11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

D'esta siniples c exacla exposição resuiia que a escriptura<br />

<strong>de</strong> compra e ren<strong>da</strong> fl: 38 é apreseora<strong>da</strong> em these, eomo causa<br />

fun<strong>da</strong>menlal <strong>de</strong> prejulzos vagamenle articnlados e liqui<strong>da</strong>vais na<br />

execução <strong>de</strong> nma Senknqa vaga e incerta eomo 0 pedido, se.porventura<br />

a chegasse a haver.<br />

Dos c~neatos celebrados entre o auetor e o iallecido con<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Penafiel em 3 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> i853 e 9 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1W,<br />

que rem a fl. I5 e £i. 18, <strong>de</strong>riva ii aucior o eeu direito exclusi~u<br />

3 to<strong>da</strong> a ren<strong>da</strong> eerla e eventual do Regueago <strong>de</strong> Penafiel, vsn-<br />

ci<strong>da</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 183h at6 1866 inclusivamente, para accusar a ren<strong>da</strong><br />

constaute <strong>da</strong> escriptura il. 38, mmo compreheu<strong>de</strong>ndo cousas do<br />

domiiiio exciusivu ù'elle auctor.<br />

E como todos estes contratos foram celebrados anterior:<br />

mente ao codigo civil, e julgados em primeira e wgnn<strong>da</strong> instan-<br />

çia anteriormenle a vígenbia do novo cadigo do processo civil,<br />

6 claro gurt tudo <strong>de</strong>ve srr aprecia<strong>da</strong> sP_sunJo a legisla@o entio<br />

em vigor, segundo principio jnridico nnivercaimente admittido,<br />

<strong>de</strong> que as leis não :&em effeieilo retrnactivo, no que vae conforme<br />

quanto ao pt'oecsw e re~pecliro codigo nas disposiçõris Lransi-<br />

torias.<br />

O con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Penafiei, no rootrato fl. 15, constituindo o au-<br />

ctor ad,minrstr@or do Regusngn <strong>de</strong> Penafiel, não lhe fe8 unia<br />

cessão iocondicionavel e absoiiii:~ <strong>da</strong>s ren<strong>da</strong>s cenas e eventnaes<br />

do Regauogu até o anno <strong>de</strong> i*:;? iuclrisivamente, ce<strong>de</strong>u-as pri-<br />

meiraitiente aos <strong>de</strong>vedores d'ullas areáqaella.<br />

E para tornar effecliva a rem~srao o0 cwãt3 <strong>da</strong> couza <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zeseis annos <strong>de</strong> ren<strong>da</strong>s em divi<strong>da</strong> impoz ao auchor obrigaçsii<br />

<strong>de</strong> fazt?. annnocirl-a erri to<strong>da</strong>s as fregaezias <strong>de</strong> que se compu-<br />

nha v Regiienço, por editaes afflxadus precisamente nas igrejas<br />

matrizes d'ella, editas ou annuneios eon8ndo a dita remisGu<br />

ou casso feita aos <strong>de</strong>vedores. e as condicòes com que lhe era<br />

feita. Ao aucior só ce<strong>de</strong>u aquelles <strong>de</strong> que os <strong>de</strong>vedores nào gui-<br />

zessem aproveitar-se <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> Ires mezes, contados <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a <strong>da</strong>ta<br />

<strong>da</strong> af3irago dos edilaes ou annuncias.<br />

Esta condiçio, itnporkntissirna para todos, para o con<strong>de</strong> ce-<br />

<strong>de</strong>nte, porqoe evi<strong>de</strong>olsmerile <strong>de</strong>via concorrer para diminuir a<br />

opposição dos <strong>de</strong>vedoret; para estes porque importava a remis-<br />

são <strong>da</strong>s ren<strong>da</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>zaseis anos ; e para o aoclor porque ihe<br />

forrava muiio trabalho, e talvez muitos perigos, tinha <strong>de</strong> se mos-<br />

trar salisfeitã para ulld se habilitar a pedir, em termos :.lar~lu-<br />

to?, ser julgado dono <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as ren<strong>da</strong>s venci<strong>da</strong>s atb lx:,t in-<br />

cinsivamente por effeitn <strong>da</strong> cdssão constante do artigo 2." LI este<br />

contra& <strong>de</strong>stacando-o its resao d'elfs, o que importaria a com-<br />

pleta anniquilapo do ~iensamento e vistas conciliadoras do con-<br />

<strong>de</strong>, coocorrentlo runito effiiiazmeatt! para apgravar a upposiçào<br />

dos <strong>de</strong>vedores, eniregue:: a viinfadr! r mero avIiitiio do auctor.<br />

As Creguszias eiii que <strong>de</strong>viam ser feilùs os annuncio~ ar<strong>de</strong>nados<br />

não eram as dii coacrlbo .\ ou do r:riiicolhii E!, mas yrttci-<br />

sameate to<strong>da</strong>s as wmprehendi<strong>da</strong>s nu Regiieago 8enominado <strong>de</strong><br />

Penafiel, e a aBxa@o dos arinnoeios havia <strong>de</strong> ser teita precisamente<br />

nas igrejas matrizes d'essas l:.egueciaq dircnmstancia<br />

muito aliendivel, porque 5abido 6 que nas frefuezias rnraes raramente<br />

chega ao conhecimento do3 seus habilanles aquillo qne<br />

se não aonuneia na respectiva jgr~ja, que é o centro <strong>da</strong> reunião<br />

<strong>de</strong> todos nos domingos e dias sanlificadw.<br />

Para que pois o amor se habilitasse a pedir genericamente<br />

como fez, se,' julgado senhor exclusivo <strong>de</strong> Was as ren<strong>da</strong>s ~erias<br />

e ovenluaes venci<strong>da</strong>s <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1834 ai8 I852 incliisiv&, iindispensavel<br />

Ibe era comepar por articular para contradicroriamente<br />

provar crn juizo, quaes eram as fregu~zias <strong>de</strong> qne se mmpõe o<br />

Reguknpo <strong>de</strong> Penafiel, que em to<strong>da</strong>s e%as freguezias e precisamecite<br />

na$ igrejas respectivas tinha Aib afixar seni <strong>de</strong>mora culposa<br />

<strong>da</strong> soa parte o compe.teate anauocio <strong>da</strong> remissão; pois que<br />

e claro que o praso para se aprotpeitarem <strong>da</strong> remiszSo fia <strong>de</strong> ser<br />

contado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> affixa -o dos aununciw, d'on<strong>de</strong> se segue<br />

gue re ain<strong>da</strong> nlo furam agados, 1150 pefle~iceriio por ora<br />

se a30 aos priiprios <strong>de</strong>yedores, para os quaas o praso não mmea<br />

correr e esses nno 58 lhe po<strong>de</strong>m jolgar cedidos.<br />

Nos termos em que este pmcessn se acba, nío_mem pci<strong>de</strong> dizer,<br />

e menos julgar, o que <strong>da</strong> cess5o conùirional bíia pelo con<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Penafiel pertence por ernquãnto ar? aucror, e menos julgar.<br />

lhe tudo nos lermos penericos r, absolufos do seu pedido.<br />

LUO ~egonòo cooaxto fl. 48, restricto ao arren<strong>da</strong>menio do<br />

Rt:g:ien~i~ i *:C,! i 'r j.n-iro .ie 1558 até 2'1 ifc: <strong>de</strong>ztrniiro <strong>de</strong><br />

lRdr:, u;:nri;.::i -r rrni!c 5 ,i confirmar LI ri?i!tr:i!tr antcr:i!t- e a<br />

(~:~.JJ:T~C!;~~ fi!i!.~ 1:) a 2.,, !:'?!i+ ::

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!