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P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

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mo os autos moltram, se não tsg com vinla@o~doi artigos 2276.0<br />

e 132Z.0 do codign civil :<br />

Por este fnnrlamento conce<strong>de</strong>m a revisla, e jnlgando <strong>de</strong>finitivamente<br />

sobre Iorrnos e formali<strong>da</strong><strong>de</strong>s 60 processo em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>da</strong> lei <strong>de</strong> I9 ae <strong>de</strong>zenibrs <strong>de</strong> 1@3, anaullam o accordãa<br />

recorrido, e man<strong>da</strong>m qns os autos voltem a relal;ão <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong><br />

para por outros juizes se <strong>da</strong>r cumprimento a lei.<br />

<strong>Lisboa</strong>, i& <strong>de</strong> junho <strong>da</strong> 1876. -Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornas,.~encido<br />

- Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> ALves ds Sa - Aguilar - Campos ETeur~ques.<br />

~ccoird:ro r - e mnZPs sendo aes3goacto e6 par<br />

win; JEPBZ.<br />

Nos autos civeis <strong>da</strong> relakãu do Porto, comarca <strong>de</strong> ViiIa do Cao-<br />

<strong>de</strong>, recorrur!es Joaqnirn Franciscn Ramos e mnlher, recorri-<br />

dos Uan-l r'crnari<strong>de</strong>s <strong>da</strong> Silva o mulher, se proferiu o aecor-<br />

d30 seguinte :<br />

Accorãam os do comelho no supremo tribanai <strong>de</strong> justiça,<br />

ek.<br />

Que sendo expressa no artigo 724.0 <strong>da</strong> novissima reforma<br />

jndiciaria que, l:~ii~.rdo o accnrflão pelo juiz que fez veocirnenro<br />

no Bito, o aocuidi~i. este sera assipnado por todos os que n'elle<br />

tiverem tencionado ' mostram os anfos qne o accordáo recorrido<br />

sómente foi ass&nado por am dos jaiew, <strong>de</strong>ixando os oatros<br />

dois <strong>de</strong> o assigoar com offnsa do que dispõe o nitado artigo.<br />

Conce<strong>de</strong>m portanto a revista. e julgando <strong>de</strong>finitivamente so+<br />

bre Lermos e formali<strong>da</strong><strong>de</strong>s do processo, em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> lei,<br />

ananllarn o dito aceordão, e man<strong>da</strong>m que ou autos voltem á relação<br />

do Porto, para se <strong>da</strong>r com rimenta a lei por outros juizes.<br />

<strong>Lisboa</strong>, !AO <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 111181 - Coo38 <strong>de</strong> Poroos -Tiacoo<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> 41ses <strong>da</strong> Sa - Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seabra - Ag nilar- Campos<br />

Henriqnes.<br />

(D. do 6. R.' 178 dé 1876).<br />

Erime +e àeaobedtencini: - níio 0 pratica e e&bido<br />

me oome#n vigario ea Ibnlar, para reg<br />

e a8iras@s ~ vaga, pe~ma &erm <strong>da</strong> Ladlc?<strong>da</strong><br />

na carta dd'lnsinnaçi"ao regia.<br />

Nos aabs crimes <strong>da</strong> rela(t5o do Porto, comarca às Bragança,<br />

recorrente Antonio Joaquim <strong>de</strong> Oliveira 'aoz [padre). conego<br />

mestre-escola <strong>da</strong> si <strong>de</strong> Bcagan~a, recorrido o minisserio pabBcq<br />

se proferia o aotsordão seguinte :<br />

Acrri[iiam em conferencia os do conselho uo supremo tribunal<br />

<strong>de</strong> jnstiça, ete.<br />

Mostra-se dos autos qoe o accordão recorrido, fl. 87, <strong>da</strong> rela@o<br />

do Porto ocgou provimento ao aggravo <strong>de</strong> instrumento,<br />

Interposlo pelo recorrente do ãspacho <strong>de</strong> 8. 47 do juiz <strong>de</strong> direi10<br />

<strong>de</strong> Braigança, qae o pronnn~iara pelos crimes <strong>de</strong> <strong>de</strong>sobe<br />

diencia aos man~iu.10~ <strong>da</strong> auctori<strong>da</strong><strong>de</strong> pebljeã, e do exercicio <strong>de</strong><br />

fuoepóes proprias <strong>de</strong> om empregado publico, arrogaodo.se esta<br />

quui<strong>da</strong><strong>de</strong> sem titulo on causa Iegltima, crimes pr que o miasterio<br />

publico querelon a E. 31 r., não sb wnbra o recorreate,<br />

mas fambem contra qnaesqner onlras pessaas qae no summario<br />

se mostrassem cnlpa<strong>da</strong>s, on Como anctoras od como eume<br />

plioes, preristos e punidos nos art~gos 388.0 e 836.O do mdigo<br />

pe~ai -<br />

dosira-se que os factos assim qualificados crimioosos, e pelos<br />

qaaes <strong>de</strong> todos os goereladou o retiorrente foi o unico pronunciado<br />

e <strong>de</strong>clarado ioeurso na penali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos referidos arligos<br />

i88.O e 836.*, consistem, como consta dos documentou e<br />

rnaís pecas do processo qne conslittrem o corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>licto, ex-fl,<br />

í e 8. Si, em que, teodo fallecido orn 187k o bispo <strong>de</strong> Bragaoça,<br />

D. Jose tuit Aives Pei'b e exyedinrlo-$e ao cabido <strong>de</strong> diocese<br />

a Carta <strong>de</strong> Insiouaçào Bégia a 8. 5 r., insinuando-lhe e joóip<br />

candú-lhe a pessoa, goe a Ef.Rei, como probeotor e d<strong>de</strong>usor<br />

nos seus reinos e dominios <strong>da</strong>s disposi@es dos sagrados c.anones<br />

e <strong>da</strong>5 justas prerqativas <strong>da</strong> igreja lusitana, parecia a mais<br />

idonea para ser nomea<strong>da</strong> vigario capiriilar d'aqoella diocese Da<br />

eleigo a que o cabido tinha <strong>de</strong> prqe<strong>de</strong>r, nos rsrrnus do sagra+<br />

do coocilio <strong>de</strong> Trmto, a fim <strong>da</strong> interinamente se encarregar <strong>da</strong><br />

regimen <strong>da</strong> mcsrna, empaob dnrasse a vacancia, ou viuvez <strong>da</strong><br />

se, segundo ,a express30 csnonica, pelo fallecimento do brsyo,<br />

sem pastor; u eabiiin insisiira na nouteação <strong>de</strong> pessoa aiversa<br />

<strong>da</strong> insinua<strong>da</strong> e a aomea<strong>da</strong> por elle, o recorrente, ora quereladri<br />

e pronunciado, acceitara, tomara posse e cuotiuum a exercer<br />

as Puncges <strong>de</strong> vigario cnpíinlar, tendo perfeito coobecimento ùo<br />

que a sua eieiqão, differenre <strong>da</strong> insinua<strong>da</strong> na Carta Regia, não<br />

mnsegnira, riem conswuirja a wsterior apparli@o do gouertto<br />

<strong>de</strong> Saa Magesta<strong>de</strong> ;<br />

Consí<strong>de</strong>raado, porém, gne nenhum facto, ou consisla em<br />

acção, ou em omis~ão, pb<strong>de</strong> julgar-se criniiooso, sem que unia<br />

lei anterior o qualific~~e como tal ; o que 6 priueipiio elementar<br />

<strong>de</strong> ilireiro, e disposiçao expressa do artigo 5.' <strong>da</strong> coiiigo penal,<br />

em harmonia com o artigo 183.- g$ 1.0, 2.' e 40.0 <strong>da</strong> lei funbamealal<br />

do estado;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que para se qlialiricar qualquer facto como<br />

crime, 6 smpr~ nacessario que $8 veriãquein os elementos qoe<br />

8 lei penal eitp'essamte <strong>de</strong><strong>da</strong>râr constitutiios d'elle; que 0ão<br />

ba <strong>de</strong>lictos ou crimes, que os tribunas judiciaes, 3 quem não<br />

oompek! o direito <strong>de</strong> Legislar, possam jaigar, e pirnir por interprebções<br />

sxten~i~as dos termue ljtieraes <strong>da</strong> lei; e qae no ai-

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