11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

No% autos civais <strong>da</strong> relação do Porto, tribunal do commercio <strong>de</strong><br />

l.a inataucia, recorrenle D. Maria AJelar<strong>de</strong> P,:reira Cal<strong>da</strong>s <strong>de</strong><br />

Barros <strong>da</strong> Cunha Solto Maior, [or si e como ralara <strong>de</strong> seu inlerdicto<br />

marido, i.ecorridos os gerentes do banco alliaupa du<br />

Porto, se proferiu o seguinte a@eordão :<br />

dccor<strong>da</strong>m os do conselho iio supremo tribunal <strong>de</strong> jnstiç.2 :<br />

Que sendo principio e rega geral <strong>de</strong> direito, que as acpões<br />

<strong>de</strong>vem ser sempre propostas rto coinicilio dos réus quando nào<br />

haja e~tipulãçà~ em contrario, ii i]nz iro casu diis autos se nào<br />

verifica, rim qne na procura$ão <strong>de</strong> O. 19 v. se náo acha ex.<br />

pressamente <strong>de</strong>clarado pelo marido que sua rnulhei po<strong>de</strong>se re-<br />

~iunciar o seu domicílio, sem o tiue ral renirncia 6, .por efF:ito<br />

<strong>da</strong> lei, nulia e inaihni~sivei :<br />

~oi. esle f~ini.,aniriito conce<strong>de</strong>m a rev1s.a ; a julgandu ilsfinitiramente<br />

sobre ierrao' e kirinaliitad~x do processo. confiirme<br />

a iei, annnllan? a aceiirddo recor:-idq as~irii CciniB a srnttnya <strong>da</strong><br />

1." instancia por ellr: confirroatla, e nian<strong>da</strong>in que os autos se remetiam<br />

ao juizo coiiirner~ial i;e 'iisbri~ qn,? iieclaiam colnpetenle<br />

para conhecar iia c-suza.<br />

Lisbi~a. 7 <strong>da</strong> ag41i.to <strong>de</strong> 4877. - Con<strong>de</strong> di! Fornos -- Visciliidt!<br />

;:e A!ves <strong>de</strong> Sa - Aguilar. -Fui pccsenls, Sci1ueir;i Pinto.<br />

Auto-: civeis <strong>de</strong> agravo <strong>de</strong> lietie36, vindtis<strong>da</strong> teiacão <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>,<br />

1: vara, aggravante D. Mariã :lcorii~nsta <strong>da</strong> Sil~eira lace<strong>da</strong><br />

Sequeira Poiow, a~grara<strong>da</strong> a irruan<strong>da</strong>rli? do Santiw,nio Sacramento<br />

do Lumiur, se proferiu u seguinte accordão :<br />

dr?corùam em confereilcia us <strong>da</strong> conselho uo supremo !ribanal<br />

rie jnstiça :<br />

Na execcugZi7o proinuvidn pela asgrava<strong>da</strong> irmao<strong>da</strong>dt! do Santissimo<br />

do Lumiar Ci~rIti.& a executaka. recorreu esta por meio<br />

<strong>de</strong> aggravo <strong>de</strong> petiçãib para a rela~ã~ d'esta ci<strong>da</strong><strong>de</strong>, L: não sendo<br />

provi<strong>da</strong> iio accordão <strong>de</strong> fl. 7G, d'este igualmente interlioz aggravo,<br />

do qoo terno3 a conbecr.r.<br />

Na conciusão tlo seu aggi.ail;) a fl. 8P pmie :i ennrrssZo <strong>da</strong><br />

revisla, e entre iis trrs lunlismraios qul. rrir-nciiiiix para obter, 2<br />

que ja fizeram il:i nirsiii;i ~ii:iiiciir:~ Iinrre do aggravo 11. 4, i! que<br />

a hypotheçaestipulaùa a f. 38 v. esta uuila, porque ieudu a ag-<br />

gcavante a esse tempo casa<strong>da</strong>, não tinha intervindo n'essa rrans-<br />

aeçlq feita por seu marido, nem para ella <strong>da</strong>do o seu coriseu-<br />

timento ; 4.*, que pelo proprio termo <strong>de</strong> ti. 38 v., a clle <strong>de</strong>ver<br />

subsistir, nào <strong>de</strong>ve ser executa<strong>da</strong> pelo todo <strong>da</strong> divi<strong>da</strong> pedi<strong>da</strong>,<br />

mas sim em prastações ou cunsip;na@es annoaes até a sua <strong>da</strong>-<br />

tincçáo, como no dito termo se ~l3nrrncionira.<br />

Ambos estes dois pon6as do ali& impiirtanies e que muito<br />

imporla previamente resolver G <strong>de</strong>cidir, porque Um pó<strong>de</strong> dirimir a<br />

exeruçào baseali3 n'aquella conv~,nçáo <strong>de</strong> 0. 38 v., e o onrro al-<br />

tera muih essenciriniente a fbrma e a maneira do paganieubo;<br />

e como sobre um e o oulro fun<strong>da</strong>meoto é completamante omis-<br />

so o azeordão <strong>de</strong> a. . . . aguravado, <strong>de</strong>ixando assim os juizes <strong>de</strong><br />

comprehen<strong>de</strong>r todo o ohjeelo coiitrovertido, contravinùi> o U.O<br />

3.O du arligd l:O54." do codigo do processo civit, agrava<strong>da</strong> foi<br />

a aggravante no accordão <strong>de</strong> ff. . . ., dãú-lhe provimeritu, e ma?.<br />

<strong>da</strong>m que o processo volte a mesina retação, para ahi se dt?cidi-<br />

rem os dois pontos conlroveriidog confiirrne se enten<strong>de</strong>r <strong>de</strong> jus-<br />

tiça. <strong>Lisboa</strong>, 28 <strong>de</strong> agosbo <strong>de</strong> 1877. - &uilar - Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> For-<br />

nas -Oliveira. - Tem voto, como vencrdo, o crinsalheiro vis-<br />

con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alies <strong>de</strong> %, Aguilar.<br />

Autos r.iri!is dç :tg,-ravo dv pi:ticZo viadiis tia reinyão i i Pur:o. ~<br />

cornarei <strong>da</strong> R:rlo. ag,rr;li7aute LI Xti,ia <strong>da</strong> Lur titii.iai:.;t, aggrava<strong>da</strong><br />

a geroneta do banco inilu5rriai do Porto, se protsriu<br />

o seguinte accordáo :<br />

Accor<strong>da</strong>m em conferencia ns do cunselbo no supremu :ribunal<br />

dc inrtica :<br />

Foi a aggravarite uo acciirdáo <strong>da</strong> relaçâo a 0.<br />

36, <strong>de</strong> que rscurreu, pois que tendo-ce proieatadu cor rmbar?os<br />

opiiostus á rxeeoç.50 ajnnlar rol di? Li?stttmnnha$, para [irova dos<br />

faclos a'i:lles allepadrii, roino se v4 a fl. !9, e tt.odu estes emtiargos<br />

sido recebidos, e inan<strong>da</strong>dn e.?ntestar, cumu se v15 a 8. 29,<br />

não podia em taes circunibtaocias <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> edmittii. a ijruvt;<br />

aos faelos allegadoq e em vista <strong>da</strong> natureza cl'eilrs, a du leste-<br />

rnoohas; do contrario toroarr-s~ írrieorioo recebirnenlo diis em-<br />

bargos, os quieq <strong>de</strong> na<strong>da</strong> ab-olutameiite podiam servir, tiàa se<br />

admittindo a prova, e ainrfa qire o aecordàn recorrido se fundiiu<br />

nas disposiçfiss do artigo 2:,'jU7.O do ciidigo civil, axaniiiiaili~s os<br />

eniliargas v&-se que os factos que rihi se allegaram estão eih bsr-<br />

monia Eorn a excoyç3o ar;trhduaid:t iio Iiuitl do refei.idu artigo :

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!