $A -<br />

Agtiilar - Campos Renriqiies.<br />

(D. do G, :.O 75 <strong>de</strong> 1876).<br />

cspeeifiear-se o etnaae, eom os ~lerneiitos<br />

esseraciniir~e~~re<br />

trscuaitritloass d'cb1c a? cfr-<br />

Nos autos crimes <strong>da</strong> relapão do Porto, comarca <strong>de</strong> Valle Passos,<br />

recorrente o miaislerio pulilicri, recurridus Ftanci~co ]Bar tholu<br />

Tourgo e Olivia Cado~ço, se proferiu o accordào seguinte :<br />

Accor<strong>da</strong>m em conferencia 0% do conselho no supremo tribunal<br />

<strong>de</strong> justiça :<br />

vistos e examinados os atiros, mostra-se, goe tendo o recorrem<br />

querelado contra os recorridos, como mctores oon eumplzc&<br />

do crime <strong>de</strong> roubo, commetiido com arrombamealo exterior<br />

e interior, <strong>de</strong> noite, e em casa babih<strong>da</strong> <strong>de</strong> Carlota Rosa, sendo<br />

os objectos roubados, achados e apprebendidos no dia immediato<br />

em casa do 4.0 recorrido, earaliados etn 2?$860 reis, bram<br />

os mesmos recorridos pronunciados corno auctoras do dito roabo,<br />

dizendo-se offendidos e applicaveis os artigos 632.0 n.* sV0,<br />

k34.* n.O 3.0, e 182.* e. 8 1.' do C~~IIW penal, e o artigo 8.0 <strong>da</strong><br />

carta <strong>da</strong> lei do 1.O <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> :%i4

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