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P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

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dois annos <strong>de</strong> prisão eorreccional, applicando-se a disposi@o<br />

do arlipo 370:, nnieo, do mesmo codigo;<br />

Mostra+se, fi nalmente, que o accordão fl. 88, <strong>de</strong> que se recorreu<br />

em tempo, tnrifirrnou a sentença emquanlo ã con<strong>de</strong>mna-<br />

$0, aggravaando porém a pena com o fun<strong>da</strong>mento <strong>de</strong> que o crime<br />

estava eornprehendido na disposição do arligo 361.0, 5 2.0,<br />

do codigo pena! ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando qne o corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>licto é a base <strong>de</strong> todo o procedimento<br />

criminal, porque não so certifica a existencia do crime,<br />

mas B por. elle que tem <strong>de</strong> regular-se a sna qualifieaçào ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que nos crimes <strong>de</strong> morte ou ferimentos os<br />

peritos <strong>de</strong>vem <strong>de</strong>clarar se as feri<strong>da</strong>s são morlaes ou somente parigosas,<br />

e bem assim se a morte rerultou necessariamenle <strong>da</strong>s<br />

feri<strong>da</strong>s, ou proveio <strong>de</strong> circumstaiicias a~cssoria~., nus lermos<br />

expressos do artigo 901.O <strong>da</strong> novissima reforma judiciaria;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que os peritos, no auto <strong>de</strong> exame a fl. 3 por<br />

inspecçãn octilar, não <strong>de</strong>ciararam que a morte resuiton necessariamenle<br />

<strong>da</strong>s feri<strong>da</strong>s, mas dào rima opinião ou parecer íncerto<br />

sobre a causa <strong>da</strong> morte, attriboindo-a a ama cireurnstaneia<br />

aeti<strong>de</strong>ntal;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que nos termos expostos não se verificam os<br />

alementos constitntivos do crime previsto no arligo 36i.0, $j 2.q<br />

do digo penal, fazendo-se do mesmo applicaçào rnenrfestamente<br />

erra<strong>da</strong> a eapecie dos autos nu accoivão recorrido:<br />

Por estes fon<strong>da</strong>mpntos conce<strong>de</strong>m a revista, nos termos do<br />

artigo I.\ 2.0, <strong>da</strong> lei <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 4843, annullarn o<br />

acerirdão risrorrido, r: man<strong>da</strong>in qna os autns baixem a relaçno<br />

<strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong> para se <strong>da</strong>r o d~vidn cumprimento a lei.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 18 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 4875. - Campor. Uenriqnes - Con<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Fornns -Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alvw dn Sa -Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seabra -<br />

Aguilat. -Fui presente, Sequeira Pinto.<br />

(D. 03 G. n.O 138 <strong>de</strong> 1875).<br />

Llenfenp : - a proferi<strong>da</strong> em t~ibamsl eat~asgeiro,<br />

niio teudo sido revtetn e confi~mii<strong>da</strong><br />

peloir trlbnmaei portognazerr, une pó<strong>de</strong> Bamdsineotiir<br />

a extep$iio <strong>de</strong> ceao Salgado, e po~ irno uno LnBibe esl;en t~lbuinrcn <strong>de</strong> coiirnecerem<br />

<strong>da</strong> qnemt5o pc~ante etlea iinirtanra<strong>da</strong>,<br />

em qme fsi ol8Terecl<strong>da</strong> come <strong>da</strong>corueiito.<br />

Nos antos civeiç <strong>da</strong> relação <strong>de</strong> Li~boa (cornrnercio <strong>de</strong> i.ainstancia),<br />

recorrente Elianne Barroil, recorrido o viscon<strong>de</strong> do Arnsiro,<br />

José Auguslo Ferreira <strong>da</strong> Veiga {baetlareli, se profenu<br />

o accordão sguinie :<br />

Aocor<strong>da</strong>m os do conseiho no snpremo tribunal <strong>de</strong> justiça,<br />

att~ ,<br />

Mostra-se dos autos que o recorrente Etienne Barroil, ne<br />

gociante, resi<strong>de</strong>nte em Marselha, viera a jnieo em maio <strong>de</strong> 1870,<br />

pedir pelo libello comffiercial 8. 4$ que o recorrido, domicil~ado<br />

em <strong>Lisboa</strong>, e negociante que foi d'esra praça, fosse con<strong>de</strong>mnado<br />

a pagar-lhe a qna~tia <strong>de</strong> i1:9096%3 reis alBm dos juros, castas<br />

e dsspezas acresci<strong>da</strong>s, que o mesmo lhe ficara a <strong>de</strong>ver por saldo<br />

<strong>de</strong> contai resuitante <strong>da</strong> negocia@o e ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> uma porcão <strong>de</strong><br />

cestos <strong>de</strong> ooriicá pertencentes ao recorrido, ven<strong>da</strong> que o reeorrente<br />

fizera por conta d'elle, em parte ssgundo as suas or<strong>de</strong>ns,<br />

e em parte pela anatorisa$ão do tribunal do commercio <strong>de</strong> Marselha<br />

:<br />

Mostra-s

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