11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

'288 ACCORDAOS DO SUPREMO<br />

Consi<strong>de</strong>rando que os jnizes privativos <strong>da</strong>s praças <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong><br />

e Porto nio them jurisdi@o para presidirem ao praciame~to E<br />

arrematafáo.<strong>de</strong> bons penhorados e estantes fora <strong>da</strong>s duas eomarcas<br />

ds Llsboa e Porío, (iorque logo pelos primitivos alvaras<br />

<strong>de</strong> %I <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1751 e L3 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1774, ella lhe foi limita<strong>da</strong><br />

ás cinco legnas a ~olla, e os <strong>de</strong>cretos com força <strong>de</strong> lei <strong>de</strong><br />

4h <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1836 e 44 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1837, Ih'a restringiram<br />

aos limites <strong>da</strong>s respectic7as duas comarcas em harmonia com<br />

a IegislaGo novissima ; estes jnizes privativos são parte integi-mie<br />

dos juizes <strong>de</strong> direito <strong>da</strong>s duas comarcas para exercerem<br />

somente uma parte <strong>da</strong>s suas attribuições, expressas nas leis eita<strong>da</strong>s<br />

;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que os bens penhorados são sitos na comarca<br />

<strong>de</strong> Torre:; <strong>Nova</strong>s. ao~<strong>de</strong> our orecaiorio dirizidu ao ~'es~ectivo<br />

juiz foram apprebendidos e ~ourado, e on<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem sèr- praciados<br />

e arrematado; eom as solenini<strong>da</strong><strong>de</strong>s legaes para vali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

do aolo 8 credito <strong>da</strong> hasta publica, que a ninguei <strong>de</strong>va ençauar<br />

;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que este supremo tribunal julga <strong>de</strong>finiliramante<br />

subre termos e formali<strong>da</strong><strong>de</strong>s do processo, sobre nulli<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

e sobre competencia <strong>de</strong> jurisdi~çã~, conforme a lei <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1843, artigos ?.O, 6.O e 7.w:<br />

Portanto, eorice<strong>de</strong>ndo a revista, <strong>de</strong>claram <strong>de</strong>finifiramenle<br />

nullo o <strong>da</strong>spachü B. 3% s o accordàu recorrido, com tudo o mais<br />

que ern sua execoc%o se tcnha pi'oeejealiu e jutgado, e que O<br />

juizo <strong>de</strong> Torres Roaas é o competrole pai'r se lhe <strong>de</strong>precar o<br />

praciarnanto e arrrraatação dos br:n?: n'elle penhorados e louvados;<br />

e inan<strong>da</strong>ni que esies autos baixem ao juizo <strong>da</strong> i.' inslancia<br />

para os effe~tos legaes.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 3 <strong>de</strong> mar@ <strong>da</strong> 1876. -Oliveira - Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornos<br />

- Rebet!o Cabral - Menezes - Sa Vargas.<br />

(D. do G. n:> i47 ck 1876).<br />

hboso <strong>de</strong> coniãnnça : - a&a tem legar a qeiere-<br />

Pri par elTe, quxtinão pelo eorpcp <strong>de</strong> <strong>de</strong>l?cto n2io<br />

rie veriliea tt ex&eteuci~ do clcutenko ooaistltasivo<br />

dyeaite crime, <strong>de</strong>scamiubo oa iliáisipa-<br />

$Ao <strong>de</strong> crbjecLos eonfiãlas ao acco%shdo, em prejulzo do proprf etaiiu, possuidor ou <strong>de</strong>tentor.<br />

Nos aatos crimes <strong>da</strong> relação <strong>da</strong> <strong>Lisboa</strong>, 4.8 vara, recorrente Gil<br />

Thoniaz dos Santos, recorrido o minisrerio publico, sr; profe-<br />

riu o accordão seguinte:<br />

Aoeor<strong>da</strong>m eim conferencia os do conselho no supremo tri-<br />

bunal <strong>de</strong> justiça, ele.<br />

Que tendo 0 mini~terio pnbliw <strong>da</strong>do qnerela magra o orecorrente<br />

pelo crime <strong>de</strong> abuso <strong>de</strong> confiança, ponido pelo artigo<br />

453.0 do codigo penal, como consta do reqnarimenio fl. 9.4, e<br />

auto fi. 28, e sendo um dos elemenms coostiloti~os d'~ste crime,<br />

ter o amusado <strong>de</strong>sencaminhado oil dissipado irandolentamente<br />

os objectos que Ihe foram toritiados, em prejnieo do proprietario,<br />

possuidor ou <strong>de</strong>tentor; mostra-se dos antos que nos<br />

corpos <strong>de</strong> <strong>de</strong>licio ex-fl. % hlta este requisito essencial, não se<br />

achando ahi verifica<strong>da</strong> em fbrrna legal a existeacia do facto criroirimo,<br />

qae fez o objecto <strong>da</strong> qoerela, pela maneira e com as<br />

ciraa~stancias em que foi requeri<strong>da</strong> e toma<strong>da</strong>.<br />

d porque C certo em direito que sem corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>licto legal<br />

e sameiente nSo pó<strong>de</strong> snhsistir processo :i.giim criminal,<br />

bem comn o e, que to<strong>da</strong> e qaalquer responsat~ili~l:,<strong>de</strong> civil não<br />

constitue sempre, 9 só por si, fun<strong>da</strong>mento basknbe para se intentar<br />

ama querela contra aquelie <strong>de</strong> quem se exige, por isso<br />

Conce<strong>de</strong>m a revista pela niTensa do artigo 901-e <strong>da</strong> novissi-<br />

III.~ reforma jud~ciaria, e erra<strong>da</strong> applica~ão dos artigos 453.O e<br />

2.4: a do codigo penal, e julgando <strong>de</strong>finilivimenre sobre os teriiios<br />

e forniali<strong>da</strong><strong>de</strong>s do processo, na conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos artigos<br />

S.* e 6.0 <strong>da</strong> tri 4: <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1843, aonallam todo o<br />

processado e julgado n'estea autos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seu principio, salvo<br />

os documentos, e man<strong>da</strong>m qns os mesmos baixem a primeira<br />

instancia para os effeilos legaes.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 9 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1876. -Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alvec <strong>de</strong> Sa -<br />

Conds <strong>de</strong> Fornos - Aguilar - Campos Benriqoes -Tem voto<br />

ilo conselherro Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seabra -Viseon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alves <strong>de</strong> Sa.<br />

- Foi prsserite, Ssqueira Pinto.<br />

(D. do G. n: i18 <strong>de</strong> 1876).<br />

Coamelho dic Pnmiilta : - m5o po<strong>de</strong>m eet ndtem-<br />

dilm as reelsmtiçóes ceiitra a Bma formaçcío,<br />

seai<strong>da</strong> feitas <strong>de</strong>pele do prnzo legal.<br />

Xos autos civeis <strong>da</strong> relação <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, 3 s rara. primeira recor-<br />

renk D. Pealioa Francisca <strong>da</strong> Veiga Alws <strong>de</strong> Souaa, segundo<br />

i'ecorrente Antonio Atves <strong>de</strong> Souea, se priiferin o acoordão<br />

seguinte :<br />

Accor<strong>da</strong>m em conrerencia os do conselho no sapremo iribu~al<br />

<strong>de</strong> jnstiya r<br />

Que negam a revista iaterposa a 8.90 petosegundo recorrente,<br />

por isso que, a vista dos termos do processo, do fun<strong>da</strong>mente<br />

adoptado pios juizes ao accordáo racorridn fl. 79 v. -<br />

a falta <strong>de</strong> reclamação no prazo legal - e <strong>da</strong> disposição do artigo<br />

5.0 do regulamento <strong>da</strong>s cansas <strong>de</strong> separação conjugal, a que<br />

se referem os artigos 4olOá.O e segainres do codigo civil, appro-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!