11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

consi<strong>de</strong>i*ar-se ineEcaz e nulla pelo modo R objecto em que se<br />

feq e para o fim 4e pagampaio àe uma consignação <strong>de</strong> ren<strong>da</strong>s<br />

tal conio a <strong>de</strong> fl. Elb etn cscriptura <strong>de</strong> I <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 4871<br />

ex R. i05 v.: nias por IUriua reprova<strong>da</strong> peio arliga 876.' 3 uni.<br />

eo, comhíoado ocim CI artigo 10.0 do codigo civil, o que ar8 ti-<br />

nha caducalo, quanto a ren<strong>da</strong> <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> quinta arremata<strong>da</strong><br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o acto <strong>da</strong> soa arremalaç50, eit.0 codi o, artigos 9C9.0 5<br />

2? nab 7.0 e I:Q23?, resdla~do d'rcjoi natnra%nenta na. perceberem<br />

os embarganies, nem serem-lhes contados, juros correspon<strong>de</strong>ntes<br />

ao preço <strong>da</strong> L:slaa pinta, liquido <strong>de</strong> meca<strong>de</strong> <strong>da</strong>respectiva<br />

eonrribnição <strong>de</strong> registo (carla appenaa), <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 27 <strong>de</strong><br />

abril <strong>de</strong> 1873, em que se fez a arrematacão :<br />

Conce<strong>de</strong>m, portanto, a revisla, e julgando nuHoe os aacordãos<br />

recorridiis, e pronunciando-se <strong>de</strong>finitivamente sobre termos<br />

e formali<strong>da</strong><strong>de</strong>s do processo, man<strong>da</strong>m remetler este a rela@o do<br />

Porto, para que por diversos juizes se cumpra a lei.<br />

<strong>Lisboa</strong>, I4 <strong>de</strong> fulho <strong>de</strong> 1876. - Rebello Cabrrl -Pereira<br />

Leite, vencido em parte. - Dli~eira - Yeneees- Sa Vargas.<br />

(D. do 6. n.O 215 do 1876).<br />

Nos autos civeís <strong>da</strong> relação <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, comarca <strong>de</strong> Pombal, re-<br />

corrente o rnarqaez <strong>de</strong> Pombal e sua esposa a marquem do<br />

rcesnio ritvlo, reeorrido Joaquírn Antonio <strong>da</strong>s Santos, se pro-<br />

feriu o accordão segninte :<br />

Aecor<strong>da</strong>m em conferencis no supremo tribanal <strong>de</strong> jurliça :<br />

Moslram os autos que. preten<strong>de</strong>ndo o recorrente, na (;nali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> srniiorin djrecto <strong>de</strong> varios prazos que posçne na cornar-<br />

ca <strong>de</strong> Pombal, haver do rec~~rido, emphyteuta n'esses prazos,<br />

diBerentes foros que :ii:,.ga estar-lhe <strong>de</strong>vendo relativos aos an-<br />

nos <strong>de</strong> i87$ 1873 iolb, requereu a citação do recorrido para<br />

ver iustdnrar a acgao, e respon<strong>de</strong>r a ella no juizo <strong>de</strong> direi10 <strong>da</strong><br />

comarca do Pombal, e sendo elle cikdo por <strong>de</strong>preca<strong>da</strong> dirigi<strong>da</strong> ao<br />

juizo <strong>de</strong> direito <strong>da</strong> comarca ds Saure, aon<strong>de</strong> 6 <strong>da</strong>miciliaòo, com-<br />

pareceu em Pambal aa andiancia para quti foi citado, e ahi, por<br />

seu advogado, allegou a excepcào Ee incornpetencia do juizo, com<br />

O fuo<strong>da</strong>mento di! que é dsmroiliado na comarea <strong>de</strong> Soure, e nos<br />

tsPmos do arligo 178.0 <strong>da</strong> refnrrua judieirria, 6 ali o juizo do seu<br />

fhro, e aoridr por isso tem <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>rrian<strong>da</strong>do.<br />

Mwlrarn tambem os autos qutb ouvido o advogado do re-<br />

COrreote3 reconhecendo elle que o domicilio do recorrido e na<br />

comarca <strong>de</strong> Sonre, impugnou aomtndo a excepção <strong>de</strong> incompetencia,<br />

com o fun<strong>da</strong>menro <strong>de</strong> que elle era obrigado a pagar os<br />

foros no celieiro do recorrente em Pombal, e ali <strong>de</strong>via por isso<br />

ser <strong>de</strong>man<strong>da</strong>do ;<br />

Moslram ain<strong>da</strong> os autos que o juiz <strong>de</strong> direito, com o nnieo<br />

fnn<strong>da</strong>mento <strong>de</strong> rer o domicilio do recorrido na mmarca <strong>de</strong> Soure,<br />

e <strong>de</strong> ser por isso ali o juizo <strong>de</strong> seu faro, jalgou proee<strong>de</strong>nto<br />

e prova<strong>da</strong> a excepção <strong>de</strong> inmmpetencia, e <strong>de</strong>clarou-se incompetente<br />

para tomar conhecimento <strong>da</strong> acção e recorrendo-se por aggravo<br />

para a relação, nos lermos do artigo 329.0 <strong>da</strong> reforrna judiciariâ,<br />

ali foi con6rmado este <strong>de</strong>spacho, interpondo-se o recurso<br />

<strong>de</strong> revisia do awordão que o confirmou.<br />

Consi<strong>de</strong>rando, pùrkm, qne comquanto seja regra geral, estabeleci<strong>da</strong><br />

no artigo $78: <strong>da</strong> reforma judiciaria, qna todos tem<br />

direito j. serem <strong>de</strong>man<strong>da</strong>do; no juizo <strong>de</strong> seu domiei~io, km esta<br />

regra muitas excepções, como ahi meçrno se v6 em todos os artigos<br />

seguintes e na or<strong>de</strong>nação, livro 3.q titulo il.0 e outros e<br />

n'este mesmo processo se encontra uma sxcepqào.<br />

Consi<strong>de</strong>rando qae do processo se vê que todos os foreiros<br />

e ren<strong>de</strong>iros <strong>da</strong> casa do recorrente são obrigados a entregar-lhe<br />

no seu celleiro <strong>da</strong> Villa do Pombal os foros e ren<strong>da</strong>s dos preaios<br />

gue elle ali possue, o qns tarnhem assim se reconhece oo<br />

accordão recorrido, e que do mesmo processo se v6 ignalmente<br />

qne o proprio reeorrÍdo ali os pagou corno foreiro e ren<strong>de</strong>iro, e<br />

ali os reeebeo no celleiro do recorrente na qnali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> seu<br />

procarador, cuniradizendo agora com a sua excepção <strong>de</strong> incompeteneia,<br />

o seu proprio faolo;<br />

Consi<strong>de</strong>rando qoe ng escriptnra <strong>de</strong> aforarneoto <strong>de</strong> ama<br />

gran<strong>de</strong> porção <strong>de</strong> terreno% fei!a a differenles individnos em i4<br />

<strong>de</strong> jufho <strong>de</strong> 1859, junta no appi~~so, se irnpoz aos foreiros a obrigap<br />

<strong>de</strong> entregarem os fbr.1:. n.1 celleiro do recorrente em Pomba,,<br />

o qne foi por elles iii.:*l*i:-:, renunciando por esta maneira<br />

ao faro do seu domiciiio, e aiijeiiando-se por isso a pn<strong>de</strong>r ser ali<br />

<strong>de</strong>man<strong>da</strong>dos nos termos <strong>da</strong> or<strong>de</strong>nação, livro 3.0, tirulo 6.0, 2.0;<br />

constando iambem do processo que entre uma gran<strong>de</strong> qnanti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> esrriptoras <strong>de</strong> ióros e arren<strong>da</strong>mentos <strong>da</strong> predios, <strong>da</strong><br />

CPSI do recorrente se náo eucontra uma co em qne os forerros<br />

e ren<strong>de</strong>iros não renunciassem o juizo do sea domicilio e Soro,<br />

ou se não obrigassem a entregar os fores e ren<strong>da</strong>s no celleiro<br />

do recorrente ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que todos as predios <strong>de</strong> que se pe<strong>de</strong>m os fbros<br />

ao recorrido foram por elle adguiridos, ou por compra particnlar,<br />

ou por arrematação jndícial em prapa publica, ou por<br />

virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> execugão por elle mesmo promovi<strong>da</strong>, eontra <strong>de</strong>vedores<br />

seus, que eram foreiroa, como :ndu se v& 40 processo, e eon-<br />

~eguinlemcnte que foram adquiridos com os inesmos encargos<br />

com que possuiam as individuos <strong>de</strong> quem elle os houve, e no<br />

logar dos quaes elIe ficou;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que sendo geral a obrigação ae todos os fo-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!