P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa
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ta, e nos termos do artigo 1W.O 1 1.O o." S.* do Eodigo do pro-<br />
cesscj civil, con<strong>de</strong>rnnam os recorrentes nas custas.<br />
<strong>Lisboa</strong>, 43 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> i871. -Viseon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alves âtr<br />
Sa - Campos Beariqneç - Oliveira.<br />
(D. do G. ru 287 ík 1877).<br />
Prepalui : - o <strong>da</strong> appeltapfie po<strong>de</strong> fazer-se mo<br />
dia iiegainãe átqnefke em que pa~snn em juIge<strong>de</strong><br />
s aeerrdãe que reiolveo o qaantniu <strong>de</strong><br />
qnc <strong>de</strong>ve uer pago.<br />
Nos autos ci~eis <strong>de</strong> aggravo <strong>de</strong> petiçiio <strong>da</strong> relaçào <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>,<br />
aggravanie D. Anpeliea Joaqnina <strong>da</strong> Concei@o Ribeiro, auelorisa<strong>da</strong><br />
por seu mar-ido. aggravados Joaquim <strong>de</strong> Sonsa Ribeiro<br />
e outros, se probria o aecordão seguinte :<br />
Aecor<strong>da</strong>m em conferencia rn do conselho no soprem0 tribunal<br />
<strong>de</strong> jnctip :<br />
2 a seguinte a quefio d'este agpravo, em qae 4 aggravan- '<br />
te D. Angelica Soaquina <strong>da</strong> Conceiç5o Biheiro e marido, e aggravados<br />
Joaquim <strong>de</strong> Soosa Ribeiro e outros, e vem o aggravo<br />
do aword5o 8. 20 em tempo interposto :<br />
No inveulario por obib do prímeiru marido <strong>da</strong> aggravaD9<br />
appellou e€la <strong>da</strong> sentença qlie julgoo as partilhas, e como na0<br />
preparasse nos Lrinta dias, bi cita<strong>da</strong> para o fazer nas vinte e<br />
quatro horaq :<br />
ludo ao carlorio para preparar, exigiu o escrivão que preparasse<br />
tom relaçào à masea Lolrl dos valores inventariados,<br />
que ee diz exeprlcr a 500:- reis, quando ella pretendia<br />
preparar stimente e m rela@o a N : m reis. que era o maximo<br />
em qiie se dizia losa<strong>da</strong>;<br />
Leva<strong>da</strong> .%ta cmesta@o ao conhecimenk, do tribunal, foi<br />
resolvido, pdo accordão tl. 7 v., gne o preparo se <strong>de</strong>via fazer<br />
com relaç5o a importancia <strong>de</strong> todos os valores dc inventario;<br />
Esb <strong>de</strong>ci.50 :?O passon em julgado cnm e fim do dia 28 <strong>de</strong><br />
agasto, porque era então que fin<strong>da</strong>va o praso <strong>de</strong> einco dia? para<br />
d ella %gravar, gnerenh, vista a ~ntimacão, a. 8, ser <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong><br />
agosto ;<br />
-10, porem, ao eartorio para realisar o preparo do dia 29,<br />
o escrivào duvidoa aceiral-o por haver ja n'ase mesmo dia realisado<br />
o preparo para <strong>de</strong>ser@o a 8. 8 V. ;<br />
Seguiu.se a petiçào <strong>da</strong> aggravantti. a ti. 9, apresenta<strong>da</strong> ao<br />
relator no dia 30, nt 8. 10, em que, :i.ia+;indo estar <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>s<br />
vinte e qnatro horas, pedia se lhe man<strong>da</strong>sue receber o preparo<br />
<strong>de</strong> appella 'o, fieando sem eiTeieilo o <strong>da</strong> fieserpão inlampeativamente<br />
-!ido;<br />
No:: autos e com inforinagk, sobreveio o aceordão aggravado,<br />
qne in<strong>de</strong>feriu, man<strong>da</strong>ndo seguir os termos para a <strong>de</strong>serl?ã.!l<br />
=.-.. , :<br />
E consi<strong>de</strong>rando que, antes <strong>de</strong> Bãado o valor <strong>de</strong> que se ùevia<br />
fazer o preparo, nào podia correr praso nenhom para elle<br />
se r ealisar ;<br />
Consi<strong>de</strong>rando que o aceordão fl. 7 v., fixando o qnantnm a<br />
que <strong>de</strong>via correspon<strong>de</strong>r o preparo <strong>da</strong> appellaçãy era interloenlorio,<br />
admitlia o recurso <strong>de</strong> aggraio, e não podia passar em jalgads<br />
dnrsnle os cinco dias que o ariiigo +;O1 1.0 1.0 do eodipo<br />
do processo conce<strong>de</strong> para d'eIIe se recorrer ;<br />
Consi<strong>de</strong>rando que os cineo dias <strong>da</strong>dos pela lei $6 fin<strong>da</strong>vam<br />
com o dia 28 <strong>de</strong> agosLo, vista a iniima@o d'elle em 23, a que.<br />
corneç,ando a correr as vinte e qualro buras para o preparo <strong>da</strong><br />
appellaç3o em agoslo no dia 99, e ajo<strong>da</strong> no dia 30 estar.a <strong>de</strong>nlro<br />
do praso legal para o effec,tuar, praso que não <strong>de</strong>ve nem pó<strong>de</strong><br />
ser diminuido, pelo inlempesltvo facto dos aggravoi. e do escrivão<br />
em r~alisarern o preparo para a <strong>de</strong>sercão, cnm ofíensa do<br />
direito <strong>da</strong> aggraranle :<br />
Portanto, firosendo no aggravo, revogam o aceordlo aggravado,<br />
<strong>de</strong>claram insubsistente por iutempestivo o preparo feira<br />
para se jnlgar <strong>de</strong>serui a apyellaGo e man<strong>da</strong>m que o preparo<br />
d'esla se admitia na execução d'esre aecordão, porque não pbòe<br />
ser levado em conta a aggravante o tempo <strong>de</strong>corrido para a interposi~ãu<br />
e seguiinenW5 e resolução d'este %gravo. Coo<strong>de</strong>mnam<br />
os aggiavados nas cuslas.<br />
<strong>Lisboa</strong>, 34 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1877. - Oliveira- Rebello Cabral<br />
- Menezes.<br />
(D. do 6. nm 290 & 4877).<br />
Prc~cesso crireiiuat : - n5o <strong>de</strong>ve Instaurar-se<br />
pelo elsarioe <strong>de</strong> vlolaqào <strong>de</strong> seg~e<strong>de</strong> <strong>de</strong> eirta,<br />
U~PD se verificam<strong>da</strong> 0 mesmo 1r2me pelo<br />
corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>gltta, que amtea mostra faltci <strong>de</strong><br />
iotemgao criminosa.<br />
Fos autos crimes <strong>da</strong> relação <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, comarea <strong>de</strong> Alemquer,<br />
ircorrenle Antonio Delgado direclor do correio <strong>de</strong> Alemquer,<br />
recorrido o mivisferro publico, se proferiu o seguinte ac-<br />
rord5o :<br />
Aecor<strong>da</strong>m os do consetho no suyremo Iribnnal <strong>de</strong> justiça :<br />
Que allen<strong>de</strong>ndo a que o corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>licto <strong>de</strong> fl . . . se não<br />
verifica o facto criminoso <strong>de</strong> viols@o do segredo <strong>da</strong> carta ailu-<br />
di<strong>da</strong>, porque antes pelo contrario se moeira a falta <strong>de</strong> inknção<br />
orimicosa, sem a qual não p&la haver <strong>de</strong>liato, conce<strong>de</strong>ndo a re-<br />
viila requeri<strong>da</strong> anaallam todo o processado, por excew <strong>de</strong> ju-