11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Ittecarao <strong>de</strong> rcri*tz:--ai:'ao obsta a* seu cionhe-<br />

cirneaiso a nyreereiriuaqfio õ;i mlirnta fhra do@<br />

r5 dlne legaes.<br />

Dosçiio:-liiovet~do en8~n<strong>da</strong> &e dit~sfmelre, PRPS o<br />

doa&os, kem o e:irrPcter &e ctrmprra e vemna, e<br />

~ Oísrrre P n5a <strong>de</strong>via a aesycctiva escripdurft %-<br />

eer-se ecm n'rrtla aa: PREOP~WFBP a certia.jlo<br />

ria stza, ou E~P:III~;PRO <strong>de</strong> a%lávie d'cll~.<br />

Nos autos civeis 3.O 3:XOO vinílos iria Rriac3o do Piwlo, nos<br />

quaes b recorrente Mari~r~t iis Sousa Raivoeo, rccorridus Cuç<br />

todin Jose Ribeiro, t? uiulhef, se proleriu o accotdão seguinte:<br />

bccor<strong>da</strong>m os tio conselho o0 Sirpr~mo Tribunal <strong>de</strong>. Jusiiça:<br />

Que niie obsla ao conliscirnerito do preseriie recurso allegar-se<br />

iio contraminuta fl. 288, qiie a rniiiuta fbra apresenta<strong>da</strong><br />

fora L'os quiiize dias legaes. porque os recorridos <strong>de</strong>vem ímpular<br />

a si i~lu reyuer?rem a cnh:.inca tl~s aulo~, além <strong>de</strong> que<br />

os autos ír~ram.;ipr~?senlan n'eslr tribunal, e a minuia<br />

080 e patle rrsenrial do proresso. pois ale se% eila se<br />

toma cnnliecimeiilo do rerurso. 3feooi: objla a ailcgacáo <strong>da</strong><br />

mesma eoiilramiiiiila que a cdusa cnhe na 5f~;~d~ <strong>da</strong> Rr!acão,<br />

porque esie objecio kii ilecidi~lo sem rccursó pelo arcoidão<br />

d'eafe tribunal fi. -77 V.. O qual oiír) iratau rla competeiicia<br />

<strong>da</strong> Robdn, como rrraifauieiile se allrga. mas tcrminantemenie<br />

tlecidiu 'que o valor <strong>da</strong> causa excrdia a alçaila <strong>da</strong> Relacás.<br />

Conhecem por lanlo <strong>da</strong> reuisla.<br />

O recorrente propns cnntrr os recorridos a accão rle nul-<br />

Ii<strong>da</strong>be <strong>da</strong> esçriplura fl. $2, pela qual a mie do recor'renle rloou<br />

os yrasaa 0. E0 e n. 46 em ilole tia <strong>da</strong>sarnenlo a seu 6Hio segundo<br />

Matlieus <strong>de</strong> Seusa Raivoso; e eumulou a acc9o <strong>de</strong> reivindieagàu<br />

dos rereritlos lirasos nllegandri que (seadn'nulla aquclla<br />

doaçao) seus paes rnorrera'm ab-in!e?ita~lo sem nomeacão vali<strong>da</strong><br />

dos mançiíinadoe piasos, que eit~ O Iiilin varão rn;iiS vellio, e<br />

como tal lhe pertencem os referidos prasos.<br />

. O ~ C C O F Kecorrido ~ ~ O jiilgoii inipriirsileiile a accão {te nulli(ladc,<br />

coui u fun<strong>da</strong>mroia (lu que iis doacbo~ dos -prasos lei-<br />

Ias pelos paen a setis filhos com reserva <strong>de</strong> uso frueto não precisam<br />

<strong>de</strong> insinuaghn, e por isso aquella dorcnu apesar <strong>de</strong> iilo<br />

ser i»siiinaila n5o era oulla, como o recorre'ale preten<strong>de</strong>. Po.<br />

rem na referi<strong>da</strong> escriplura esti;iufou.se a R. 52 v., a enln<strong>da</strong><br />

<strong>de</strong> reis um eonlo e seis ceiitos. que n doado <strong>de</strong>via <strong>da</strong>r ao doanle<br />

para. pagamenlo <strong>de</strong> suas divirtas <strong>de</strong> primor. Por isso a cooven-<br />

feita pelos i:oolralieiilas nfio é projiriam~nb doacáo, mas<br />

3im uma ver<strong>da</strong><strong>de</strong>ira cornlirn e ientls. <strong>da</strong> qual se <strong>de</strong>via pagar<br />

na fbrma dus ar1igii.i rias .-ixas, e i)a referi<strong>da</strong> escri$ura se<br />

<strong>de</strong>via iraslaifar a cerlidlu ila sir~ ou maridodo do atlivio rI'ella<br />

corno dispo0 a ord. iiv. I: til. 18, 3 14.". que rleclera nuilas<br />

2s escrjpturai: dr ven<strong>da</strong> feil:ia sem n'ellas ee copiar 3 referi<strong>da</strong><br />

ceriirlzo. E como ii'aguefln e3t:ríplura riao vem cerlirtao <strong>de</strong> siaa<br />

pega, riem man<strong>da</strong>do tle aliv~o d'elle. (I azcor<strong>da</strong>o recorrido julnarlrln-a<br />

vaii<strong>da</strong> vinluu os arli~us <strong>da</strong>s sizas, e a ord. liv. i.* Lil. F-.~-<br />

-<br />

78, 5 16.'<br />

O aceortl5o recorriilo juigou lambem improce<strong>de</strong>nte a acrãn<br />

<strong>de</strong> reiviii3icscão inlaninrln pelo recorranle com o fiin<strong>da</strong>bento<br />

que eflc se fiaria absliilo <strong>da</strong> h~ta0p paterna e materna<br />

pelo terao fl. 220. e por isso nPo poilir sucroiler nos prasos,<br />

nr lhe fallar a qualrftiids hereilrtaria. Rila <strong>de</strong>cisão do accor-<br />

$do recorrido violou a urri. liv !.O til. 36 5 2.O v, UG lirandor<br />

3 quai ooi pracos iiâo herecliiarios. ynaes são Os pr.~ ., OS em<br />

guestãa. como ria r& A 8. 39 r., e li. t6, paira o <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte<br />

succe<strong>de</strong>r rio prsso n8o r?qurt que scjn herrlsiro eiTecijvo que<br />

ncreite n beraiiça. e mio ao <strong>de</strong>vem suppor reqoísiiou. e solem-<br />

ni<strong>da</strong>dcs, que a !ei não requcr, e por isso o tlcscentienle 1103<br />

yrasos r190 hereditarios pOiic absier se <strong>da</strong> hsraiica, e succe<strong>de</strong>r<br />

rio praso. NAo obstam as palavras tio dito 9 2.9do lir. 36 do<br />

liv. 4.' <strong>da</strong> ord. usem bsrijeiro Jcsceriiienle, ou ascen<strong>de</strong>nic.~<br />

Por yuantoa palavra oher<strong>de</strong>iroi n'eskc logar não <strong>de</strong>note o que<br />

~Beclivamenre occci[iia n herrii.;a, mas sim aql~elle que iein<br />

direito <strong>de</strong> suceedcr na hcrair$a, ao tempo <strong>da</strong> <strong>de</strong>lac5o d'elta,<br />

ajiitia quo pos1erio:mrnte se abstenha, accepgo esta, em que<br />

se toma em rniii1o.s lagares <strong>de</strong> ritissas leis. e Ba qiie n'esis lo-<br />

gar Itit! comriele: o que se coiifirrnr pela disposi$5u do 5 6.'<br />

do dila til- 96 rio verso. aE o ftilioi) ooile para succeiier no<br />

pram o Filho e.;purio uão requrr a oi.l?nac.iio, que a cario <strong>de</strong><br />

Legitima~nn leilha a dlausula qtie succeila ab-i!~lesiaOo com ac-<br />

ceilacH~ <strong>da</strong> tieraily, reaver sbrnarile que sela legilimarlo <strong>de</strong><br />

rnan6ira que passa siiccèdcr ab iriles1arlo.a Assim se <strong>de</strong>ve tatu-<br />

bem enkn<strong>de</strong>r a yaiavra slier<strong>de</strong>iroo <strong>de</strong> que usa o referi<strong>da</strong> $ 1,O<br />

110 dito lil. 36. ate para que se não siga o absurdo <strong>de</strong> ser o<br />

Lilbo espurio mais contemplacio que o legilimo.<br />

-4fsirn se !em erit~iidi<strong>da</strong> o referido jj 5.'. e esta tem sido<br />

a constante praxe di! julgar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Gama (Ji~cis. 294 n.O i).<br />

guc vivez nos reit;ailoa dos snr.s U. Joáo S.", D. S~bastião, e<br />

principio <strong>de</strong> U. Pilippe 1.O ile Parlugal, ale ao presente. c O<br />

~abiilo que o eslgiu, e. praliaa <strong>de</strong> julgar ti o melhor interpelre<br />

tias leis.<br />

PnrLanlo conee<strong>de</strong>m a revista, nnnutlam as <strong>de</strong>cisões ds direi10<br />

do accorilão recorrido ala HelocUn do Porta a. pel~ vio-<br />

Iaclo dos ariigos [Ias sims cia ord. liv. 1.O til. 78 g' 14, e do<br />

liv. 4.0 Lit. 36 3 2.0 v. uE fieaiirlos; r: man<strong>da</strong>m que os aulos<br />

se remetiam i Betacaíi <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong> piira tl3t cumpriaieolo b te!.<br />

I.isboa, 21 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 28k8.-Doulor Camello Cai<strong>de</strong>i-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!