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P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

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oraves par:& com a~ pessws, seráo as penas attenua<strong>da</strong>s liela aia-<br />

Insira seguinte r :<br />

Fica sendo maniksio, em vista <strong>da</strong>s respostas do jiiry, qne<br />

não havendo panch, ~~bru.$ ~.io~hcias graaes, o artigo<br />

370.0, eumo causa <strong>de</strong> atleriuapo no crime <strong>de</strong> qae se trata, foi<br />

in<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente invocado, c erra<strong>da</strong>nienle applicado :<br />

Coocedzni portanto a revista, aos termos e pelos fon<strong>da</strong>mentns<br />

expostos; annullam o accordãa rouirridn tl. 91 ; e iaan<strong>da</strong>m<br />

voltar o feito a relaçào <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, d'iinrle veio, para <strong>de</strong> novo. se<br />

fazer a <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> appkicnção <strong>da</strong> lei, por outro5 juizas, ao facto JUIgado<br />

pelo jury, <strong>da</strong>ndo-se assim cumprimento exatto a mesma<br />

les.<br />

<strong>Lisboa</strong>, L4 <strong>de</strong> agoslu fie 1877. -Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alves <strong>de</strong> Sa<br />

- Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornos - Agoilar - Oliveira - Yenezes. - Fui<br />

presente, Sequeira Pinto.<br />

Competemeia : - n <strong>da</strong> causa dlstrlbalãir mu<strong>de</strong>s<br />

dr vlgeocia drt codigo ao proeemso tivil,<br />

mas em qae as eitripiíes ne fizeram <strong>de</strong>pois<br />

d'ewta, e rcpnla<strong>da</strong> pelo mesmo cod5ga : -<br />

nas qriestòes @abre etln po<strong>de</strong> recorrer-se<br />

para O mupremo tribantrl <strong>de</strong> <strong>da</strong>stiça, qoakquer<br />

qae seja a vsko~ ia cansa.<br />

Nos antos civeis <strong>de</strong> agfrravn <strong>de</strong> petiqão, vindos <strong>da</strong> relação <strong>de</strong><br />

<strong>Lisboa</strong>, aggrasantes D. Eirrlru<strong>de</strong>s Paria Barreiras e OarroP,<br />

aggravaùa Carolina <strong>de</strong> Jesus, viuva, se proferiu o segointe<br />

accordão :<br />

Acwr<strong>da</strong>ni em criuferencis os: ùn conselho no supremo tri-<br />

bnnal <strong>de</strong> justira :<br />

Por quanin se mostra ex-O. 7 v., que sendo s acção <strong>de</strong> in-<br />

vestipaçãa <strong>de</strong> patern~<strong>da</strong>ile illegit~ma reqoari<strong>da</strong> peta aggravadn<br />

Carolina <strong>de</strong> Jesus, como represenaate <strong>de</strong> seus dois filhos nieuo-<br />

res, contra os aggrayanles. cujas cita$Ees pediu ao jnizPimentel<br />

<strong>da</strong> comarca <strong>de</strong> Lishoa pari <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> feitas e obsi?rva<strong>da</strong>s as diç-<br />

posições do artigo h90.0 5 5.9 <strong>da</strong> novissima reforma judiciaria,<br />

serem accnsa<strong>da</strong>s as mesmas cita@ee, e os citados vSrem distri-<br />

buir e níferecer a acçk. e segnir os termos a# final jnigamen-<br />

to, <strong>de</strong>clarando que i dos os réus residiam na comarca <strong>da</strong> Golle-<br />

gã, extepto om, asar Angustíi Baneiros, que residia em Lis-<br />

boa, em lqar <strong>de</strong> man<strong>da</strong>r-se proce<strong>de</strong>r as requeri<strong>da</strong>s citapòes, nos<br />

rerrnns do 8 3.. do artigo 498." combinando cnm o 8 5.0 do arti-<br />

go 890.0 <strong>da</strong> cil81:i retoma, mandou-se no <strong>de</strong>spacho R. 9 v., em<br />

i <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1876, proce<strong>de</strong>r a distribniçio que enrão se fez ut<br />

fl, $1, sem to<strong>da</strong>via ter rogar, por não haver principio &e proees-<br />

'<br />

so escripto, nem se terem feito as cítações requeri<strong>da</strong>s, não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />

<strong>de</strong> dislribuição, <strong>da</strong><strong>da</strong> reforma artigo 49k.o<br />

3.0, em harmonia e <strong>de</strong>senvolvimsnlo do 5 I.* do arligo % 9.0, a.o e<br />

man<strong>da</strong><strong>da</strong>s fazer tão sómente em 16 dc abril <strong>de</strong> (877, pelo <strong>de</strong>spacho<br />

fl. 21 do juiz Aragão, e efhctivamente feitas a um dos<br />

rhas em <strong>Lisboa</strong> a 28 <strong>de</strong> maio seguinte a 8. 9i v., e aos outros<br />

rbns na comarea <strong>da</strong> Goilegli em i7 do mesmo mez <strong>de</strong> maio, do<br />

corrente anno, ex-fl. v., ate R. 21, e conseguintemente W<strong>da</strong>s ellas<br />

qnando já estava em vigur o codigo do processo civil ;<br />

E consi<strong>de</strong>rando qne a distriboição prhvia não se iornava<br />

precisa para proce<strong>de</strong>r-se as cita@&, tanto na comarca <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong><br />

como na <strong>da</strong> Gollegã, visia a provi<strong>de</strong>ncia do artigo 490.9<br />

5,~ e do artigci 49La 8 3.0 <strong>da</strong> nova reforma jadiciaria, cuja execução<br />

promoveu e <strong>de</strong>via contin<strong>da</strong>r a reclamar a aggrava<strong>da</strong>, e<br />

quando mesmo estivesse feita disrribui@o precipita<strong>da</strong>, Ibe cumpria<br />

e era do seu interesse não <strong>de</strong>morar, como tanto <strong>de</strong>morou,<br />

as citações, sendo por isso a ella impulavel a sna incnria, e não<br />

pa<strong>de</strong>ado em tal estado aproveitar-se <strong>da</strong> competencia, que tinha<br />

escolhido, como estabeleci<strong>da</strong> no arligo 179." <strong>da</strong> cita<strong>da</strong> reforma,<br />

visto cnino a acçào foi installarTa fora <strong>de</strong> tempo do regimen <strong>da</strong><br />

mesma reforma, e quando ja esrava em vigor o codign 60 processo<br />

civil, e por wnieguiote prevalecia a competencia fixa<strong>da</strong><br />

no $ uniao do seu aitigo 96.7 que alterou o citado artigo 179."<br />

<strong>da</strong> reforma, e que pelos aggravanles foi invocado <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> e regularmente<br />

em soa excepgo <strong>de</strong> iocompetencia;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que r incornpetencia não foi, nem podia fixarse,<br />

ou firmar-se, pelo tempo <strong>da</strong> distribuiç30 e mais actos a que<br />

se referiram a sentença Q. %9 v. e o aceordão fl. 30 v. que a confirmou,<br />

pois qns reconhecendo-se e moslrando-se todos os rhos,<br />

menos am, resi<strong>de</strong>ntes na mmarca <strong>da</strong> Gollegã, e sendo oitadoi,<br />

quando já vigorava n codigo do processo civil, isto &, os resi<strong>de</strong>ntes<br />

na dita comarca em 17 <strong>de</strong> maio, e o nnico resi<strong>de</strong>nte na comarca<br />

<strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong> ern 38 do rneâmo mer <strong>de</strong> 1877 (e não antes <strong>de</strong><br />

estar em vigor o citado codigo, cem0 com erro <strong>de</strong> facb suppoz<br />

o ecct~rdão recorrido), 18cm os aggiavarites a seu favor as pro.<br />

viùencias do codign do processo clril, artigo 16.05 iinico e artigo<br />

i.@ <strong>da</strong>s suas dispooiges transitorias;<br />

Consi<strong>de</strong>rando assim qoe os fun<strong>da</strong>mentos <strong>da</strong> sentença €i. 29<br />

v. e do accordão a. 30 v. sào improce<strong>de</strong>ntes na bgpothese, e até<br />

mesmo inexacas em parte;<br />

Consi<strong>de</strong>rando qne ao snpremo rribnnal <strong>de</strong> jusli@ po<strong>de</strong> recorrer-se,<br />

qualquer que seja o valor <strong>da</strong> causa, sempre que se<br />

tratar, corno aqni, <strong>de</strong> questão sobre competeiicia e jnrisdio~ão<br />

<strong>de</strong> auclriri<strong>da</strong><strong>de</strong>s, citado codigo, artÍgo 4% q e lhe compete o eonhscimento<br />

em aggravo <strong>de</strong> petição nos termos em qne se acha<br />

o actual, artigo 4:133.* :<br />

Conce<strong>de</strong>m, yortanh, e dão provimento pelos fun<strong>da</strong>mentos<br />

exposbs, e especialmeate por viola* directa do arligo 16.0 $<br />

anico do codigo do processo civil, aos aggravantes, e man<strong>da</strong>m

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