11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>Lisboa</strong>, 2P <strong>de</strong> onrubro <strong>de</strong> 1875. - Meuezes -Pereira Leite<br />

-Oliveira - Rebelio Caiisal - Sa Fargas. - Presente, Vaçoun-<br />

cellos.<br />

JaPz oidina~io : - e ~ncrnipereate<br />

gariiunto dom embargos era qae se oonrroverte<br />

a obrigagÃo <strong>de</strong> pagar fairos peãl<strong>de</strong>ai<br />

pela fazesi&n uac;ToaaX.<br />

para o iali-.<br />

Nos autos civeis do juizo <strong>de</strong> direito <strong>da</strong> comarza <strong>de</strong> Thomar, re-<br />

correore a fazen<strong>da</strong> naciorial, recorrido Francisco <strong>da</strong> Fonseca<br />

Bailas s sua mulher, se proferiu o accordàu seguinre:<br />

Accor<strong>da</strong>rn os do conselbo no snpremo tribunal <strong>de</strong> justiça, - .<br />

etc.<br />

Qoe, sendo o objoe:o cootroverlido na presente causa a<br />

obrigaqio <strong>de</strong> pagar os fiiros pedidos pela fazen<strong>da</strong> nacional; caso<br />

em que a causa <strong>de</strong> embargos tem valar que exce<strong>de</strong> te<strong>da</strong>s as<br />

alqa<strong>da</strong>s; B evi<strong>de</strong>nte que u juizo ordinarin que julgou a mesma<br />

causa 6 incoo~peienle, e p ~ bso, r conhecendo do presente recurso,<br />

e jalpandri dirfinitivainenta sobre termos e forma!i<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

do processo, conforma a Iri, annullam por esle mesmo fun<strong>da</strong>mento<br />

todo o processo, e mari<strong>da</strong>m que ,35 aubs baixem & i.*<br />

inscançia para os rffeit~ts legaes.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 19 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1875. - Conãe <strong>de</strong> Fornos - Viscon<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Aives ile Sa - Vistron<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seabra - Campos Henriqass.<br />

- Fui presente, Ssqueira Pinio.<br />

(D. do 6. n." 270 <strong>de</strong> 1816).,<br />

Crime <strong>de</strong> dsmnce : - para ellfe se &ma e precies<br />

qiae 0 aoapu <strong>de</strong> <strong>de</strong>riste mostre ser nlbeir<br />

a coesa dsatrnP&~iti ocr t5nanbm!5cado, e ter nird6P<br />

<strong>da</strong>mao pralicala crsm 5ntenache àelS3sera-<br />

&a e inaielca <strong>de</strong> <strong>da</strong> atrai^ c estpsgnr, e ~1ãe<br />

papa w conrservaiqiiie e <strong>de</strong>feaia d'sm fiùirreita.<br />

Nos autos crimes <strong>da</strong> relapào <strong>de</strong> Loan<strong>da</strong>, recorrentes D. Anna<br />

Joaquioa dos Santos Cosla e Domingtis Pacbcco, recorridos o<br />

minislerio publico, e José Baytista <strong>de</strong> Oliveira (bacharel), se<br />

proferiu o aceordão seguinte :<br />

Accor<strong>da</strong>rn em coofereocia os do coaselho no supremo tri-<br />

banal <strong>de</strong> justiça, ele.<br />

Yostra-se dos aatos que os recorrentes aggravaram <strong>de</strong> pe-<br />

tição para a relaçiio <strong>de</strong> Loaa<strong>da</strong> do dsspaoho 8. 58 v., que os<br />

p_ronunciou, obrigando-os a prisão e livramento, com substitni-<br />

Fao <strong>de</strong> liança, pelo crime <strong>de</strong> dsstrui@o <strong>de</strong> nm vallado, arriio-<br />

camenlo o cbrts <strong>de</strong> arvors, crime qoalifjrado <strong>de</strong> <strong>da</strong>mmo, e pu-<br />

nído como tal pelos artigos 478.0, 476.0, li*Q.w, 180.- e 48k.0 do<br />

codipo penal :<br />

Mostra-se que a reiaçào não Jhes <strong>de</strong>u provimeuto no racur.<br />

so, sasieoiando pelo act:ordâri 8. 96 v. a pronirocia contra elles<br />

lanca<strong>da</strong> pelo juiz <strong>de</strong> direi10 <strong>da</strong> $.a vara <strong>da</strong> comarca <strong>de</strong> Loan<strong>da</strong><br />

no sammario, a que se proce<strong>de</strong>u em vir!u<strong>de</strong> <strong>da</strong> querela do mi-<br />

nislerio publico a tl. 25, e <strong>da</strong> do querelante particular, o reeor-<br />

rido, n ii. 30 :<br />

Mostra-se que d'este aceordão vem interposta a pr'eseme<br />

revista, e que a sua coseesão d pedi<strong>da</strong> pelo fun<strong>da</strong>menti), pio.<br />

cipalmente, <strong>de</strong> fatta <strong>de</strong> corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>licto, ialta que vjcia, e an-<br />

nnlla insaaavelmetile o processo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua origem :<br />

O que visto, e pon<strong>de</strong>rado :<br />

Consi<strong>de</strong>rando que o recurso e competente, que Fui interpos-<br />

io em tempo, 6 em iempo apresentado n'rste sbpreuio ti'~buna1<br />

<strong>de</strong> justiça ;<br />

Consid~raa<strong>da</strong> que DOS crimes <strong>de</strong> <strong>da</strong>moo, gua o codigo pe-<br />

nal especifica, e pune nos artigni 875: a riR4.9 é um dos retjni-<br />

silos essenciaeç o ser dheila a cowa, que Coi <strong>de</strong>strairta ou <strong>da</strong>-<br />

moifica<strong>da</strong>, quer no todo, quer em parte;<br />

Consid~raaùo que esie rlemeoio ciinsiitutiv~ <strong>de</strong> taes cri-<br />

mes, aléni <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivar iiecrssai.ianianie dn quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e natureza<br />

d'etles, esta consigrailo rxi,res.;;.ntrnte no artigo 576.0 do codigo,<br />

que diz assim - r aqoellc qnti por qualquer fnodo <strong>de</strong>rribar,<br />

ou <strong>de</strong>struir voluotariamente em lodo, ou em p~rtr, edificio, cru<br />

qnalqoer eonstruqão ronelairla, ou ~bmenrt, cumeea<strong>da</strong>, pwrm.<br />

cente a outrem, oz( iro estudo. -. e no artigo 285.0, que o lorna<br />

exlensiuo a qaresqudr outros <strong>da</strong>mnor, nas palavras : =: c faca<br />

dos meos espeeiiirados n'e.ite capiiulo (capiiulo 5.O, Iirro 2.0, litnia<br />

5.0) todos o$ <strong>da</strong>rnnos cansados i?oluntar'iamenfe m pvyrk<br />

dcwle alliedn mel, ininiovel, oa seoinveaie E ;<br />

Considrrandu que C tambeni outro requisito essencial a iateng8o<br />

<strong>de</strong>libvwh e inuzkfica <strong>de</strong> <strong>de</strong>struir e estragar, sendo aecessario-qne<br />

o <strong>da</strong>mnificadur, toLrtl ou parcial. nos aclos qae pratica,<br />

nao tenha por Rrn a conserva@o e <strong>de</strong>laza 11e uin direito seli,<br />

mas só e unicamente o <strong>de</strong> prejudtcar aquelle, e quem pertencia<br />

a cousa dwsli-iiidn, rrquiritir que n'wies caro* a Isi aig-e positava<br />

e especinlm<strong>de</strong>, alhm rla elemento geral, <strong>da</strong> ooknlaried&<br />

do ,facto, que e indispcnevet em todos ns crini~s proyrismrbte<br />

taet;, corno se di?lfuz <strong>da</strong> letra e do espirilo dos artigos citarios, e<br />

e doutrina ensinadz por rodos os eriminalistas, e srncciona<strong>da</strong><br />

no f6ro por <strong>de</strong>cisões repeti<strong>da</strong>s o nniforbmes do sopremo iribrxaal<br />

<strong>de</strong> jusriça;<br />

Consiberaodo que se a recpoosabilifia<strong>de</strong> criminal é geralmente<br />

acompaaba<strong>da</strong> <strong>da</strong> civil, esta nem sempre o é d'agnella,<br />

diferindo ssscneialniente uma <strong>da</strong> outra am sua natureza e efIei-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!