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P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

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as rplacões civis a jnrisdicç50 <strong>da</strong> extineta, <strong>de</strong>ixon intacta a lei<br />

organica <strong>da</strong>s civis coin lo<strong>da</strong>s as suas conseqneneiac, e todo o seu<br />

pessoal que conservou intacto, mn: os seus regimentos respectivos,<br />

o do revedor no artigo 70.0 <strong>da</strong> novissima reforma judicial;<br />

Consi<strong>de</strong>rando qoe o mesmo <strong>de</strong>creto, pablimdo no Diario do<br />

gmmo <strong>de</strong> 95 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1870, diepoz lextualmeule no 8 k.°do<br />

artigo $:o: c Ficam em vigor as disposi@es especiaes <strong>da</strong> Laliella<br />

quanto as caasas cornmerciaes P, qne eram os actos especificados<br />

nos artigos 70.0 e 71.0 <strong>da</strong> ubella <strong>de</strong> 1868, que eram os unicoç<br />

qne se não expediam pelas relaç5es civis, <strong>de</strong>ixon tudo o mais<br />

sn;eito a tabella geral, o que assim se ficou executando nas re-<br />

Iapões civis <strong>de</strong>siie a publica -o do dito <strong>de</strong>creto ;<br />

Conai<strong>de</strong>raudo gae a regeneiq, que faz a lei <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> abril<br />

<strong>de</strong> tR7: no artigo 2." a tabella conirnercial, não p6<strong>de</strong> racionalmente<br />

appliear-se senão ás esliariali<strong>da</strong><strong>de</strong>a que ficam indieadrs,<br />

e não á parte d'ella, qne se achava exlincta comv a ralagãù coamrrcial,<br />

porque <strong>de</strong>ixon intaem a lei organica <strong>da</strong>s relapões civis,<br />

e porque <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente reconheceu a existencia do reve<strong>da</strong>r,<br />

impoz-lhe a obriga$o <strong>de</strong> rever tndoa os processos, e expressarnmts<br />

lhe taxou o salario qne por esse trabalho venceria, e que<br />

6 a unicr paga que recebe.<br />

Im$ilicaria notoria e absur<strong>da</strong> contradícção na mesma lei p<br />

suppor-se que, raeonh~en~o a existcncia do revedor, que não<br />

tem or<strong>de</strong>nailo nenhum, e exigindo a intervenç50 <strong>da</strong>s soas fune-<br />

@PS em todos OS processos qne sobem as relações, e tasando-lhe<br />

expessarnenle salario ao artigo 46.0 n.. 9.9 lhe negara esse<br />

mesmo salaria só porque no tribnual eommercial não existia re-<br />

vedor e não tinha ialan'o Oaxadn na generali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> respectiva<br />

tabella cemmereial ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que se nãn pó<strong>de</strong> oppôr a disposi@o do artigo<br />

47.0 na tatiellr peia simples i,azãa <strong>de</strong> se achar n'ella expressa-<br />

mente taxado o salario do revedor :<br />

Portí~nio, provendo rio aqgiavo, revogam o acc~rdso aggravarlo.<br />

e <strong>de</strong>tB:aram que a0 t'e~ ilnt c!a relagiio se <strong>de</strong>ve coolar, gela<br />

re! is5o iie qualqaer proeescii ::ue subir a reiacão. o salario 13xado<br />

expresaairienle ao artigo 46: u.~ i o <strong>da</strong> fabeila appirovatia<br />

pela lei <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1877.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 81 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> t877. --Em tempo, custas ex-eaosa<br />

pelo aggravanle, Oliveira- topes Branco.- Tem voto do<br />

cor~selbeiro Menezes, Oliveira.<br />

(D. do li. PiP 956 d 1877).<br />

itrriml<strong>da</strong>kfo rotontnrls : - a respcctlvtr aekps<br />

&e <strong>de</strong>iicta, PQLL- me$- <strong>de</strong> aistapsia ea<strong>da</strong>verlca,<br />

nAo ph&e acr mituppri&a 3or fernnrili<strong>da</strong><strong>de</strong>e<br />

qas nfto nametrem n ver<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> modo irrecnaave1.<br />

Nos autos crimes <strong>da</strong> relação <strong>de</strong> Ws'boa (wmarca <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, 1.8<br />

vara), recorrente Silvestre <strong>da</strong> Silva Jnnior, recorrido o minis-<br />

lerio pnblico, se proferiu o seguinte accordão :<br />

Arcor<strong>da</strong>m em confersnoia os do conselho no sopremo tribunal<br />

<strong>de</strong> justiça :<br />

É recorrente n'estes autos Silvestre <strong>da</strong> Silva Jnoior, e recorrido<br />

o ministerio publico.<br />

Nos officios, fl. 2 e .fi. 3, participou o administrador dos Olivaes,<br />

em 97 e 29 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2873, que no dia 46 f5ra arrupellado<br />

por om ornnibos, na 'na Direita dt. Sacauem, Yanoel<br />

Duarte <strong>de</strong> Campos, morador na rua <strong>de</strong> Enrremnroe, fregnezia<br />

<strong>de</strong> S. Kamfdn.<br />

Aotoados OF. nfneice, mandou-se ao jniz eleito <strong>de</strong> S. Mame.<br />

<strong>de</strong>, que proce<strong>de</strong>sse ao corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>licto; e sobre a ~iariicipação<br />

d'estr, <strong>de</strong> haver fallecido no dia E <strong>de</strong> onlobro o.alropellado Canipos,<br />

or<strong>de</strong>non-se-lhe qiie prscedssse a autopsia ea<strong>da</strong>verica; mas,<br />

como este pattjúipasse no dia 3, que o falleeido ja eskta sepulbdii,<br />

nova or<strong>de</strong>m se lhe <strong>de</strong>u para proce<strong>de</strong>r a exhurnaç~o, e verificar<br />

a autopsia, se ns farultativos julgassem não haver perigo,<br />

porque <strong>de</strong>ste ee~o'ehamasse o que f6ra assisiente para, <strong>de</strong>baixo<br />

<strong>de</strong> juramenlit, <strong>de</strong>pôr sobre o caso.<br />

O auto 4. 8 mostra que os faeuftativoos chamados, sendo nm<br />

d'elic~ o assistente, dcctararam. dtlhairo <strong>de</strong> juramento, que nào<br />

era sem :.isto :)ara a 'S~D~P pribliza a erhusriaçãii 15 a alitopsia,<br />

e o as~ist~nI6(it>~:lart~t~ te~iIualrnente, ue lhe nlo restara duvi<strong>da</strong><br />

ae que : ~noru tose iloviYr aqurlle !osa;tra<br />

Seguiu-se, sx-D I ~ L o inqui?rilo <strong>de</strong> teslemunhas, qne na<strong>da</strong><br />

allir,rrtarti, prornoveoc.;.,a: a 3. 22, utn proccdirtierito ei~rreccionaf<br />

que, sendo, a H. 25, tlaclareUo m?jo incoinpetente, <strong>de</strong>u logar<br />

;i querela, fl. 26 r.., pelo crime <strong>de</strong> homicic'io iovoluntario, com<br />

futi:lamttnlo no artigo fS8.m do codign penal.<br />

.Sepliiu-se o summario encerrado, a fl. v., com a Droniincia<br />

do recurrente peio rrirnt! <strong>de</strong> tinmicidio inroluntario, que foi<br />

sustentado pela ralayão no accordão fl. 63 S., ùo qual vem este<br />

recumo interpo~lo~ e apresentado nos prasos legaes.<br />

E concicierando que o corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>licto regolar <strong>de</strong>monstrativo<br />

00 crime, por qür! fim juizo se procone, é a base imprt?terirel<br />

<strong>de</strong> todo o grocedimt iitù criminal, nos :ermos do artigo 901 .O <strong>da</strong><br />

novissima reforma judiciaria, insopprivr?l mesmo pela confissão<br />

do accnsadn, e cnja falta annulla %,do O proc~sso ;<br />

Consi<strong>de</strong>ranCo que na anlopsia ca<strong>da</strong>verica do atropellado,<br />

para n'ella se ã9screverem as lez-rn soffri<strong>da</strong>s, e se nconhecer

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