11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

orm o anctor o innls+la, mas ee<strong>de</strong>rain aos coinpradores quaesquer<br />

direitos que ~<strong>de</strong>~apin ler para pedir contas ao mesmo aur.tor<br />

seu ex-ren<strong>de</strong>iru, para CooiaL;, entregas <strong>de</strong> titulo^, etc., e para<br />

receberam d'eile o que in<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente livessc cobrado <strong>de</strong> atrazados<br />

n5o cedidos.<br />

Isln é, os ven<strong>de</strong>dores suhrogaram exactamente 05 cornpradores<br />

para exercerem crinlre (i seu ex-ren<strong>de</strong>iro os direilos que<br />

roolra elle lhe? restascem, e nem mais nem menos a que olo B<br />

nem se pó<strong>de</strong> fradiizir por ven<strong>da</strong> <strong>da</strong> causa alheia. 3a acima se<br />

notoo: que <strong>da</strong>s divi<strong>da</strong>s atrazailas. c remitti<strong>da</strong>s pelo aon<strong>de</strong>, algumas<br />

haveri que O :IUC~OP tenha in<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>menls cobrado, <strong>de</strong>ixando<br />

por culpa sua <strong>de</strong> ; nnunciar a reiiiiesão d'cllas ua fórina <strong>de</strong>termina<strong>da</strong><br />

pelo cood~ remitt~nte.<br />

E na dita escriptura, erra<strong>da</strong>mente argui<strong>da</strong> <strong>de</strong> nulla, comi)<br />

contendo vrndn <strong>de</strong> cousa alheia, propriz tlo auctor, que elle fun<strong>da</strong><br />

o seu vago pedido <strong>de</strong> r~sprineabili<strong>da</strong><strong>de</strong> soli<strong>da</strong>ria contra os réus<br />

ven<strong>de</strong>dores e compradores, e que ae <strong>de</strong>ixa para orna Iiqai<strong>da</strong>ção<br />

na exscucão liqui<strong>da</strong>r os prejoizns <strong>de</strong> qu~ genericamente se queixa,<br />

como st! 05 tribuna*% jutlieiaes fossem instituidos para couheter<br />

e <strong>de</strong>cidir thesea, e não Eiiotpnre para applicar as hypothesei;<br />

conlmverti<strong>da</strong>s o direito eori'espondp.nis.<br />

E consi<strong>de</strong>rando que oa contratos O. 15 e L8 e a eacriptura<br />

dr eompra, ven<strong>da</strong>, e cess5o 13. 38 nso. são, como fica exposio,<br />

base <strong>de</strong>monstrativa dn direito do auetibr a pedir o que <strong>de</strong>man<strong>da</strong><br />

e tio vagamente, e sem allegar para tlcpiiis eontra~iirtoriamente<br />

po<strong>de</strong>r prniar qiir pela sua parte havia satisfeitn aS ohriga~õea<br />

que doi: mesnicis contratos constam ;<br />

Consiiierando que a I~gislaçáo a applicar aos ditos canintos<br />

8 a Tigente nas suas <strong>da</strong>ias, 3 d~ oovambro ile 483, 9 <strong>de</strong> seteoibro<br />

<strong>de</strong> 4858 e 22 <strong>de</strong> marco <strong>de</strong> 1867, por que as leis n90 ;em effeito<br />

retroactivo :<br />

Consi<strong>de</strong>randn quc! a acc'io foi proposta em auiiiencia <strong>de</strong> 37<br />

<strong>de</strong> abril <strong>de</strong> i869 a fI. I4 t! julgafls rios zcordZos recorridos fl.<br />

709 e 8. 733, publicados im i0 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1875 e 6 <strong>de</strong> maio<strong>de</strong><br />

'<br />

187.6, tiido nnteriur a publiea@o do csdign do processa civil ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando qne nas [lata? referi<strong>da</strong>s ara lei vigente a brrlanaçan<br />

liiro'3.\ titnlo 66, que nõo pfbrmiltia sentenças geoerieas<br />

sobre cvusas incertas e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> outras acções para<br />

se tornarem hgpofhetica.~ e certas ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando, que era ipalmente lei iigenra a or<strong>da</strong>naçào,<br />

livro 3.q tituio 80 5 I6 0, man<strong>da</strong>ndo absnlver os réu? <strong>da</strong> in~tancia<br />

e cond~mnar o aoçlor nas castm quando pelo libello oste se<br />

não hahililava com direito a <strong>de</strong>man<strong>da</strong>r, o que pedia, que é jwfarnente<br />

o caso d'asles natos :<br />

Portanto, crnnei.~irniln a revista a julgando <strong>de</strong>fioitiramente<br />

sobre termos e forrnnliiind~.: Iio proresso nos termos do artigo<br />

t:160.* do codigo do prtrcessq ein conformirlacir do arfigo 8.' <strong>da</strong>s<br />

diuposiç5es tranvitariar, annoltam todo o prwssaailo e julgado<br />

n'esles autos ~elvo3 05 docnrn~nto-;; absolvem oe réus <strong>da</strong> in~lan-<br />

eib e condsrnnam 11 auetur oas custas, man<strong>da</strong>ndo baixar os auias<br />

ao juizo <strong>da</strong> primeira inftancia para os effeitos legaes.<br />

Lisbfia, 97 <strong>de</strong> jnlho di! 1877. - Oliveira - Me~ezes. -Temi<br />

voto conforme dos wrs. mnselheiro~~ viscon<strong>de</strong> <strong>da</strong> Alva3 ãr. Sa,<br />

Hebeflo Cabral, Oliveira.<br />

(D. do 6. nao 866 <strong>de</strong> 1877).<br />

Accoe&&a: - fendo parrarido em julga&@, ao<br />

jmiz do processo sómente cumpre <strong>da</strong>l-o a<br />

execopãe.<br />

dos autos civais <strong>de</strong> apgravo <strong>de</strong> uetiç50, vindos <strong>da</strong> relacão ds<br />

<strong>Lisboa</strong> (3.a vara), aggravanle Yiguel Rdrigues Marqnb,<br />

aggravado L). Marta Narirna Bozrori <strong>de</strong> Carvalho, % iiruferiu<br />

o seguinte accordào :<br />

Accor<strong>da</strong>m OS do eoa?ielho no anpremo tribnnal <strong>de</strong> justh :<br />

Que achando-se o eccoriliro <strong>de</strong> i?. 3 proferido no exei-cicio<br />

plenti <strong>da</strong>?; atlrihui~ires do tribunal queo proferia: ao juiz do pru-<br />

Cesso sbmeule lhe eutnpria <strong>da</strong>i-n a ex!xrcu@o, nos termos que<br />

n.el1~ se contém, uma vez qne dos autos se rnoi.tra haver esse<br />

accordão passado em julgado; e portanto dão grovimento ao<br />

aggrrvanle em seu aggravo, B man<strong>da</strong>m que se proce<strong>da</strong> como<br />

Iôr or<strong>de</strong>nado, e pague o âggraraate as custas em gne o coa<strong>de</strong>mnarn.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 19 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1877. -Lopes Branco -Campos<br />

Bsnriqncts -- Rebello Cabral.<br />

Seqiientro : - empaiiato néo a r Ievaatado nRa<br />

me pl<strong>de</strong> exfgir a entrega doe beaa*<br />

Nos autos civeis <strong>de</strong> qgIVavo <strong>de</strong> tetição, vindos <strong>da</strong> relaflo fir<br />

<strong>Lisboa</strong>, aggravante Jose Danie <strong>da</strong> Silva Pereira Tavares, e<br />

aggrava<strong>da</strong> D. Maria José <strong>da</strong> Silva Tavares, se proferia o<br />

accordâo segninte :<br />

Accor<strong>da</strong>m em conferencia os do consetho no supremo tri-<br />

bunal <strong>de</strong> justiça :<br />

(Ine nlo foi aggravado o aggravante no accordão <strong>de</strong> que<br />

recorre, porque tendo passado em jnlgado o accordào a a. 42 9.<br />

qbe o inhibin <strong>de</strong> levantar o sequestro a seo favor, é d'elle con-<br />

sequeiieia aecessaria não po<strong>de</strong>r citar a aggrava<strong>da</strong> para cm ares<br />

dias lhe tater a elle eatrqa dos bens <strong>de</strong> que se Ihe nSa permit-<br />

tiu o levantamento <strong>da</strong> sequestro :

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!