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P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

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vado pelo <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 4% <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1%8, não ha oPTensa <strong>de</strong><br />

lei. nem erra<strong>da</strong> appEcacão d'ella, na <strong>de</strong>cisão do referido accor-<br />

dão a este respeilo.<br />

E quanto a revista interposta a R. 8.5 pela primeira recor-<br />

rente :<br />

Consi<strong>de</strong>rando que <strong>da</strong>s <strong>de</strong>cisões do eonseibo <strong>de</strong> iamilia, ho-<br />

mologa<strong>da</strong>s pelo jniz <strong>da</strong> direito, n60 ha recurso algum, salvo no<br />

caga do n.0 ?.v do artigo le07.0 do eodigo civil, relativamente a<br />

verba dos alimentos, como e expresso no artigo i208.0 do mes-<br />

mo codigo, e no artigo 13.0 8 nnico do regolamento <strong>de</strong> 42 <strong>de</strong><br />

março <strong>de</strong> 1868 ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que o conselho <strong>de</strong> familia, na causa <strong>de</strong> que<br />

se trata, foi <strong>de</strong>finitiva e legalmente eonstitoido com ris vogaes<br />

nomeados pela primeira recorraale, e paio juiz, á revelia <strong>da</strong> ou-<br />

tra parte, nos termos do artigo 4.0 do regularnenlo, e do artigo<br />

1206.. do codigo; e que, assignado o dia para o julgamento, o<br />

conselhü resolveu sobre a separação dos conjnpes, e coo1 rela-<br />

@.O ao cni<strong>da</strong>do e a guar<strong>da</strong> dos Glhoq como enten<strong>de</strong>u em con-<br />

scieaeia, pela fórma <strong>de</strong>tdrrnina<strong>da</strong> nos n.Oe 1.1 e 3.O do artigo<br />

1207.0 do codigo, e artigo 12.0 do regalamento, estando presen-<br />

tes na audiencia do julgamento, cnmo consta <strong>da</strong> acta a ti. 6i v.,<br />

as partes, ou seas advogados, as terremunhas que foram intima-<br />

<strong>da</strong>s, o <strong>de</strong>legado do procurador regio, os vogaes por parle <strong>da</strong> pri-<br />

meiríi recorrente, os niimeados á revelia do segundo recorrente<br />

pelo jniz, e os filhos menores, qne foram interrogados sobre diC<br />

Ierentes cireumstancias, que o conselho julgou conveniente es-<br />

clarecer ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que o processo seguiu regularmente, e sem<br />

nolli<strong>da</strong><strong>de</strong>s, até a reunião e <strong>de</strong>libera60 do conselho <strong>de</strong> farni!ia,<br />

homologa<strong>da</strong> pela sentença <strong>de</strong> tl. 66 ; porquanto, sendo o recor-<br />

rente lançado <strong>da</strong> contestação, nào reclamando eantra a forma-<br />

ção do conselho no prazo estabelecido no arrigo S.* do <strong>de</strong>creto<br />

<strong>de</strong> 43 <strong>de</strong> março, e vin<strong>da</strong> posteriorrnenle appellar do <strong>de</strong>spacho<br />

qae o houve por citado, <strong>da</strong> senterica qne julgon o lanphienlo,<br />

do <strong>de</strong>spacho que á revelia nomeou os vogaes pela sua parte, e<br />

do qne ù mandou intimar para <strong>de</strong>duzir as recusas, que tivesse<br />

coma ellss, como eon.m a 0. 41 v., mosrram os autos que a<br />

appellaçio não foi recebi<strong>da</strong>; que, aggravando d'este <strong>de</strong>spacho,<br />

a r<strong>da</strong>çào não Iha dzn provimenlo ; t: que, prelenùendo recorrer<br />

em revista, a mesma relaçio lhe não conce<strong>de</strong>u a interposição<br />

do recurso pelo aacordãii 0. 31, qJe foi confirmado pelo do su-<br />

- premo tribunal <strong>de</strong> justiga a fl. 35 v. <strong>de</strong> 18 <strong>da</strong> janeiro do Corrente<br />

anno, accordán em que unanimemente se <strong>de</strong>cidiu sw<br />

aggraeado o allgraoante, qaPido-se-&? prmimento m vista dos<br />

artos ;<br />

Fica sendo evi<strong>de</strong>nte que o acoordão recorrido, fl. 79 v., pro-<br />

vendo em parte do aggravo, e ioroando sem effeito por maioria .,<br />

<strong>de</strong> votos ã &eliberação do oonselbn <strong>de</strong> famiiia, homologa<strong>da</strong> pelo<br />

jnie <strong>de</strong> direito, oão pó<strong>de</strong> subsistir sem manifesta offensa, não só<br />

<strong>da</strong> IegislaFã0 apontad;i, mas tambem dos <strong>de</strong>spachos jadiciaes, e<br />

<strong>de</strong>cisões superioras, qae os wnBrmaram, e transitaram em julgado.<br />

E não otisra o unico fund~rnento, que adoptaram os jaiees<br />

vencedores no accordão, <strong>de</strong><strong>da</strong>tido <strong>da</strong> or<strong>de</strong>naflo tiv. 3.*, tít 21,<br />

5 18.9 porqne na especie presente oãu se trata do facul<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

que essa or<strong>de</strong>nação conce<strong>de</strong> ao julgador, que se semir sngpeito<br />

em sua consciencia, <strong>de</strong> assim o <strong>de</strong>clarar por jnrameoto2 po<strong>de</strong>ndo<br />

lançar-se como tal <strong>de</strong>ntro em Lres dias, <strong>de</strong>pois que o feito lhe<br />

fbr, mas <strong>da</strong> recusa <strong>de</strong> nm vogal nomeado para o conselho <strong>de</strong> familia,<br />

feita fora do prazo lagal, sem ser por neshurna <strong>da</strong>s cansas<br />

menciona<strong>da</strong>s no 3.D e n.0" e 2 do artigo 1206.0 do wdigo<br />

civil, e na cnnlormj<strong>da</strong><strong>de</strong> do re nlamento, artigo 5." 8 i.*, nem<br />

por pessoa a i~i;.-:~i a lei ccnee8a essa hculeaàe, o que 6 esseasencialuiente<br />

.ill:. rente :<br />

P-Santo conce<strong>de</strong>m a revisb pela applicaçio rnanifesbarnente<br />

erra<strong>da</strong> i especie do feito <strong>da</strong> or<strong>de</strong>aaqão, liv. 3." [ti. 4L0, $<br />

t8.0, e offensa clirecta <strong>da</strong>s diiyosig8es do codigo ciril, e regulammto<br />

<strong>de</strong> i$ <strong>da</strong> março <strong>de</strong> 1868 nos lagares a pautados ; ananl-<br />

Iam o accordõo fl. 79 v. na parte eni que <strong>de</strong>u provimerito ao<br />

aggravo <strong>de</strong> ti. 4, e <strong>de</strong> que cem interposto o preseote recurso ;<br />

e julgando <strong>de</strong>finilivamenie wbrc berrnos o formali<strong>da</strong><strong>de</strong>s do processo,<br />

na confarmi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> lei 4. <strong>de</strong> i9 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1843,<br />

artigos 2.0 e 6.0, man<strong>da</strong>m qoe o': autos baixem a primeira inslancia,<br />

para que, annullado todo o processirdo e julgado em<br />

contrario, salvo os documentos, a <strong>de</strong>cisão do conselho <strong>de</strong> farnilia<br />

e a senlença que a homologou, constante do documento a.<br />

61, sotisistam, a se cumpram, como n'ellas se conthem, <strong>da</strong>ndose<br />

assim exacto cortiprimenío a lei.<br />

<strong>Lisboa</strong>. 16 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1876. - Visma<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bives <strong>de</strong> Sã-<br />

Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornos - Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seabra - Agoilar - Campos<br />

Ilenriques.<br />

(1). do 6. 91.0 127 <strong>de</strong> 1876).<br />

18eearso <strong>de</strong> revimta : -f em lagar sempre qne<br />

se trata <strong>de</strong> ercepggio <strong>de</strong> fincompetencia <strong>de</strong><br />

juizo.<br />

Nos aoros civeis <strong>de</strong> agravo 4e instrumeuto <strong>da</strong> relação do Por-<br />

to, aggravantts Francisco dotonio <strong>de</strong> Soma <strong>da</strong> Silveira, ag-<br />

grava<strong>da</strong> D. JnIia Engenia Dias Oliveira <strong>de</strong> Viamo~.fe, se pro-<br />

feria o accordão seguínle :<br />

Accor<strong>da</strong>m em conferencia os do conselho no snpremo tribunal<br />

<strong>de</strong> 'ustíqa. etc.<br />

Que &i a~prnvadri o aggravanle pelos juizes <strong>da</strong> rslaçiio do<br />

Porto no aceorrlau fl. 16 v., em que lhe <strong>de</strong>negaram a interposi-

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