11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

90a000, por elle confessa<strong>da</strong>, a cuja parto do accordão negam a<br />

revista, conce<strong>de</strong>ndo-a por81n a respeito do mais, e em harmonia<br />

com as disyosiçòes do artigo i.0 5 2.0, e artigo 3." <strong>da</strong> lei <strong>de</strong> 19<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1813, annullam o accordão recorrido, por erra<strong>da</strong><br />

applicaçâo <strong>da</strong> lei, e man<strong>da</strong>m baixar os aotos a mesma reIaão<br />

<strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, d'on<strong>de</strong> vieram, para ahi su <strong>da</strong>r cumprimento a<br />

f, ei, pbr difleronles jaiaes.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 19 <strong>de</strong> riiaio <strong>de</strong> 1876. - Menezes - Pereira Leite -<br />

Oliveira - Rebello Cabra1 - Sa Vargas.<br />

ãxctpcka <strong>de</strong> f noompetencta : - <strong>de</strong><strong>da</strong>zE<strong>da</strong> tom<br />

o fnnd*mente <strong>de</strong> o juiz se %ar <strong>da</strong>do &e aos-<br />

peste em outra* cancas, na50 se &eve comfan-<br />

dii com a exaepg80 <strong>de</strong> aaapeiqiio, &evemdo<br />

ser jalgacia cmmo distiocaa d'ea-.<br />

Nos antos civeis <strong>da</strong> relação <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, comarca <strong>de</strong> Extremoz,<br />

recorrente JosB Rodrigues Tocha, recorrido José Joaquim Ra-<br />

mos, se proferiu o accor<strong>da</strong>u seguinte :<br />

Accor<strong>da</strong>m sm conferencia os do conselho no supremo tribunal<br />

<strong>de</strong> justiça :<br />

Tendo sido citado o recorrente para em <strong>de</strong>z dias pagar a<br />

quantia <strong>de</strong> 444240 reis em execução <strong>de</strong> seritença em que tinha<br />

<strong>de</strong>cahido, ou nomear bens a penhora; <strong>de</strong>duziu a esta intimacão<br />

a cxespção <strong>de</strong> incompetencia dn juiz <strong>de</strong> direito, que a or<strong>de</strong>non,<br />

com fan<strong>da</strong>meoto <strong>de</strong> este magistrado em outras causas haver-se<br />

<strong>da</strong>do <strong>de</strong> swpeito com juramento, não só n'aqueilas a que se referem<br />

as certidões i:oiii que insirue n ercep~50, inas txmbeni<br />

em tu<strong>da</strong>s as mais em que porventura tivesse <strong>de</strong> intervir.<br />

No <strong>de</strong>spaclio <strong>de</strong> fl. 22 foi esta cxcepc;Zo ver<strong>da</strong><strong>de</strong>irameute<br />

consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> eonio <strong>de</strong> suspeiçXo e como tal não e cooressa<strong>da</strong>, e<br />

se man<strong>da</strong> seguir as dispos~@es consigna<strong>da</strong>s no artigo 365.0 <strong>da</strong><br />

reforma judicial.<br />

D'este <strong>de</strong>spacho se recorre por aggrava <strong>de</strong> instrumento pa-<br />

ra a relação do districlo, aon<strong>de</strong> se proferiu o aecor<strong>da</strong>m do tl.<br />

15 v., que lhe nega provimento, e con<strong>de</strong>mna o recorrente no<br />

minirno <strong>da</strong> mulia.<br />

6 d'este aceordão que provkm o presente recurso, do qual<br />

tomam conhecimento, não obstaote o iopignificaale valor do cao-<br />

sa, rnas atteniiendo a que st? trata <strong>de</strong> questão <strong>de</strong> competencia.<br />

Consi<strong>de</strong>rando que tanto no <strong>de</strong>spaclio do juiz <strong>de</strong> direito co-<br />

mo no accordão <strong>de</strong> 8. . . ., que o confirma, se não <strong>de</strong>scrimina, se<br />

confun<strong>de</strong> a excepc.50 <strong>de</strong> incompetencia propriamente dita, com a<br />

<strong>de</strong> snspeição, que por sem duvi<strong>da</strong> são ambas distinctas e muito<br />

differentes, porque pó<strong>de</strong>-se ser juiz incompetente, sem to<strong>da</strong>via<br />

ser suspeito, ou vicsVerS% e tanW que para aquelta, assim co-<br />

ino para esta legislam os artigos 3170 e 3L9.o <strong>da</strong> reforma jadicial,<br />

que cuinpro manter :<br />

Colisi<strong>de</strong>ran<strong>da</strong> gne o accardão <strong>de</strong> 8. . . . na <strong>de</strong>cisão loma<strong>da</strong><br />

tão 9órnen:e oecupa ila exc~pcão <strong>de</strong> suspejqão <strong>de</strong> que se não<br />

tratara, nem <strong>da</strong> qual se tinha aggrarado, e <strong>de</strong>ixou <strong>da</strong> resolver a<br />

<strong>de</strong> incompelencia opriosta ao rerpectivo joiz : o mencionado accordão<br />

romo prüfurjdo contra a disposição <strong>da</strong> lei, esta nullo, e<br />

assim u julgam.<br />

S*ntlo porém cPriu11e que entre as atírihui@es legaes conkri<strong>da</strong>s<br />

a site supremo rribunal tis jusliça, trrn br sem dori<strong>da</strong><br />

a <strong>de</strong> conhecer do reciirso <strong>de</strong> incompelrocia, e dnfiiiiiivamente<br />

rssolvet-a e julgaba, e n'ertas circomstaneias se acha a <strong>de</strong> que<br />

se irarar<br />

julgam a mesma impertinente, e sem fun<strong>da</strong>mento <strong>de</strong> jnsti-<br />

Ga, por isso qiie na ultima parte do dmpacho do juiz em que se<br />

<strong>da</strong> <strong>de</strong> snspieito IEr.rninanbrneate a 8. 16 V. re~alva etle a especie<br />

a que se refere este proresPo.<br />

?<strong>da</strong>$, qiianilo rn*srno a não tivera resalvado, não po<strong>de</strong>ria tal<br />

omicsãa invali<strong>da</strong>r a disjiacição legal <strong>da</strong> or<strong>de</strong>naçào, livro 3.0 titn-<br />

10 91.0, $ 28.0, que inhihe ao joiz <strong>de</strong> se <strong>da</strong>r <strong>de</strong> suspeito em caso<br />

i<strong>de</strong>ntico a este.<br />

Julgando assini clefioitivamente a qtieslb <strong>de</strong> cornpetencia<br />

<strong>de</strong>duzi<strong>da</strong> a fi f0, anuullaiii por i5so todo o rocesi ia do e julgado<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> ilita?; fi. @rn diaiitz, ti. man<strong>da</strong>r11 que os auto5 haix~m a pri-<br />

meira instancia para sa proseguir na causa coororme é <strong>de</strong> dí-<br />

reito. <strong>Lisboa</strong>, 30 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1876. - Aguilar- Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornos<br />

- Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alces <strong>de</strong> Sa - Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seabra - Campas<br />

Benriques. - Fui presente, Seqneira Pinto.<br />

ífsMli*nçiío : .- <strong>da</strong> meneenqa que-a jmlgs eom-<br />

pste rtggrsvo ; e tendo-se fate~paste appel-<br />

LrigBo, miro podia coribeesr-#e d'eila riem<br />

meeme em cuafe~encia.<br />

Nos autos civeis <strong>da</strong> rela@o do Porto, recorreores Maria <strong>da</strong> Sil-<br />

va, viuva, e outros, recorrido Manoel <strong>da</strong> Silva e Castro, se<br />

proferiu o aacordào seguinte :<br />

Aecor<strong>da</strong>m os do conselho no sapremo tribnaat <strong>de</strong> jnsliça,<br />

etc. Que ngam a revista quanto a primeira parte tio acccordão<br />

fl. i42 v., em voe os juizes <strong>da</strong> relacão do Porto, <strong>da</strong>ndo provi-<br />

mento ao aggritro no auto do processo tl. 1.3, <strong>de</strong>clararam que<br />

não conheciam <strong>da</strong> appetlaGo interposta a 8. i36 v., por ser re-<br />

22

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!