P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa
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Prisão : - niio enmmeite crlme qnem iar R<br />
d3aqneIle quc i e acha em íiagrai~te <strong>de</strong>-<br />
iicto <strong>de</strong> oraipnçiio <strong>de</strong> nousa Jrnruovel.<br />
Nos aotos crimes <strong>da</strong> relafio do Porto (cornaroa <strong>de</strong> Santo Thgr-<br />
so) recorrentes Joaquim Nanes Ferreira (padre) e.oulro, re-<br />
corridos Carolina Ferreira <strong>de</strong> Aranjo e o miaisterio pnblico,<br />
se proferiu o accordão- seguinte :<br />
Accor<strong>da</strong>m em conferencia os do conselho no supremo tribanal<br />
<strong>de</strong> justiça :<br />
Mostra-se d'estes autos, em que são recorrentes o padre<br />
Joaquim Nones Ferreira, qne era ,parocbo encornmen<strong>da</strong>do <strong>da</strong><br />
freguezia <strong>de</strong> Agrella, e Anmnio Ferreira Campos, que era regedor<br />
<strong>da</strong> mesma fregnezia, e em qua são recorridos Carolina Ferreira<br />
dc Aranjo, vinra, Jose Joaqoim Moreira Pereira, Joaqoim<br />
do Sousa Cirne e .Mamel Martins, todos <strong>da</strong> dita freguezia. haverem<br />
estes requerido ao respectivo juiz eleia que prncerlosre t<br />
um corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>licln <strong>de</strong> fac.to transeiinte com as seis testemunhas<br />
cjoe nomearam.<br />
Do sen requerimento fl. 3 v. reproduzido na <strong>de</strong>claraçãoz<br />
qne assimaram no auto do corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>lic.10 a 0. 7 v., e <strong>da</strong>s seis<br />
resri~:r.iiiihas intpiri<strong>da</strong>s, verifica-$0 qoc na tar<strong>de</strong> <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> junho<br />
<strong>de</strong> 1%:. OS recorridos, tendo invadido ac terras <strong>da</strong> paasal <strong>da</strong><br />
igrqa e do estado; tarnùem por virtu<strong>de</strong> <strong>da</strong> lei <strong>de</strong> 82 <strong>de</strong> agosto<br />
<strong>de</strong> 1869, abi se foram pnstar, indo dois d'elles armados com snxa<strong>da</strong>s,<br />
praximas <strong>da</strong> preza, qne nas terras do passa1 existe, <strong>de</strong>stinados<br />
a impedir ao parocho o nso <strong>da</strong>s apnas qne na preza estavam,<br />
<strong>de</strong> fbrma que appareceudo o paroelo com o fim dil ro.<br />
gar as aguas <strong>da</strong> -lira preza, disse aos recorridos que sais~em<br />
d'ali, porque na<strong>da</strong> tinham n'aqiiellas rcrras e preza; e elles respon<strong>de</strong>ram<br />
que nãr! ~aiam, porqiie estavam ali a vigiarem a agua,<br />
a qoe chamaram