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P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

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por %ara se não trata, m_as tão sómente do inci<strong>de</strong>nle <strong>da</strong> nnlli-<br />

<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>clara<strong>da</strong> no acmr<strong>da</strong>o 0. 136, que annnlluu o acto <strong>de</strong> jul-<br />

gamento R. 94 por <strong>de</strong>feito <strong>da</strong>s theses.<br />

O primeiro fun<strong>da</strong>mento consiste em não se ter submeirido<br />

em theses es ecraes ao jory a materia do 4.0 e 5." ariigos <strong>da</strong><br />

oontestação $1 53, fun<strong>da</strong>mento qoe o30 proce<strong>de</strong> porque a mate-<br />

ria d'estes artigos, al8m <strong>de</strong> reconheci<strong>da</strong> pelas panes, sendo ape-<br />

nas ama oontinuação <strong>da</strong> contissão leita no 3.0 artigo, não era<br />

pertinente para a questão a resolver. N'estes autos não se trata<br />

<strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>r se os paquetes fizeram ou nBo viagem regular e or-<br />

diuaria aos portos do Brazil, mas <strong>de</strong> saber se entregaram ou<br />

não as mercadorias do auclor nando o <strong>de</strong>viam fazer na sua<br />

viagem <strong>de</strong> França a <strong>Lisboa</strong>, senjo d'esh falta, e d'ella &mente,<br />

qae slle <strong>de</strong>riva o seu direito a pedir a in<strong>de</strong>mnisa@o que <strong>de</strong>-<br />

mandou.<br />

O segundo fun<strong>da</strong>mento consiste em <strong>de</strong>clarar que a :hese<br />

7.a era complexa, talvez por n'rlla se não <strong>de</strong><strong>da</strong>rar verba por<br />

verba ca<strong>da</strong> um dos elementos <strong>de</strong> que se compunha a totali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>da</strong> in<strong>de</strong>mnisação articula<strong>da</strong> e pedi<strong>da</strong> ; mas em causa e processo '<br />

couimercial como esie não pb<strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r, porque o juiz presi-<br />

<strong>de</strong>nte do tribunal cnrnprin, qtianto a esta, o arti o 1'103 o do<br />

codiga respectivo, resumindo n'urnai tbese ou concksáò a iate-<br />

ria <strong>da</strong>s provas e discussão pnblicr para que o jnry po<strong>de</strong>sse res-<br />

por<strong>de</strong>r com verdz<strong>de</strong>iro exame e conhecimento a esta materia<br />

do guantitativo dos prejuizos articnlados.<br />

Alim d'isIo o prùcessn ctommerciai sommario em que se<br />

tra a <strong>de</strong> julgar as queslões pen<strong>de</strong>ntes pela ver<strong>da</strong><strong>de</strong> sabi<strong>da</strong>, e se<br />

prt scin<strong>de</strong> <strong>da</strong>s formuias não subitanciaes necessarias no fôro ci-<br />

vil (arligo 1 :07i.O do codigo) não ph<strong>de</strong> ser annullado senàù nos<br />

cin:o casos <strong>de</strong>clarados no artigo 1:07%.g, nenhnin dd:: quaes se<br />

ver {fica n'rstos auiw, porque n'elle bonve a orimeira cita@o, a<br />

cor testa$(+ do codigo, a audiencia e exame <strong>da</strong>s prova?, a een.<br />

lenca c a publici<strong>da</strong><strong>de</strong> em todos estes actos.<br />

Portanto, conce<strong>de</strong>ndo a revista, e julgando <strong>de</strong>finitivamente<br />

sobre termos e formali<strong>da</strong><strong>de</strong>s do processo por effeito <strong>da</strong> lei <strong>de</strong> i9<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1863, artigo 2.0, annnllam o accordão recorri-<br />

do, <strong>de</strong>claram valido o processo anterior, e man<strong>da</strong>m que os an-<br />

tos baixem a mesma relaqão d'oo<strong>de</strong> vieram, para por diversos<br />

juizes se conhecer dn merecimento <strong>da</strong> sentenp <strong>da</strong> i.ainstancia,<br />

como fdr <strong>de</strong> direito<br />

<strong>Lisboa</strong>, 18 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1877. - Oliveira - Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornos<br />

- Menezes. - Tem voto do snr. conselheiro Rebello Cabral.<br />

(D. do 6.12.0 $18 & 1877).<br />

Dlvidrr at#va : - o@ eeber<strong>de</strong>iros po<strong>de</strong>m lu-<br />

teivlr no processo em que o cabeqa <strong>de</strong><br />

casal pe<strong>de</strong> a <strong>da</strong> herança.<br />

doros: - nAo aão eriglveb oa <strong>de</strong> mais <strong>de</strong><br />

CIPCO<br />

amnos.<br />

Prescrilpqão : - o réira <strong>de</strong>vfa allegal-a p o vla ~<br />

<strong>de</strong> excepção.<br />

Nos autos crjmes <strong>da</strong> relapão do Porto (e.* vara), primeiros re-<br />

correntes D. Thereza <strong>de</strong> Suusa Lobo, aactoriss<strong>da</strong> por sen ma-<br />

rido e outros, segnndos recorrentrs D. Joaqoiua <strong>de</strong> Sonsa Lo-<br />

bo e seu marido, se proferiu o accordão regointe:<br />

Accor<strong>da</strong>m os do conselho no supremo trihnnal <strong>de</strong> jasliça:<br />

Mostra-se dos autos qne D. Thsreza <strong>de</strong> Sonsa Lubo, na qyli<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> cabeça do casal e eoherdc~fa no iuvenlario <strong>de</strong> seu irmáo<br />

JosB Marques <strong>da</strong>s Neves Lobo, propoz em jdizo o libello <strong>da</strong><br />

0. 3, em qne pe<strong>de</strong> a D. Joaquioa <strong>de</strong> Sousa Lobo a quantia <strong>de</strong><br />

8196652 reis e juros legaes <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1841 ath<br />

o effecrivo pagamento, pelas loroas que seu irmão Aatonio Marqoes<br />

<strong>da</strong>s Neves Lobo era obrigado a <strong>da</strong>r ao inventariado;<br />

Mostra-se.miis que as ontras irmãs e coher<strong>de</strong>irar do mesmo<br />

inventariado, pediram a 0. 99 qne hes man<strong>da</strong>sse [ornar termo<br />

do ratificação <strong>de</strong> todo o processado, a fim <strong>de</strong> intervirem no<br />

processo como interessa<strong>da</strong>s;<br />

Mostra-se, finalnieote, que pela sentença, 0. IhS,.foi jnlga<strong>da</strong><br />

proce<strong>de</strong>nte a prova<strong>da</strong> a acção, e que tendo-se recnrrido por ap-<br />

~~ellaçãa, foi a rni-.rii.i sentenp confirma<strong>da</strong> c revoga<strong>da</strong> em parte<br />

pefn accordão fl. l v., e pelo <strong>de</strong> fl. 319, que rejeitou os ernbargos<br />

fl. . . . e 8. . . .;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que os aecordãcis recorrido!: não jolgaram .odo<br />

o objecto zontraver!ido pelo funtlamenlo <strong>da</strong> illegiiimid: <strong>de</strong><br />

<strong>da</strong>s prte*;<br />

(:nusi<strong>de</strong>rando que a primeira recorr~nte na qiiali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

cabeça <strong>de</strong> casal e coher<strong>de</strong>ira, tara parlr legitima para iiromw er<br />

a ecihr.ança e arreca<strong>da</strong>~k <strong>da</strong>s diriclas arlivaç <strong>da</strong> tiarança <strong>de</strong> Jo-<br />

$15 Marques <strong>da</strong>s Neves Lobo, nos 6~.rtnos do artigo %:083.0 do 20digo<br />

civil ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando qae i!: oniras irmãs e coher<strong>de</strong>iras nti refvrido<br />

inventario, Lambem eram partes legitimas pars intervir no<br />

processo, como <strong>de</strong>terminam exprrmamente 03 artigos 2:0!6: e<br />

2:083.* nnico do codigo civil ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que os accordãos recorridos con<strong>de</strong>morram a<br />

segun<strong>da</strong> recorrente nos juros coacervados <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> Iriota annos,<br />

além dus que d~corressem até o effeclivo pagamente, contra<br />

a disposição prohibitiva do artiga i:652~ do digo civil,

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