P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa
P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa
P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
tt! inlaiitcria: e que em tal rlual'ilailr: po<strong>da</strong>ria ser julgado<br />
Iegalmenlc, em consafhn <strong>de</strong> guerra. %!,arrido o alvari <strong>de</strong> 21<br />
iIe ~iulubro <strong>de</strong> 1763 :iriigo ?.', e nlvarn <strong>de</strong> %I ile fevereiro <strong>de</strong><br />
1816 zrligo 30.O 9 !.O, quanliu o iinjiiitnilo crirne não fossa co<br />
FO efleclivamente nRo 6, doa excepluados, segundo a dispooic:io<br />
<strong>da</strong>s leis: julgam Iior !solo iiullo o processu cles<strong>de</strong> n. 27<br />
bela incoiopelencia sdmenle em yuanto na r83 Francisco dos<br />
Santos. E como ns aritos <strong>de</strong>vem ctevolvet-se a Relacáo <strong>da</strong> <strong>Lisboa</strong>,<br />
tl'on<strong>de</strong> subiram 2 rsle lribunat, por conterem a con<strong>de</strong>mnaçio<br />
do ré0 Angr!o pangarim. na rnestiia praferiiln; maodom<br />
qor! alli se faca separar <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mcnlo, por Ltaslatlo. o culpa que<br />
pertence ao referido reo. segundo requcreu o rninisicrio puMi-<br />
CO. psranie a masma Fielago, ao qual sa ctavt! entregar para<br />
remptler a3 cornmantlanlc: ilo 1.b iIivi~:idi mililar, h rliial perienril<br />
o dilo reaimetilo iie ii~faiilrrla ii.' 1, n lim <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r ler<br />
ioaã; O juipamèiiio legal.<br />
Lisbns, em 28 tle ~.elenihru <strong>de</strong> 1848.-Cnbrnl-Abreir Ç35lei-branco<br />
- Ferrão. Iem voto dos r@nselh,iro~, Crimelln, Rih~irn<br />
Snr:iiva-seiirlo -<br />
vencido o conselheiro, Vsllez Cal<strong>de</strong>ira-<br />
Cabr3I.-Fui preseiitc. Rangel.<br />
!D. n.' 2k5 <strong>de</strong> iXI8)<br />
Nos auios crimes u.' I:kk8, viridos dn juizo <strong>de</strong> direitq <strong>da</strong> villa<br />
<strong>de</strong> Soure, nos qriaes são recorrentes Vicenle Pereira, e ou-<br />
tros, recorrido u ministetio publico, se proferiu o accordão<br />
seguinte:<br />
hccnr<strong>da</strong>m em conferencia os do conselho no Sopremo 'Pribunal<br />
<strong>de</strong> Jusliea, etc.:<br />
Mosira-se L~r~rn sido con<strong>de</strong>mnatios os recorrenles, no aenlenca<br />
;i ff. Pb v., pelo juizo <strong>de</strong> policia correccional <strong>da</strong> villa tle<br />
Sorirr.. na pena geciiniaria <strong>de</strong> sair. :nil reis cntla um para í~ 13.<br />
zenilii ~iublic~, ou srrem aci:ionados ri30 pngan~lo em qiiinzc?<br />
diaa ou s rernircm.na na ca<strong>de</strong>ia. guarila<strong>da</strong> a proporcão em relac&<br />
aos dias estabeleci<strong>da</strong> oa lei. pelo facto <strong>de</strong> <strong>da</strong>sobediencia<br />
a; otan<strong>da</strong>do ilo admiaislradnr ilo consr.lho. não se lendo preetailo<br />
ao ~ervi~o <strong>da</strong> <strong>de</strong>moli$io <strong>da</strong>s azenhas colloca<strong>da</strong>s no rio d'aquelis<br />
villa, juntas á ponte <strong>de</strong>baixo, para que kinham sido intimados<br />
pelos cabos <strong>de</strong> policia, <strong>de</strong>vendo comparecer com encha<strong>da</strong>s<br />
e machados nos dias iotlicados.<br />
Consi<strong>de</strong>rando-se porkin que os recorrenlea. logo que foram<br />
intimados, eompareceram perante a respectiva adminislra-<br />
@o, allegando razões pelas quaos pediam ser escusados d'a-<br />
qiieile graluiio servipo liracal, [,ara qiis tinham sirio apenados,<br />
como se vB- <strong>da</strong> sua peliC50 n O. 16, fun<strong>da</strong>iiilo a boa li: tla.sua<br />
prelendiila iseecào em &ias srrilrncaa citir~<strong>da</strong>a, a lirimeira em<br />
5 <strong>de</strong> m:Grgo <strong>de</strong>-1789. e a segun<strong>da</strong> 'em 1836 pelos moradores<br />
do Iogar <strong>de</strong> Pnliâo. que os <strong>de</strong>cl:iraroni <strong>de</strong>sobrigados tlese~e-<br />
Ihanies servicns fbra dos limites do mesmo Jogar. e repelirido<br />
<strong>de</strong>pois em jiizo correccioiial. em sua <strong>de</strong>reza, razões justifica-<br />
tivas, e oflereceudo lambem a excepcão <strong>de</strong> incompeiencia, co-<br />
mo consla a R. 20. s ff. th.<br />
Alren<strong>de</strong>ndo-se a que niniuem po<strong>de</strong> ser sentenciado, senão<br />
por viriti<strong>de</strong> <strong>de</strong> lei anterior, e na Mrma por ella prescripta; e<br />
não cabendo irnliusic5o <strong>de</strong> penii sem ter iiavitlo infrarcão <strong>de</strong><br />
uma ohrigacfio oii violac8o ile !r*i,%liBo a6 pcirpuo ;i piimeira<br />
condicio rlo direito crimihal é a rcnlillsíle moral 119 act* ou<br />
nmrnissao contli~irriinval: como tainbcin por,ilue nenhùm cirladàio<br />
p0<strong>de</strong> ser ohri$:rdo a fazer oti ileixnr <strong>de</strong> íazcr algiima cuusa<br />
S C ~ ~ O<br />
Qm iirlurta tla lei.<br />
Sentlo igrialmeiire ccrio. tlor a li3i so <strong>de</strong>clara yunisel s viola~5o<br />
<strong>de</strong> um <strong>de</strong>ver euigivel 0m sr, o neccssario a boa or<strong>de</strong>m<br />
publi-, cle um <strong>de</strong>ver cujo cumprimento é garairtido Iior uma<br />
sanccao pi~iraj.<br />
havendo pois lei nem regulamenlo <strong>de</strong> policia rural<br />
que, em diversas e vsriadns rel:icões, inrpunha, com o caracter<br />
<strong>de</strong> tlesoliei.liencin ou t3eliclo~ a obrigacão <strong>de</strong> similhaates<br />
Inballios grntuitos e c0ns:r~ngiliOb. romn os (1s que se Iracta,<br />
frilos sem intlemnisa~ão, firiricipalu~ento por individiros, que<br />
ordinrriamrntc tcem apenas as seus bracos para se susienla.<br />
reru por seus jornar?~, a qiis. a Onr-se, iarjtortnrin iiru tlesigual<br />
C ~iesa~io<br />
lribuln; B iionsrqtieiile. que i13 formacãcl tlo prtiees,<br />
SO. e !ia íinposic3o iIn peea ~jeciiriiaria, rom sufiropacào IR [>ri-<br />
sãu 1150 a po<strong>de</strong>ndo salirfazar, h(iuve iiicom~ielencia Oe aieio,<br />
e excesso tis jurisdirc80.<br />
Por lanlo, proveiido no recurso <strong>de</strong> reviala, ariiiullarn totlo<br />
este processo, ficantlo d'csle rnoflo <strong>da</strong> ncritiiim efeito a sen-<br />
lenm iacorriila.<br />
<strong>Lisboa</strong>, 17 do ouiiihro ilf: 18BX.-Me110 e Carvalho-tiguiar<br />
-Yeilez Cal<strong>de</strong>ira. r cncido - Csbriil - Abreu Castel-branco.--<br />
Fui presente, Rafigc:.<br />
(U. 8.' 262 <strong>de</strong> 18481