11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

veiu o ourro acwrdão tl. 186, pelo qual foi in<strong>de</strong>feridu o requqimento<br />

fl. 181.<br />

D'este accordão ioierpoz ella a fl. 189 este novo recurso <strong>de</strong><br />

reviatia.<br />

E consi<strong>de</strong>rando que a diligeneia or<strong>de</strong>na<strong>da</strong> por esle tribona1<br />

no accordão Q. 17% não pó<strong>de</strong> ter-se por satisfeita com o acto<br />

noilo <strong>da</strong> lolivaqão a que se proee<strong>da</strong>n perante a rela@o do<br />

Porto. porque o acto uiillo não ph<strong>de</strong> prodozir affeilos, é cotno se<br />

não existisse ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que a nomeação dos louvados feita pelo juiz<br />

relatur no <strong>de</strong>spacho 0. 176, exce<strong>de</strong> os limites <strong>da</strong> soa jurisdicção,<br />

porque a lei rcpnladora <strong>da</strong>s louvações (novi~rima reforma jn-<br />

dicial, artigos 288.0 e seus 38, %%.o, 543.- 597.* e seu nnicn)<br />

a con!e<strong>de</strong> aos juizes para nomearem lonvados 9e as partes<br />

sao reveiq on se não são aecor<strong>de</strong>s na nomeação d'elles ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que nos antos não havia revelia <strong>da</strong> recor-<br />

rente, nem accordo <strong>da</strong>s partes interessa<strong>da</strong>s ; pois que tudo se<br />

passou sem qae a recorrente fosse intima<strong>da</strong> para se louvar, o<br />

que bem justificava o sen pedido na petição 8. 181, e o novo<br />

recurso ti. 189 :<br />

Portanto, conce<strong>de</strong>ndo a revista, e jalgando <strong>de</strong>finitivamente<br />

solire. termos e torrnali<strong>da</strong>d~s do processo, e sobre competencia<br />

na conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> lei <strong>da</strong> 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1843, artigos 9.7<br />

6 e 7.v, <strong>de</strong>claram <strong>de</strong>finitivamente nullo o <strong>de</strong>spacho B. 176, e<br />

todo o mais processado e julgado ate 0. 186 inclusivamenie ; e<br />

man<strong>da</strong>m que 03 antos baixem <strong>de</strong> novo a mesma relação yara<br />

n'ella se <strong>da</strong>r ar leis cita<strong>da</strong>s, e ao accurdâo fl. 472, passado em<br />

julgado, o eurnprimento legal que Ihes é <strong>de</strong>vido.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 1 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1876. - Oliveira - Rebello Ca-<br />

bral- Menezes - Lopas Branco. - Presente, Vasconcellos.<br />

ID. G. s.~ f 16 <strong>de</strong> 4877).<br />

FOPQ cfv1I : - e msâo O cemmer<strong>da</strong>l, é o com-<br />

peteate para pedir 'a prgameoto <strong>da</strong> letra<br />

nRa pretesiaüa no seu verncimento.<br />

Nos autos civeis <strong>da</strong> relação <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong> (juizo <strong>de</strong> direito <strong>da</strong> %.a<br />

vara), recorrente Nignel do Canto e Castro, recorridos Joo4<br />

Elias Garcia e outros, se proferiu o accordão seguia8 :<br />

Accor<strong>da</strong>m os do conselho no supremo tribunal <strong>de</strong> justiça :<br />

Que conhecendo <strong>da</strong> roviata pcl~ motivo <strong>da</strong> gerestão <strong>de</strong> comvtmcia<br />

sascita<strong>da</strong> entre as partes, em que o ministeriu publico<br />

foi aqui ouvido, como cnmpria. não o sendo, porbm? na primeira<br />

e na segun<strong>da</strong> instaocia: e versando o objecto principal <strong>da</strong><br />

causa sobre o pedido <strong>de</strong> 6156000 reis, valor <strong>da</strong> letra, 8. 6, sa-<br />

ca<strong>da</strong> em P <strong>de</strong> jariczru dc (861 pelo recorrido $os6 Elias Garcia<br />

sobre o outro recorrido Maeool Jose Ribeiro, qU6 a acceiton, a<br />

por aqualle logo endossa<strong>da</strong> ao recorrente Mignel do Canto e<br />

Castro, ao qual não se pagou no.dia do sen vencimento a % <strong>de</strong><br />

janeiro <strong>de</strong> 4868. e quo nem por is~n a fez protestar: mas <strong>de</strong>pois<br />

do dianiaí~ze~o'dus réu & conmliuç& veiu pedir-lhes i, paga-<br />

. mento <strong>da</strong> dita quantia, com juros <strong>da</strong> mora, no fh ciwiZ, & qu0<br />

obteve na senteoça, eli fl. 89; mostra-se to<strong>da</strong>via, esk revoga<strong>da</strong><br />

no accordão recorrido, O. 118, por nnlli<strong>da</strong><strong>de</strong>, visto ser fio somente<br />

conrpetente o fh cm.mcial, squnflo o artigo 306.0 <strong>da</strong><br />

respecrivo eodigo, e o artigo 1.0 <strong>da</strong> lei <strong>de</strong> M <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 4850;<br />

Consi<strong>de</strong>rando porém, qae a Ietra ajuiza<strong>da</strong>, pagavel a or<strong>de</strong>m,<br />

foi endossa<strong>da</strong>, e por isso bem tranemitti<strong>da</strong> a sua praprieds<strong>de</strong>,<br />

emquanto não venoi<strong>da</strong>, e logo que saca<strong>da</strong>, nos termos<br />

dos artigos 3.54: e srgsinte:: do ccrdigo cammercial;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que a dita letra, pnr isso que nào foi protcs-<br />

La<strong>da</strong>, 6cou tendo o simpks eff* cid e cessaçião wdim~a do<br />

~u m&o, segundo a disposiçao do ariigo 360.0 do citado codigo,<br />

nào sendo yara isso necer-sario que o endosso se fizesse<br />

<strong>de</strong>pois do ueucimento ou <strong>da</strong> falta do protesto <strong>da</strong> letra, como errarlameufe<br />

>e suppoz, seu atbu<strong>de</strong>r-se aos artigus auteriuies tr<br />

outros do mesmo cudigo - ao uso comrnercial- ti ao que se<br />

tern a este respeito fixado superiormente :<br />

Consi<strong>de</strong>rando-se assim, fiii.ilniente, qoe é improceilanle e<br />

nã~ conforme i lei o fun<strong>da</strong>iirr.n:n, do accordàci rcuurrido;<br />

E couceilendo, portanto, :i revista e julgando <strong>de</strong>finitivamen-<br />

te, <strong>de</strong>claram nullo o accorrlão, $1. li8 v., e man<strong>da</strong>m <strong>de</strong>volver os<br />

autos 1 relação <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, para qne por diversos juizes se cam-<br />

pra a lei.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 17 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1876. - Hebello Cabra1 - Pe-<br />

reira Leita - Oliveira - Menozes - Lopas Branco. - Piesante,<br />

Vascolicellos.<br />

(D. b 6. n.O i20 ds 1877).<br />

Eabití&a~%o : - ai&~ ywdira set jralgadn peiri aeia@%&<br />

sara prezc<strong>da</strong>rena rs ~erapeúdives artigos<br />

e sem citacão s rindiesiaãa GBO RmhEtI-<br />

$na<strong>de</strong>s e do refiresearnutc BPPQCPBWB~~O<br />

rn4?Pf.JP.<br />

Nos autos civeis <strong>da</strong> rela-ão do Porto (cilrnarca <strong>de</strong> Rarr~iios)),<br />

recorrente Panael Josb Campello, por si, e em norue <strong>de</strong> seu<br />

filho menor, recorri<strong>da</strong> Maria Joseia <strong>da</strong> Velha, se proferiu o<br />

accorùAo seguinte :<br />

Aecor<strong>da</strong>rn os do conselho no supremo tribunal <strong>de</strong> jnstiga :<br />

Mostra-se dos preçerites autos <strong>de</strong> intertlir,i;Sa por prudigali-<br />

<strong>da</strong>ile regoeri<strong>da</strong> por Joaquiaa d'Aranjo, anciorisâ<strong>da</strong> por seu ma-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!