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P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

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lemrso <strong>de</strong> revista: - gfsPia lagar Be accrr-<br />

il.30 ioom foqa <strong>de</strong> iefiaitivo, e qne po<strong>de</strong>mse<br />

eoatee <strong>da</strong>ma0 Irreparaver.<br />

Nos aulas civeis <strong>de</strong> %gravo <strong>de</strong> instrumento <strong>da</strong> relação do Por-<br />

to, 3.' vara, aggravanws Antonio Ferreira Meneres e sua ma-<br />

lher, aggravados Francisco Antonio <strong>de</strong> Lima e sua mnlher,<br />

se proferiu o accordáo seguinte :<br />

hccor<strong>da</strong>m em conferencia os do .conselho no supremo tribooal<br />

<strong>de</strong> justiça :<br />

Consi<strong>de</strong>rando que o accordão rocozrido, comquanto intarlocotorio,<br />

tem força <strong>de</strong> <strong>de</strong>finitivo, 8 p8<strong>de</strong> conter <strong>da</strong>mno irrepara-<br />

QC), Visto como nÀo sendo empare<strong>da</strong>do o aculo embargado, como<br />

era <strong>de</strong> convenieocia publica e particular que o fosse, no sentir<br />

dos peritos na vistoria, para segurar a obra qae os acg c ravantes<br />

preten<strong>de</strong>ram fazer, mediante anetorisa$ão judicial. que pediram<br />

e Ihes bra negaaa, podia a falia <strong>de</strong> empare<strong>da</strong>meuto cau-<br />

.car o <strong>de</strong>sabamento do refeddo ocnto, e <strong>da</strong>do e realisado este,<br />

seqnir-se-bia o <strong>da</strong>mno que os mesmos aggravantes pretendiam<br />

evitar por aqiielle meio <strong>de</strong> segurança ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que nos iernioç exposros não havia legitimo<br />

fon<strong>da</strong>mento para o accordão <strong>de</strong> que vem o aggravo negar o recurso<br />

<strong>de</strong> revista, artetita a disposição dos artigos 84.0 e 683.9 <strong>da</strong><br />

reforma judicial ;<br />

Portanto, <strong>da</strong>ndo prorimento no aggram, e julgando <strong>de</strong>finitivamente<br />

na conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> do disposto do artigo 4.0 <strong>da</strong> carta <strong>de</strong><br />

lei <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1853, man<strong>da</strong>m que, ref~rmado o accordãt)<br />

recorrido, seja adrnitti<strong>da</strong> aos aggravantes a interposigão<br />

do recurso <strong>de</strong> revista nara este xribnnal, . Dara . os effeitos compelentes.<br />

<strong>Lisboa</strong>, $0 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 4R76. - Pereira Leite - Campos<br />

Henriques - Oliveira- Menezes - Lùpes Branco.<br />

(D. do G. n.O 268 & 1876).<br />

AocoriIãa: - e mnkEo aquePPe ern ewjm <strong>de</strong>cisiio<br />

niío ne cmuipreheodc toao o objecta eoutro-<br />

vertido.<br />

NOS sntos civeis <strong>da</strong> rela~ão <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, 4.1 vara tive!, recorrente<br />

o rnarquez .<strong>de</strong> Friinteirg recorri<strong>da</strong> D. Eugeoia CarloLa Masaranhas,<br />

viuva, se proferiu o accordão seguinte :<br />

AacarGam em conf~rencis OS do conselho no supremo tri-<br />

bnnal <strong>de</strong> justiça, esc.<br />

Mostra-se d'esces.antosz em que B recorrente o marqaez <strong>de</strong><br />

Fronreira, e reeorri<strong>da</strong> D. Engenia Carlota <strong>de</strong> Masmranhas, vinva,<br />

que esta veio era 6 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 187b pedir pala peti@o ti. !Z$ a<br />

citaflo do recorrente para no praso <strong>de</strong> oito dias proseguir no<br />

inva-uiario <strong>de</strong> maiores, mo inventariante, a qne se procedia<br />

por libito <strong>da</strong> coo<strong>de</strong>ssa <strong>de</strong> Oephaasen, concluir a <strong>de</strong>seripçZu <strong>da</strong><br />

heraop e <strong>da</strong>r partilha d'ella, pena <strong>de</strong> sequestro, que não ancro.<br />

ris8 o artigo 2088." du codigo civil em vigor.<br />

A recorri<strong>da</strong> fnndon o seu pedido na ceriidão fi. $7 dó festa.<br />

mente com pne lallecea D, Carlos bcaranhas, um dos her<strong>de</strong>i.<br />

ros <strong>da</strong> inventariafia, no qual reconbeeen seis Ilhas natnraes<br />

menores, nrn dos quaes 6 a recorri<strong>da</strong>, institaindo-os sens her<strong>de</strong>iros<br />

e nomeando tutores d'elles o wn<strong>de</strong> <strong>da</strong> Torre.<br />

Citado o recorrente requereu a 8. 85; para habilitar os bsr<strong>de</strong>íros<br />

<strong>de</strong> D. Gados Ysoannhis, reqaerimeoto que Iha loi ia<strong>de</strong>ferido<br />

a R. 35, sobre opposi@o <strong>da</strong> recorri<strong>da</strong>.<br />

Aggravando d'este d~~pacho para a yia$o irisi~rin o recorrente<br />

na petipào <strong>de</strong> aggravo fl. 4k no8 dois ponlos :<br />

1 .' Na necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> habilitação dos her<strong>de</strong>iros do fall~ido<br />

D. Carlos Mascaranòns;<br />

2.qa necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se resolver, se O invenlario pen<strong>de</strong>nte<br />

<strong>de</strong> iiiaiores, ristc~ serem her<strong>da</strong>iros <strong>de</strong> D. Carlrii; menoreg <strong>de</strong>via<br />

~VJ~I'B~~P como começou, no mesmo juizti, e com a mesma distribnicáo,<br />

se passar a ser inventaria <strong>da</strong> menores, c a ter a distribui$~<br />

correspon<strong>de</strong>nte, o que envolvia ama qasslão previa <strong>de</strong><br />

eornpatenoia.<br />

O accordão fl. 46, negon pro~imento ao agpavo. occnpando-se<br />

sómente do primeiro ponto controvertido, mas foj completamenie<br />

omir*o, quanto ao segando ponto, que <strong>de</strong>ixou sem<br />

resolução alguma,<br />

D'este accor<strong>da</strong>o 6 qae, em tempo, foi ãegnido e apresentado<br />

este reauwo <strong>de</strong> revisla.<br />

E consi<strong>de</strong>rando que n artigo 736.' <strong>da</strong> novissirna regoma judicial<br />

exprsssampnts drchra nullo o accordão em cnjii <strong>de</strong>eisào<br />

ae iião cnmprehentls %alio a objecto ~oatroverrido :<br />

Portaoto, em eirecufio <strong>da</strong> Lei cila<strong>da</strong>, e dos artigos 1.q 8 i..,<br />

4.* e 6.O <strong>da</strong> lei <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1%3, conce<strong>de</strong>odo a revista,<br />

julgam <strong>de</strong>finitiuamenie nu110 o accordão recorrido, e mân<strong>da</strong>m<br />

gne os autos baixem B mesma relqáo d'on<strong>de</strong> vieram, para<br />

n'dla, por diversos juizeu dos que . ja . o foram se <strong>da</strong>r a W o dõrido<br />

cumprimento. -<br />

<strong>Lisboa</strong>, %O <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1876. -Oliveira - Pereira Leite<br />

- Menem -Lopes Branco. -Tem roto do snr. rxinselheiro<br />

Campos Benriqoes, com a <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> vencido - Oliveira.

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