11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

iniposto em lodo o predio, segundo o testamento do dito eons-<br />

go, e possuinilo o recorrente, cnmn wlava julgado$ uma parte<br />

d'sllc, <strong>de</strong>via proporcionalmente cúncorrer para pagamento dos<br />

legados ; e terçio, que coricurresss tanibein com a quota <strong>da</strong> con-<br />

Lribuiçào predial, nos L+ iiios do artigo 8.0 8 onico do <strong>de</strong>creto<br />

<strong>de</strong> 31 <strong>da</strong> <strong>de</strong>rembro <strong>de</strong> 14:2.<br />

Os dois ultimos pedidos furam <strong>de</strong>feridos na sentença <strong>da</strong> 1 .*<br />

insbucia, <strong>de</strong>sprezado o mais <strong>da</strong> contestação, e roi ella confirmã-<br />

<strong>da</strong> plenamente no accardào 11. 166 r., i10 qual o recorrente sb-<br />

mente iiiteipriz, e opportunãmcnta seguiu esio recurso <strong>de</strong> r*-<br />

vista. E consi<strong>de</strong>raodo que a otrig?ySrr do recori.ido p:isar os Ic<br />

gados, presta~O~:: aunuaei; i, vii::ircias :iùr differrntei Irgal~rios<br />

d'alies impc-stos pelo conego 1,ici:iio Naiarrd Ue And~Wt! wi<br />

seu testarrieuto nos bens por elle rleixndos 3 scu irmão bario<br />

<strong>de</strong> San<strong>de</strong>, nio nasce nem ;]ridia nascer <strong>da</strong> hypoibeca I~?gal testamenkria,<br />

porque sendo rqistavel &r30 6 eaprcsau ao arligo<br />

7.O do <strong>de</strong>crcro <strong>de</strong> $6 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1836 e no arligo 906." n.O<br />

8.0 do codig 1 civil, nus autos ze não mosira que estivesse iitgiita<strong>da</strong>,<br />

e o tn;ris é que nem mesmo se allegou para se podor provar<br />

competentemente, qur? fosse jauiais regista<strong>da</strong> a face do res-<br />

pectivo testamenlo, não po<strong>de</strong>ndo por issv affectar terceiros adquircntes<br />

p ~ Lilulu r binpular ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que a íibrigação do recorrido <strong>de</strong> sarisfuazer ís<br />

ditas prr,siafie. nasce unicaniente <strong>da</strong> obrigaçào que suhi'a ai<br />

to:iiou dc ai, pagar; fitando em si, e estando a gozal-o, com o<br />

capital repr~sentaliso d'ellas na imporbaneia <strong>de</strong> t0:500$0($) reis.<br />

ile Mrma giie cmguanin se 115.1) rnoslrar legalinenlc rescindi<strong>da</strong><br />

a dita arreuataçào o restituido o dito capital, ha <strong>de</strong> alia surtir<br />

todos os eãe!tos Iiigaes, o primeiro dos quaes 6 pagar o reeorrido<br />

sem o ausilia <strong>de</strong> ninguem ;<br />

Coniidr,:ando que o rec~rrenb, terceiro adquireote por titulo<br />

singular, <strong>da</strong> parte do predio, qne !>ossue, ad~uiriu-o na<br />

coaformi<strong>da</strong>ii.: <strong>da</strong> Ipgiilaqãn cita<strong>da</strong>, e pelas razòes acima errpktas,<br />

livre do onus hypothecario, que se suppriu a€feelal-o contra<br />

disposição drs rnesm:is lois ;<br />

Cnnsidtr: ando além d'i~trr, que, tjã~~ndci a con!esta~~o<br />

meio iegitirn~ <strong>de</strong> pcdir, e iiào teniiri a ra~iirriilii, reci+nvid:, iirnbum<br />

dns pedi<strong>da</strong>s que fez na sna conte+lacao podia ser aitendido<br />

o'esies airms; porque a lei reguladora dos rneios <strong>de</strong> ca<strong>da</strong><br />

um exorcer 3s Seus direitos Rm juizo e! dr: direito puMico, quu<br />

nioguem, juizes ou partes, pó<strong>de</strong> altcrar a seu artiilrio ;<br />

CunsiSei-ando Baaliiiante, que o rt.cori.ido oãu pV<strong>de</strong> pi.evalecer-se<br />

a bem <strong>da</strong> execuç50 movi<strong>da</strong> por Anluoiu Ignacio Navarro<br />

contra seu primo S$bsstiào Navarrú <strong>de</strong> dir~iros que a este<br />

sbniente po<strong>de</strong>riaui conipetir, por que $6 ter11 os que Ihc fura111<br />

julgados nii:: accnrdàus conslanles <strong>da</strong> certiriào r ax-fl. 186 por<br />

clke produzi<strong>da</strong>, e não se Liabilihr represwlaule dui. dirertos<br />

d'elles e :em viailar o caju julnadii euire cita e u reccirreoie.<br />

Portanto, cuooe<strong>de</strong>in a revisia no? termos <strong>da</strong> lei <strong>de</strong> i9 do <strong>de</strong>-<br />

zsmbeo dd 1Bll.3, artigo t.' $ 2.0 annqllam o accordão recorrido<br />

na [iarle <strong>de</strong>sfavoirvel ao rec~rrautr, que foi ~i unira a recorrer<br />

d'elle, e man<strong>da</strong>m gne os auto3 baixem a rnesnia rcfação ò'oc<strong>de</strong><br />

vieram, para n'elfa por juizes diverrw dos que o foram no ac-<br />

cordão recorrido, se <strong>da</strong>r cumy:imenlo a lei.<br />

<strong>Lisboa</strong>, i6 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> f 877. - OLivcira - Meneles - L.<br />

Branco. - Tem voto do sar. conselheiro Rebello Cabral - 01i-<br />

veira.<br />

(D. do G. r.' 2& <strong>de</strong> 1877).<br />

Cinwa <strong>de</strong> rreynraçãu: - <strong>de</strong> <strong>de</strong>rspnoko o'ella<br />

p~eferl<strong>da</strong>, a julgar coaetifaido u caibseibo<br />

<strong>de</strong> friíímllldn tom slguna, vegaes <strong>de</strong> novo<br />

uomendoe por uma gpirte, sem a oeira<br />

ser ouvP<strong>da</strong>, competia r recurso <strong>de</strong><br />

appeliaçáo.<br />

NOS autos ciueis <strong>da</strong> relação <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong> (3.a vara), recorrente Mipnzl<br />

Rodrígues Marques7 recorri<strong>da</strong> D. Maria laxima Hbrtbn<br />

<strong>de</strong> Carvalho, se proferiu o aceordão seguinte :<br />

Accor<strong>da</strong>rn elo conlerencia os do conselbo m supremo tribuna!<br />

<strong>de</strong> justip :<br />

Qnc, atlen<strong>de</strong>ndo a que o artigo 68l.O <strong>da</strong> novissima reforma<br />

judiciaria, man<strong>da</strong> rjile se yoaaa appell?r <strong>de</strong> leão o <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong>finitivo<br />

cn interlnciitiirio que proiluzir <strong>da</strong>moo qoa não possa ser<br />

emenilado pela sentença d~6~itisa ;<br />

Asten<strong>de</strong>ndo a que o <strong>da</strong>spaebíi transcripto a R. 13, jalgando<br />

dãfiiiiti~arnaiilu cuahkitui<strong>da</strong> ii riinceiliti <strong>de</strong> fimilia, bem mac<strong>da</strong>r<br />

ouvir o rectirrenlc: ác~,rea dos dois nirmbroa <strong>de</strong> iiouo nooieados<br />

pela recorri<strong>da</strong>, podia musar um <strong>da</strong>rnori irripussi:.el <strong>de</strong> emen<strong>da</strong>r<br />

pela cnnlrnça riefinitira, corna é u dt ser jiilgaia a causa por<br />

individurt~ aos qurr': o rctorr~nla Liriba qur oppijr:<br />

Attruilendo finalmerite a que a di.*posiçào do 5 unico do arligii<br />

4:j.b 60 reguiamenta <strong>de</strong> f% <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1668 é só ayplicavel<br />

ar scuteocas 6naer dos processo+ <strong>de</strong> separacio, e nãci aos<br />

sctiis preparatorios dos rriesmos, os quaei. i'n :'eg~ilados peta<br />

lei per:il ;<br />

Por estes fundãmentne copce<strong>de</strong>m a revista; e julgando <strong>da</strong>fioiiivarnoate<br />

sobre termos e formali<strong>da</strong><strong>de</strong>s do proaebso conforme<br />

a lei <strong>de</strong> 19 d~ d~zernf11.1) <strong>de</strong> 7863, annullani n accurdão r'rcorrido,<br />

e rnanriani que os autor: baixem ao juizo <strong>da</strong> 1.' instancia<br />

para se tomar a appellação e prnseguir nos mais lermos Irgaes.<br />

Lishoa, 8 ile maio <strong>de</strong> 1877. - Cnri<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornos - Aguilar<br />

- Canipos Hi+uriques - Oliv~tra. - Tein voto ds coasrlheiro<br />

viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Atves <strong>de</strong> S%, ConUe <strong>de</strong> Fornos.<br />

(-0. do 6. no 207 a% 16771.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!