11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Consi<strong>de</strong>rando que nem as partes nem aos juizes é iiciio al-<br />

terar a fórma dos processos, que as leia t&em ostabttlecido no in-<br />

teresse geral <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, e corri o fim <strong>de</strong> proteger os direitos<br />

dos eidrdãos, preservaado-os dos excessos do po<strong>de</strong>r, e <strong>de</strong> todo<br />

o acto arbitrario :<br />

Consi<strong>de</strong>rando qne a nulli<strong>da</strong><strong>da</strong> resnltante <strong>da</strong> inobserraacia<br />

$estas formas, e termos assim estabelecidos, 6 absoluta e insa-<br />

nave1 por ser <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m publica :<br />

Consi<strong>de</strong>rando que ao supremo tribunal <strong>de</strong> justiça compete<br />

julgar <strong>de</strong>finitivamente sobre termos e formali<strong>da</strong><strong>de</strong>s do processo,<br />

na conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> do artigo 3.' <strong>da</strong> lei Ge 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

$843 :<br />

portanta, e pelos fua<strong>da</strong>meoros expostos, conce<strong>de</strong>m a revís-<br />

ta ; <strong>de</strong>claram irrico, nullo, e <strong>de</strong> uenhurn etIeito rodo o processa-<br />

do $ julgado n'estes auloi, <strong>da</strong>lon os documento?;, e niaod;i:n que<br />

o nrocesso se remella, 8 baixe ao juizo <strong>de</strong> direito <strong>da</strong> i: irislan-<br />

ciâ para os 6ns legaas.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 25 <strong>de</strong> oilrabro (i(? 1875. -Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Atves <strong>de</strong> Sa<br />

- Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seabra - Carnous Hroiiques - Pereira Leite.<br />

- Tnm - - . - votn - - - do ct~nsi!lheiro Ilias <strong>de</strong> Oliveira - Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> AIves<br />

<strong>de</strong> Sa. - Fui gresenLe, Sequeira Pinto.<br />

{O. do G. a.O 27r <strong>de</strong> $875).<br />

WeetlenianBt~u : - & Bs b~ficcio <strong>de</strong> joiz fiãcalfonr<br />

r <strong>de</strong>c#a~aqf~o tia ver<strong>da</strong><strong>de</strong> no* #cara <strong>de</strong>polmentes,<br />

e nmauGer i?or~uwr Rnto <strong>de</strong> pcr$u~to,<br />

qaániho an'ellc fo~eus ntitrrs<strong>da</strong>i.<br />

Cm.~po <strong>de</strong> <strong>de</strong>EPaBo : - ri saa %rrn%qfha <strong>de</strong>ve eer<br />

secreta, e cem as, Fga~ma1P<strong>da</strong><strong>da</strong>s Eegaeu.<br />

Inja~Sa : - girar siep pwail<strong>da</strong> & p~ecEso prova-<br />

BP~ O animo <strong>de</strong> iuju~lrrs, o qual mhc~ se premwmae*<br />

Nos antos crimes <strong>da</strong> relação do Porto (Baroellos), 4.0 recorrente<br />

Manoel Luiz <strong>da</strong> Situa Falcão, 2.0 recorrente o conselheiro Ma-<br />

nnel Jod Bote1bq juiz <strong>da</strong> mmarca <strong>de</strong> Barcelios, se proferiu o<br />

accordão seguinte :<br />

Xccor<strong>da</strong>m os do conselho no snpramo tribunal <strong>de</strong> justiça :<br />

Blnstra-se dos autos qae o I: ri!wsrenta Manoel Luiz <strong>da</strong><br />

Silva Falcão reqoereu a fl. 8, em 20 <strong>de</strong> rnaio <strong>de</strong> 1873, ao jniz<br />

eleita <strong>da</strong> rilln <strong>de</strong> Barcellos a lorrna@o iie corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>lictn indi-<br />

recto contra o $.O recorrente conselheiro Maooel Jose Botelho,<br />

porqae este, como juiz <strong>de</strong> direito <strong>da</strong> comarca <strong>da</strong> mesma villa, o<br />

injuriara rio dia 10 do dito mea, em acto a» drpór como testemunha<br />

em ani corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>licto (sem dkjgiz@to & logar), dirig-do-lhe<br />

as expressões <strong>de</strong> pow serio, capaz <strong>de</strong> dizer o mra- no, e q~u já D tinham bem r ~cmd&, e yw $&ia bem a<br />

pessoa qw eU8 era; e corrio o juiz eleito se <strong>de</strong>clarou incompetente,<br />

o i.* recorrerite requereu <strong>de</strong>pois a diversos juize* <strong>de</strong> direito<br />

sub~siaulos d'aquella aono e do anterior, que se <strong>de</strong><strong>da</strong>raram iambem<br />

inComyetenles ;<br />

Mostra-se que em 8 <strong>de</strong> agosio requereu o !.O recorrente a<br />

fl. f a preci<strong>de</strong>ncia <strong>da</strong> rela@n do Porto, <strong>de</strong>pois <strong>da</strong> distribuição 0<br />

<strong>da</strong> formaç5o do corpo <strong>de</strong> Ilelieb, querela contra o 2.0 recorrente,<br />

nào só pelo crime <strong>de</strong> injuria, mas tambem pdos crimes <strong>de</strong><br />

dilfarnaçãu e ameaça, probibidos nos artigos tl0.q 4M.o e 379.1~~<br />

8 2.9 do codigo penal, por isso qne, em 10 <strong>de</strong> maio, estando r<br />

<strong>de</strong>por no trihunnl corno testemunha em, flm. corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>liab,<br />

fóra por olle pravpnwnte diffaíiiaio í! injuriatlri nurn a arguie20<br />

<strong>de</strong> powo serb pelo que ~esp~itaea ao ao& zlpoimnto, e <strong>de</strong> ser<br />

capuz <strong>de</strong> dizer o contvfiriiO do que tinha dito, e at8 arnangado<br />

oom as palavras que bem sabia a pessoa que o supplicante rrg<br />

o qual lhe sstava bem ~ecowinurndnifo,;<br />

Ywtra-se que, di9iribui<strong>da</strong> a prtiçáo fi. 3 no mesmo dia 8<br />

<strong>de</strong> agosto, e yunla etn 27 a prncuraç8n 0. i2 do 1.0 recorrente,<br />

sem n'eKa se <strong>de</strong>clarar o facto cm to<strong>da</strong>s as was partimhres<br />

circilawtancins, coino cumprir, segundo o artigo 877: <strong>da</strong> novissinia<br />

reforma judicial, o j ~iz relalor mandou, em 39, proce<strong>de</strong>r<br />

s exame e corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>licb, commettenrlo esra diligeocia ao<br />

juiz <strong>de</strong> direito <strong>da</strong> eamarca <strong>de</strong> Villa Nora <strong>de</strong> Famalitão, <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong> vinte dias <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> <strong>de</strong>preca<strong>da</strong> (alias ordrirn), que 50 ttspediu<br />

sx-8. 20 em 10 <strong>de</strong> s~teni~ro, A foi apresenta<strong>da</strong> ao $.O juiz <strong>de</strong><br />

direito substitato em i%, mas por elta niio fiii cirampri<strong>da</strong> por se<br />

dizer legximente impedido, entregando-se pur isso com a respecliva<br />

vara ro 3.0 substituto na dic 15, e passaodo d'estecern <strong>de</strong>claração<br />

alguma para o f.0 substiiulo a 28 dii mesmo mez <strong>de</strong><br />

seiernbro, lambem a nào cumpriu por impossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> absoluta<br />

do sea cnmpriint?oro <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> difacão marca<strong>da</strong>, cuja refo~rna<br />

ou o conveniente <strong>de</strong>via promover-se ;<br />

Mostra-se, que sá em $2 <strong>de</strong> avvembru o 1.0 rpcorrznte rcquereu<br />

a 8. i9 a reforma <strong>da</strong> dila~ão, concedi<strong>da</strong> a ti. 37 por viate<br />

dias <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m, e extrahi<strong>da</strong> a i8 esta or<strong>de</strong>m, apresentoa-se<br />

em 6 d ~: dt?~embro, com OS antns <strong>de</strong> corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>l~clo exfl.<br />

Li3 e ex-L1. fi7, feitos em 96 <strong>de</strong> novembro* havendo nointervallo<br />

<strong>de</strong>corrido entre ambos a siogular pretensão do 1." recorreate<br />

a fl. 62, para se lhe admiflirem novas leslemunbai, e serem<br />

pergunta<strong>da</strong>s tanto as ja inquiri<strong>da</strong>s, como as que reslaram<br />

por inquirir sobre a circurnslaocia aggravantu do querelado 60stumar<br />

injuriar e insultar a maioria <strong>da</strong>s tezle~i.iunhas chama<strong>da</strong>s<br />

a <strong>de</strong>por anae elle, no snpposto <strong>de</strong> que tal accusafio e.ctava inclui<strong>da</strong><br />

na petiçiio 8- 3, mas porqne o não eslava, leve a fi. 64. in-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!