11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Infanteetdio: - no jisEgameoto <strong>da</strong> ré por<br />

este crime <strong>de</strong>vem fazer-se rpncsitms sobre<br />

riar tlraasra6rganalas esseiaciaes artlenladns.<br />

30s autos crímes <strong>da</strong> relação do Porto (comarca <strong>de</strong> Valle Passos),<br />

recorrente Maria Lopes, soltoira, recorrido o miaisterio pu-<br />

blico, se proferiu o accordão seguinte :<br />

Accor<strong>da</strong>m em conferencia os do conselho no supremo tri-<br />

bunal <strong>de</strong> justiça, etc.<br />

Consi<strong>de</strong>rando que os quesitos <strong>de</strong>vem ser propostos ao jnry<br />

em barmonia com as circumstancias articula<strong>da</strong>s, tanto no li-<br />

bello como na contrarie<strong>da</strong><strong>de</strong>, e, ain<strong>da</strong> as que resultarem <strong>da</strong> dis-<br />

cussão, ou se contiverem nos anros, artigos 1:iQS.O 8 1 :169.O <strong>da</strong><br />

novissima reforma judiciaria ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que se não mostra que os quesitos <strong>de</strong> fl. 63<br />

sarisfa~am aos precei:os <strong>da</strong> tei, porquanto apenas se v6 terem<br />

sido propostos dois quesitos, nrn sobre a.eHjste~cia do crime t!<br />

outro acerca do ccimprtnmento <strong>da</strong> recorrente, omiitindo-se as<br />

duas circumitancias articula<strong>da</strong>5 iio artigo 2.O do libello, isto B se<br />

a ré cornmettera o crime para occnllar a sua <strong>de</strong>shonra, e seja<br />

não ern o primeiro partoque tinlia liilo; falta esta eswncialissi-<br />

ma para se saber que pzoa se <strong>de</strong>via iiiipdr a oiàe pelo crime <strong>de</strong><br />

iufantecidio, se a do arligc. 356.O do eoiligo pi?!ial sc a do 8 uni-<br />

co <strong>da</strong> mesmo artigo, (t que era in.lis[iea.;avc:i, visto ijuo s lei no<br />

citado 8, diz i que a mãe que mata para t)ccnlLar a sua <strong>de</strong>shon-<br />

ra não soffre a pena do arligo, mas sim a do $ B, a qual 15 di-<br />

versa.<br />

P~rtanto, em vista dos expostos fun<strong>da</strong>mentas, que mostram<br />

a existanela <strong>da</strong> pretcriçãu e Negali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> actos subsl;uiriaes<br />

para s <strong>de</strong>feza, assjm como para o <strong>de</strong>scobrimento <strong>da</strong> ver<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

conforme a lei <strong>de</strong> i8 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1855, coneeùeui a revista. e<br />

nos te+-mos <strong>da</strong> lei <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zeoibro <strong>de</strong> 1883, annullam o processo<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a audiencia geral em diaule e mari<strong>da</strong>m quo os autos<br />

baixem ao juizo dc direi10 <strong>da</strong> 1.a iiistaneia, para <strong>de</strong> novo ser<br />

a causa submetti<strong>da</strong> ao jury na forma regular e c~uipeiente, e<br />

<strong>de</strong>cidi<strong>da</strong> a Enal mmo fôr d.: direito, <strong>da</strong>ndo-se assim cumyrimen-<br />

[O a lei.<br />

<strong>Lisboa</strong>, i <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1877. - Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornus - Viscon<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> BIves <strong>de</strong> Sa - Agui1:ir - Campos Henriques -Oliveira.<br />

-- Fui presente, Sequeira Pirilo.<br />

(D. do G. r.O 197 uk i1877).<br />

legedsr: - para se ppoce<strong>de</strong>r ei.fmfaafmeate<br />

POP offensii ve~bal, dPrl@<strong>da</strong> a clle ou a<br />

agente <strong>da</strong> nuetoridr<strong>de</strong>, é preebo qne o<br />

aarpo <strong>de</strong> 8eiieto ce~tl&qme a exieteniePa<br />

do facto eriaaimeerp.<br />

Nos anios crimes <strong>da</strong> relação do Porto (jalgado <strong>de</strong> Taboaco), re-<br />

corrente Lniz Feltx Cabol, recorrido o minisserio pu6liz0, se<br />

proforin o acoitr<strong>da</strong>o segurnte :<br />

Aecor<strong>da</strong>m em conferencia os do conselho no supremo tribnnal<br />

le justiqa, etc.<br />

Mostra-se d'estes autos em que e recorrenre Lniz Felix Ca-<br />

Cral e recorrido o niioisterio publico, pedir aquelld na minuta<br />

fl. e9 v. a annullação do proeedsado e julgado, por não haver<br />

nos autos trauscriptos ti;dos n'este instrumento, corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>licto<br />

regular, que verifique â existeoeia <strong>da</strong> incriiiiinaqão prevista no<br />

artigo 181.0 do codigo penai, porque se querelou a fl. 8 v., nen<br />

a previsia no artigo 281." do mesmo codigo, com fun<strong>da</strong>mento<br />

no qual os pi'onnnciou a fl. 16 o recorrente, pronnncia suiiteiita<strong>da</strong><br />

DO accordào fl. 35 v., do qnal em tempo se ~nterpoz e seguiu<br />

este reciirso <strong>de</strong> revisti~.<br />

E considcraoilo que o preceiio <strong>da</strong> lei, prohibindo a insraur;.cãn<br />

;c qualquer piocedimenlo criminal, sem prsvianir+ute se<br />

et~rtiEcar por mein ria tmpG <strong>da</strong> <strong>de</strong>lict.~ re i~lar, a existencia rjo<br />

f;.cii> crimiooso, ia! como a lei aiiicritir o !escreve e perie, arti-<br />

go SUf.* <strong>da</strong> norissima rt?forma judiciaria; e arlipo 18.0 do eodi-<br />

go penal, não po<strong>de</strong> iiar-se por satisfi?ito por meio dc tiriia vã far-<br />

rnafi<strong>da</strong><strong>de</strong>: a que se d& o nome ire eo:-po Ge dolictn directo ou in-<br />

directo ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que o chamado corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>litro ex-fl. 6 nào<br />

verifica couça neahuma. Nao podia vitrifioar a ioeriminação do<br />

artigo L8l.q injuria por palavras ditas ao regedor <strong>de</strong> parochia*<br />

por não ser nenhuma <strong>da</strong>s aactori<strong>da</strong><strong>de</strong>s ou corpora@es referi<strong>da</strong>s<br />

no dito artigo, o que 6 visival ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que tambem não verifica a incriminação por-<br />

que se pronuncioa, offensa por patavras faib directamente ao<br />

agente <strong>da</strong> auctori<strong>da</strong><strong>de</strong>, ou força poblica no exercicio, on por<br />

occasiào do exercicio <strong>de</strong> suas funcfles, porque não mostra que<br />

as palavras attribai<strong>da</strong>s ao recorrente Pa~sem dirigi<strong>da</strong>s ao rege-<br />

dor, nem que esae enfio estivesse no exercieio <strong>da</strong> suas fune-<br />

çõed; antes a kstemnnba 0. i3 v. presencia1 ao acto <strong>de</strong> taes<br />

palavras serem proferi<strong>da</strong>s anirma que bram dirigi<strong>da</strong>s ao nian-<br />

cebo Autoaio, quando o recorrente seu tio o man<strong>da</strong>va rutirar<br />

para casa.<br />

D'un<strong>de</strong> resulta que a querala e s pronuncia, com fnn<strong>da</strong>-<br />

meuto do artigo 189.n do oodigo penal, cem por base unica a .<br />

cunforio com que a ~esifeemonha O. li, tomou as galayris do re-<br />

corrente dirigi<strong>da</strong>s a seu sobrinho Antonio como trigi<strong>da</strong>s ao r,+-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!