11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

mente em diante, o roan<strong>da</strong>m qoe os antos baixem ii 4.' instan-<br />

cia para nnvos <strong>de</strong>bates e novos rjoesitus adciquadns, em que ss<br />

proponha o formnlado a 0. 107, indjspensavel para compreb~n-<br />

<strong>de</strong>r a ver<strong>da</strong><strong>de</strong>ira dzieza, sem prejuiro do mais que fdr preciso<br />

para esclarecimento <strong>da</strong> justiça, em or<strong>de</strong>m a po<strong>de</strong>r profererir-se<br />

uma sentença absolutoria ou con<strong>de</strong>mnatoria, justa e legal.<br />

<strong>Lisboa</strong>,, 16 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1877. -Oliveira - Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Alves <strong>de</strong> Sa - Aebcllo Cabra1 - Meneras - Lopes Branca. -<br />

Presente, Vasconcellos.<br />

Asancfapho <strong>de</strong> rnalfeiforerr : - para qoalqaaer<br />

ser pronnnciiado eonao *eu cnefe, e preeiso<br />

que pelo co~pir <strong>de</strong> dlelicdo, feito em forma<br />

legal, se veridiqne a existeneia d'esne erluie.<br />

Nos autos crimes <strong>da</strong> rclaçiii dos Atpres, reeurrente Pedro <strong>de</strong><br />

Menazes parreira, recorrido o ministerio publico, se proferiu<br />

u seguinte accordãu :<br />

Aceor<strong>da</strong>m em conferencia os do conselho no supremo tribunal<br />

<strong>de</strong> justica :<br />

Mostram estes aatos <strong>de</strong> instrumento <strong>de</strong> agpravo, ter G <strong>de</strong>lagado<br />

do procurador regi0 na comarca <strong>da</strong> Vlii.~ <strong>da</strong> Praia <strong>da</strong> Victoria.,<br />

ilba Terceira, reqneripo ;i a; 51 v. quereia contra pessnaq<br />

Certas, entre as quai!s na 343 comprehenifcu o rh, e co@ira<br />

todos que 1141~ sulnrnario ain<strong>da</strong> se mostrasse que eram huçtores<br />

ou cuiopliws ri0 critiie <strong>de</strong> associagUO u'e ~mQIfeitsrfl, que<br />

ua rlita cornaica se n~iit;lrava qut? existia, pela indi+iencia i? yersistencia<br />

em <strong>de</strong>rrubar as veàat.òes <strong>de</strong> yru~riit<strong>da</strong><strong>de</strong>s rusliea*, situa<strong>da</strong>s<br />

aon<strong>de</strong> chamam 1) Ajuntamento e Beniencos, corno acontec8ra<br />

a diversos yroyrietarios; achando o juiz dc direitu <strong>da</strong><br />

mesma wmarea que o rén Pedro <strong>de</strong> Menezes Parreira estava<br />

tanibom nu ca3o <strong>de</strong> <strong>de</strong>ver srr pronunciado, corno cheb p~ir6m<br />

d'eaa associação, e comprehandido na disposigo dos artigos<br />

263.0 e 475.- do çodigo penal ;<br />

Mostra-se que o processo tiv~ra origem nas participa~ões,<br />

qoe se vbm a fl. 30, que alguns dos donos <strong>da</strong>s proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s,<br />

eujas vetiaç6es se haviam <strong>de</strong>rrabado, fizeram d'este crime, parara<br />

pun@a dos culpados e <strong>de</strong>vidos efeitos. e que por e-ilo d'i.. 150 $8<br />

proce<strong>de</strong>u r 0.8 a mrpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>licio, requerido [+elo mrnirterio publico,<br />

para verificar o facto dos dsrrubarnentos <strong>da</strong>s ve<strong>da</strong>ções e r)<br />

valor d'estes prejuizos; e que sendo chamadoa a esse acto o*<br />

queixosoe, para lazert1m as suas 6eclaraçiieq eçtw disseram que<br />

nio sabiam quem tinham sido os auetores do crime, e que não .<br />

queriam ser partes, concluinilo por nomearem as tnsteiuunhas<br />

que ihes parecru, para <strong>de</strong>porem; sendo por parte do miuirtrrio<br />

' ynblico requerido em segui<strong>da</strong>, que se proce<strong>de</strong>se ao anto <strong>de</strong> crirpo<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>liclo indirecto, o qnai se acha a fl. 2l, rendo-se d'elle,<br />

que <strong>de</strong> sete testemunhas qile foram chama<strong>da</strong>s a <strong>de</strong>flr, neuhama<br />

d'ellas disse coma algnma sobre quem havia Isito aque1ie.s<br />

<strong>de</strong>rrnbarnenfos ;<br />

Yais se mostra que, proce<strong>de</strong>ndwse ain<strong>da</strong> a outro auto <strong>de</strong><br />

exame e corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>licb indirecto a 8. 77, requerido tambern<br />

pela miniçterio publico, cnm lestemanhas que elle produziu, nenhuma<br />

lalla no rén; salvo quando ditem, que a comi<strong>da</strong> para estes<br />

malfeilore~ 1M?rha tias Fujam, que pelo snmniario se prova<br />

que é proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> farnilia do ren, e ondrr habitam mais moradores,<br />

a alguns dos cluae.; parece antes referirem-se;<br />

ãilustra-se quaa 0.69 EG juntava um oulroauki <strong>de</strong> <strong>de</strong>clarar;ào,<br />

a requerimento lambem do ministerio publico. no qual Banoel<br />

Vaz Gato. que $8 achava na ca<strong>de</strong>ia, e <strong>de</strong> 14 fura chamado para<br />

o fim <strong>de</strong> Paaer a; aors <strong>de</strong>clarapjes ~ubre o crime <strong>de</strong> que ai! tra.<br />

h, ao caho <strong>de</strong> <strong>de</strong>nunciar alguns individni~s, referindo aigtirnai<br />

circumstancins a elles relativas, aer~scentara lambem, que a comi<strong>da</strong><br />

para esta gente, que fazia os <strong>de</strong>rrubamentu.;, m+&~ <strong>da</strong>9<br />

FQ~UM;<br />

E mostra-se, que estas pw$s foram com que se <strong>de</strong>ra por<br />

instruido 0 processo eorn (I prciciso inqoerito, para effeito do <strong>de</strong>legado<br />

requerer que se lhe tomasse querela, pelo fun<strong>da</strong>mento<br />

expresr;adi, <strong>de</strong> mociqG <strong>de</strong> mlfeifwes, e que o juiz lhe <strong>de</strong>fe-'<br />

ria e elle a <strong>de</strong>ra elclivarn~nlr a il. 51 v. ; e que proce<strong>de</strong>ndose<br />

em virtu<strong>de</strong> d'isso ao summario <strong>da</strong>s tssternuobas, f6ra o r4u<br />

pronu~ciado a d. 89, alem il'aqaellea <strong>de</strong> que nr)mea<strong>da</strong>mente rc<br />

querrlnn, mas com ehfe <strong>de</strong> uma asmciqíio, sem n <strong>de</strong>spacho d*:<br />

pronuncia especificar a< provas que bziam cnlpa contra cllr,<br />

com an circnm

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!