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P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

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expoPto, nào e licito dnri<strong>da</strong>r que oi auctores pFOcurWa.qi, pela<br />

acção sumniaria d~ forca nova, espoljatira, <strong>de</strong> quir usaram, recuperar<br />

a restitui$rt <strong>de</strong> rima servitiia <strong>de</strong>?;conlinna, do exercicio<br />

<strong>da</strong> qual se queixaram haver sido esbulbados e privados, por<br />

força <strong>de</strong> ubra anra coosirui<strong>da</strong> pelos rws ;<br />

Consid~rando qn~ o codi,qci civil, vigenb ao tempo <strong>da</strong> in-<br />

staura~$~ <strong>da</strong> aeçio, não adrnittia tal a~çiio surnruaria, para a<br />

restituii;ão <strong>da</strong> passe <strong>de</strong> uma 5ervidào <strong>de</strong>scmrinua, como 6 a <strong>de</strong><br />

que se Lrata, a vjsla <strong>da</strong> clara disposiçào <strong>da</strong> arligo 4.90.0, que c as<br />

acyZiss mencioriadrs nos artigos anleer<strong>de</strong>nlds não são ap-iicavels<br />

as servidões continuas não apparentes. nem as <strong>de</strong>seciotiniias,<br />

salvo fun<strong>da</strong>ndo-20 a posse em liruiu priivindo do proprietario do<br />

prejiu serviente ou d'aqnelies <strong>de</strong> qurrn este o houve.<br />

Consi<strong>de</strong>rando, porem, qae não tun<strong>da</strong>ndo os aucloreo em se-<br />

melhante titulo a posse qne ailegani (ia servidão <strong>de</strong> que se<br />

diz* esbulbado?i pelos rem, não era certauiente compeient.6<br />

acçao <strong>de</strong> força nova, <strong>de</strong> que se valeram? para recuparal-a judicialmente,<br />

alteota a clara ifisp~>uaição do artigo C90.0 do coJigo<br />

civil, que, Ibra do caso especial meneronxdo n'elle, oCo conce<strong>de</strong>,<br />

para aquelle fim, o uso <strong>de</strong> acç3es po%.essoria~, sumrniiriament%<br />

processa<strong>da</strong>s, <strong>de</strong> que Lratam o:: artigo3 anteriores cio mesmo codi~o,<br />

8sS.q 685.5 B8C.q 587.) 488.oe 489.4, a qoe se referb o yrc<br />

diiu artigo 490.7 eatre as quaes se earnpretiendr a acpâo <strong>de</strong><br />

forp nova, ioatanrr<strong>da</strong>, com mauifesta inctimpetencia B ufleosa<br />

do citado arligo 6W0, o que <strong>da</strong> fun<strong>da</strong>mento Legiibrno para an.<br />

nullacão <strong>de</strong> lodo o itrooessado, e <strong>de</strong> que foi n'elle jutgadii ;<br />

Portanto, cnnc<strong>de</strong>ndo s revista, e julgando ùetiniiiuamen5e<br />

sobre termos e fiiriiiali<strong>da</strong><strong>de</strong>s do processo, na eonfui'mi<strong>da</strong>iict óo<br />

artigo 2.0 <strong>da</strong> carh <strong>de</strong> lei <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> kzrmbro <strong>de</strong> 4544, anoullam<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seu principio o praceszo, e por consequeucia os jubados<br />

n'ell~ proferidos, salvos os ducumeotas; e man<strong>da</strong>m que os<br />

autos srjam remettiilos ao mednio juizo <strong>de</strong> I instaneia para os<br />

efIeilo.; campeãeaies. "<br />

<strong>Lisboa</strong>, 9 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> f876. - Pereira Leite -Oliveira -<br />

Rebello Cabral - Menezes - Sa Vargas.<br />

úít~bllita@io : - na <strong>de</strong>a~íridifi P ~ Pallieclaarenao<br />

P<br />

<strong>da</strong> rn01Be~ CIWR~~~,<br />

a* eauisa, <strong>de</strong>ve Bedbrar-se u inãtreaise e<br />

gnall<strong>da</strong>&a ein que ella Eignrava iis qnee&ii,lin,<br />

e se morpen tom ou sem tewkamcnto.<br />

BUCBOPS cana B&F m%~iC%m<br />

Nos autos civeis <strong>da</strong> relaç3o <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>. 3.' vara, recorrente D.<br />

I<strong>da</strong>ria do Ó O~orío Cabral, recorrido o viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Traacoso,<br />

viurro, represealando seus filhos menores, se proferia o sb-<br />

cordão segoinie:<br />

Amr<strong>da</strong>m em conferencia os do conselho no snpremo tríbunal<br />

ae justiça :<br />

No ornaegaimenio <strong>da</strong> cansa perante a relação <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong><br />

sobre ni!:ir.l:i<strong>de</strong> <strong>de</strong> tesfameoto com que se Enou Barthotomon <strong>da</strong><br />

Costa <strong>de</strong> Macedo, promovi<strong>da</strong> (corno anctor@) peto viscoti<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Trancoso, e sua rnulber a viscon<strong>de</strong>ssa do mesmo tikulu: falleoeu<br />

esta, e para se continuar no sen an<strong>da</strong>mento, <strong>de</strong>dnziu aquellc,<br />

na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> representante <strong>de</strong> seos ii;ii.)s menores, os artigos<br />

<strong>de</strong> habiliia@o fl. 2, nos qnaes articaln o taIleeimento <strong>da</strong> mulher,<br />

haver <strong>de</strong>ixado qaatro Blbo~ menores (qn~ indica), s serzm estes<br />

seus nnicos e universaes her<strong>de</strong>iras, e as pessoas compelsntes<br />

para representarem sua mãe no an<strong>da</strong>mento <strong>da</strong> menciona<strong>da</strong><br />

cansa ;<br />

Estes artigos foram mniestados zlli por negação, em wmeqaeocia<br />

do que, corta<strong>da</strong> a linha, baixaram a prjmeira instancia<br />

aon<strong>de</strong> foram dles jalgados proce<strong>de</strong>ntes, e provados na sentenpa<br />

<strong>de</strong> tl. 71, e esta confirma<strong>da</strong> em aggravo pelo accorfião <strong>de</strong> 0. 90<br />

v., <strong>de</strong> qne provém o presente recurso;<br />

Atten<strong>de</strong>ndo, gorem, a que os meaciooaùos artigos formulados<br />

eomo dito fica, são por sen tiavi<strong>da</strong> asas <strong>de</strong>ficientes, porque<br />

na bgpolbese sujeita não basu articular o facto 46 do iallecímento<br />

<strong>da</strong> vi~coo<strong>de</strong>ssa, e haver <strong>de</strong>ixado quarro Glhoq que Ihe<br />

sticceaeram, mister era especificar e <strong>de</strong>monstrar o ialeresse e<br />

a qbali<strong>da</strong><strong>de</strong> em que a falleci<strong>da</strong> viscon<strong>de</strong>ssa figora na alladi<strong>da</strong><br />

qaesião. Se intervinha só eomo conjage, e em observaneia <strong>da</strong><br />

lei, que probibe ao marido tiligar sobre bens ae raiz sem ontorga<br />

dn mulher, ou linha n'clls ~tTertirn pane. Nem $o ponco<br />

mencionam se a fallpci<strong>da</strong> vlscori<strong>de</strong>s~s morreu com on sem testamento,<br />

para assim, com ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro e pleno conhecimento do objecto<br />

coutrovertido, se po<strong>de</strong>r conelnir se seus filhos ficaram Q<br />

tOtm seus univewaes beriteiros, e ipnalrnhnre a represeniam<br />

oa parte em qoe ella podia em hvor <strong>de</strong> terceiros dispõr, no que<br />

para taato a lei a aactorisava :<br />

Xesres termos, e em vista <strong>de</strong> faltas tão esseneiaes, conce<strong>de</strong>m<br />

a revista, e na conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> lei <strong>de</strong> .I9 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

1813, <strong>de</strong>cidindo <strong>de</strong>tlnitivarnente sobre terrnm e formali<strong>da</strong><strong>de</strong>s do<br />

procoso, julgam ludo o proassabo e JnIgado nallo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seu<br />

principio {excepto os docnmentos), e man<strong>da</strong>m que os aatos baixem<br />

a menciona<strong>da</strong> rela ao, rtep<strong>de</strong> teve começo esta habilitação?<br />

pra 1060s os tieridos &iDs Lqa~s.<br />

<strong>Lisboa</strong>, i i <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 4878. - dgnilar - Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornos<br />

- viseon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alves <strong>de</strong> Sa - Visoon<strong>de</strong> àe Saabra - Campos<br />

Eenriqaeç. - Fui prersenie, Sequeira Pioro.

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