11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

~ntrela:-a&@ <strong>de</strong>ve ser rccebi<strong>da</strong> sem qme na<br />

. respectivo ~eqaerheaiito se nomeiem teetimiinhne.<br />

nespseho <strong>de</strong> aào proauneia: - niio <strong>de</strong>ve acr<br />

drioqndo nem p~ecc<strong>de</strong>arcia <strong>de</strong> summarlo.<br />

No9 aiilns crimes n.' I.&%% vindos <strong>da</strong> Relacàtj <strong>da</strong> <strong>Lisboa</strong>, nos<br />

qiiars e rerorrenle o miiiislorio publico, íecorrido Jose VRZ<br />

ao proferiu o accoril:ír> segoinle:<br />

Accor<strong>da</strong>m as ilo conselho em confereiicia:<br />

Que julgam nirllo o liroresso, por quanio nAo se lentfo no<br />

requerimciito iln quereld noineaiio tedimuiihas, n8o <strong>de</strong>via ser<br />

por isso receliiita cooio. segunrln 03 aiiit>s mostram. in<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>-<br />

menlc o fdra. coillra a expressa rii3posi~;io (Ia ord. liv. 3.' lit,<br />

i17 5 6.0, que coosiriera nutlar as querelas, quando se dd a<br />

ornissi9n <strong>de</strong> um3 111 solernnidnile. a qual, por infloir no exame,<br />

e <strong>de</strong>eis50 <strong>da</strong> eaosa. e por obslar a que se preencha o fim ila<br />

lei, tambern indue nulli<strong>da</strong>ile tios lermos do artigo 8&1.* <strong>da</strong> no\;.<br />

ref. jud. Coosia mais d'este processo, haver um <strong>de</strong>spsch~ do<br />

juiz, qoenBo pronuoeiou O quareiado, em prem<strong>de</strong>ncia do sum-<br />

mario, em que. seguado o artigo 987.* <strong>da</strong> cila<strong>da</strong> refurma $6<br />

<strong>de</strong>via ser lancado. mesmo porque importando a falta i10 sum-<br />

mario <strong>da</strong> querela a Qlla <strong>de</strong> provas, a suficiením indícios i<br />

face do artigo 990.". veio cor issa aqualle <strong>de</strong>sjiacho a ser pro-<br />

ferido por moo arbitrio (10 mesmo juiz, e em directa eoalrn-<br />

vmcão <strong>da</strong>s lei.: eibdna. Annallarlo por tanto o processn, pelos<br />

jntli;iarlos luntiamenlos, man<strong>da</strong>m se remella ao joiz ile direito<br />

d~ Thomar, para que dil cumprioianto a lei.<br />

Lisboii, em 18 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1848.-Cabral-Irelguairas<br />

-&breu Caslello Branco,-!if+.lte e Carvalho-Fertio.-.Fui pre-<br />

SFDLE, Rangel.<br />

Excepg60:-sb se pó<strong>de</strong> csoheee~ d'ella, sendo<br />

oCferecidR em tempo mmpeteairte e per modo<br />

Legar.<br />

Nos auros civei~ d~ Halaç5n do Porlo n.* 3:714.. nos quaes B<br />

I.* rerorrenta Pernando Antonio iie Araujo, 9.O rerorreote<br />

AnloniO Nealel Cnrréi <strong>de</strong> Mesquita Pimontel. re proferiu o<br />

nrcorcl5o seguinle:<br />

~ecor<strong>da</strong>m os do consoiho no Supremo Triliiinal <strong>de</strong> Jasiica:<br />

Qas <strong>de</strong>vendo os joizes jnlgsr segundo o iIlegido e provailo,<br />

como 15 conforme aos printipios geraes <strong>de</strong> direilo, e esprciatmen~e<br />

d oid. liv. 3.0 iiiulo 66 prioc. e 8 I.', ~ii- t*-bem<br />

Ihes não permille julgar mais do qus a pdidr<br />

iguatoieule expresso no eriigo 31 6.& <strong>da</strong> iiov. rcI. ju '<br />

do hauver materia <strong>de</strong> exeepehes seja esta 0fere~i<strong>da</strong> jl; -<br />

com a tonlraria<strong>da</strong>rle, a em ariig?s separados. aabvus ar<br />

p@es ao incompeiencii, e suspeiç5o. Conala d'tsle processo.<br />

que a Belaçao do Porto no seu arror<strong>da</strong>o (18 R., em ver <strong>de</strong> jul-<br />

Rar, como Ibe cnmpria o objoctn <strong>da</strong> ar$8o pro osta. qao por<br />

effeiio <strong>de</strong> ippellago, Mia submetiido aa se^ nniecimrilo: <strong>da</strong>xon<br />

esta in<strong>de</strong>ciso e iuspenso como 0S.aulos mo8l.m para a&ten<strong>de</strong>r<br />

uma excepcho <strong>de</strong> litis pes<strong>de</strong>naa que pão .- <strong>de</strong>irara rle<br />

ser onereci<strong>da</strong> na conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> do citado artigo, mas nem ao<br />

menos fdra allegads, auen<strong>de</strong> as excepcóes <strong>de</strong>vem ser allega<strong>da</strong>s<br />

pclas partes; rem que jamais possam ser suppri<strong>da</strong>s pelos juizes.<br />

Annullam por tanio a <strong>de</strong>cisão do direito do Pccordáo pela infraccão<br />

1135 leis cila<strong>da</strong>s, e maii<strong>da</strong>m remciier o- processa a Relzção<br />

<strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong> para ce dor cnoiprimenlo á lei.<br />

<strong>Lisboa</strong>. em ila feverniro <strong>de</strong> 1818.-Cabrai-lrelgueiras<br />

-Ahreu Caslello Branco-Mello e Carvaiho-Ferráo.<br />

Nos aotoe civeis 11." 3:58% rintlos <strong>da</strong> Relaeão <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>. nos<br />

qoaes é recorrente João Aiitonin <strong>de</strong> Faria: na nali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>.so-<br />

licitador r: adminiilro dor fiscal <strong>da</strong>r ealinclas ciancdirrias; rs-<br />

corridos Aureliann Manorl <strong>de</strong> Araujo, e losB Manuel Doark,<br />

se proferiu o accordão mgutnie:<br />

Accor<strong>da</strong>m os do conselho no Supremo Tribunal <strong>de</strong> 3nsliea:<br />

Que sen<strong>da</strong> o objecto d'esta causa uns embargos <strong>de</strong> terceiro<br />

ienhor, e possuidor oppostos h execu ão <strong>de</strong> orna dizima <strong>da</strong>s exrortis<br />

chrnceBaiiaa: e sendo a iazenh isrioryl i'entnrr do paga.<br />

meolo <strong>da</strong>s custas, quando d~çuhtr ord. liv. 3. . til. 67, 8 3.*, c<br />

oulras leis; c por isso o nccord.?~ recorritio fl. i13 v. <strong>da</strong> Bciagião<br />

<strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong> con<strong>de</strong>mnando o recorrente nas custas vioion ilirecta.<br />

menle a dita or<strong>de</strong>napáo, e leis analogas. Conce<strong>de</strong>m a revista. <strong>de</strong>.<br />

claram oolla a <strong>de</strong>eis30 <strong>de</strong> direito do accordso recorrido <strong>da</strong> Relaçae<br />

<strong>da</strong> Lisbua a. 113 v. sbmenie na parte reslricta. em que<br />

con<strong>de</strong>moou o recorrenle nas custas. ficerlo em tudo o mars em<br />

vigor, e man<strong>da</strong>m que os rulos haixem a me-a R~itcao <strong>de</strong> Lia<br />

boa para abi por diversos juizes se <strong>da</strong>r cumprime~iu i lei.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!