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P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

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fzqrem disrinc@o alguma <strong>da</strong>s pessoas, ou do objecto <strong>de</strong> que<br />

resulta a obrigago, e não po<strong>de</strong>m ser mais explicitaç e termi-<br />

~nc~s, porque as suas palavras forrnaes çào as seguintes :<br />

t Artigo 101.0 n.' 2.0 A lei reputa em parlicular actos do<br />

eornmercio: n.O i.*, as emprezas <strong>de</strong> comrnissões; o." 9.9 t& o<br />

tm relagüu com letras <strong>de</strong> mmbh :em distincção <strong>da</strong> qiiali<strong>da</strong>-<br />

<strong>de</strong> <strong>da</strong>s pessoas.<br />

t Arligo 1029.0 São ria Compeleocia e priwtiva jurisdicção<br />

00s iriúunaes ordinarios <strong>de</strong> commercio, ou juizos cornmereiaes<br />

<strong>de</strong> primeira~iasiauci~ a causas p8 re~átarmi a acto<br />

<strong>de</strong> commerclo.<br />

C Artigo <strong>da</strong> lei <strong>de</strong> 37 <strong>de</strong> jnfbo ds 4850. É em parliculap<br />

repoudo acto <strong>de</strong> commercin lodo o que tem rela~ão com lemas<br />

<strong>da</strong> terra, Iivranças e bithelas a orùero, sem dislinc@o <strong>da</strong> qnali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>da</strong>s pessoas, OU do objecto <strong>de</strong> que resulta a olffigoçao. i :<br />

Fica sendo e~i<strong>de</strong>nle gur9 a exceyç5o <strong>de</strong> incompeieaoia do<br />

juizo commercial, em pbe cspsenie cawu foi iRLent&, e cm-<br />

& tena cornr2o &s& feuereâro & 1879, <strong>de</strong>dozi<strong>da</strong> na cootestaçâo<br />

a U. i$?, e consi~tente em que - em OS aoctores forneceram<br />

ao rBo, nem este recebeu d'elles alguns fundos para 60s ou especulapáo<br />

rnarcanlil, corno moetraiii conlraproducentemente os<br />

documentos fao<strong>da</strong>rn~aiaes <strong>da</strong> acçào =, o50 podia ser attendi<strong>da</strong>,<br />

rorno Foi, pelo aamrclio recorrido fl. 353, conErmatorio <strong>da</strong> swtenga<br />

<strong>da</strong> 1.' instancia ff. 315 v., que julgou a juizo iacompaknte,<br />

absolveo o rèu <strong>da</strong> iostancia, e condsmnou os audoreç nas<br />

custas, <strong>de</strong>ixando-lDes direito salvo para ioteabrem a ac~3o no<br />

juizo civil, sem offeasa maoifvsta e directa <strong>da</strong> legislação expressa<br />

do reino nos Igares apontados :<br />

Conce<strong>de</strong>m, partanto, a revista pela violago dos artigos<br />

505.' 13.0 %.O, e 1029: do codigo do comm~rçio ; e julgando <strong>de</strong>lioítivameafe<br />

sobre u% termos 8 f0r:nali<strong>da</strong><strong>de</strong>s do prucraso, na waforroi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

dos arligos 3." e 8." <strong>da</strong> lei 1." <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, <strong>de</strong><br />

$843, aliaullam o proces~ado e julgado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a senienp do juiz<br />

<strong>de</strong> direilo klw'vamerite ex-0. 315 v., salvos os quesitos, que<br />

eslão regrilarmente postos, e regularnisnle respondidos, e assinados<br />

pelo jury a 8. 316 e fl. 315; e man<strong>da</strong>m que os autos<br />

fi. aisem ao juizo rtimmercial <strong>da</strong> 1." instaneia, para que, fazeodo-se<br />

a <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> applicação do direito ao facto, que csta julgado<br />

pelo jnry, se <strong>de</strong>ci<strong>da</strong> a causa, como fbr <strong>de</strong> direito, sobre as respostas<br />

dos qnesitns ii. AIh e R. 3f5, <strong>da</strong>nd0.s~ wsim eumprirnenta<br />

a lei, nos termos do artigo 1078." do c-odigo coaimercial.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 6 <strong>de</strong> janho <strong>de</strong> 1876. -Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alwts <strong>de</strong> Sa -<br />

Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornos - Agailar - Campos Henriqnes - Persira<br />

Leite. - Fui preaenfs, Seqoeira Pinto.<br />

Poficfa co~rtccioarJ : - ame eeeptctlv*~ proeesaos<br />

irtio e admisrl~t?l o reouilsa <strong>de</strong> aiggra-<br />

wo, do ãenpncbo que maa4n dtrr réa para<br />

is falgamsato, ain<strong>da</strong> qoe fnnfisrlw emfalta <strong>de</strong><br />

corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>llcto; e mo sim mo ta- <strong>de</strong> la-<br />

campeterieta do melia initeatado.<br />

Nos autos crimes <strong>da</strong> relação do Porto, comarca <strong>de</strong> Penafiel, re-<br />

corrente harenqo Soares, recorridos Yanod Mardns, solrei.<br />

ro, mI jw+, e Manoel <strong>da</strong> Rocha, solWro, meaor p k e , au-<br />

otorjsado por seu pae, $e proferiu o aecordb segaipte :<br />

Aecor<strong>da</strong>m em conferencia 05 do conselho no supremo rribasI<br />

do justipa, õtc.<br />

Consi<strong>de</strong>rando que, tendo-se reqnerido a 8.3 o procedimenlo<br />

eorieccional contra o recorrente pelo crime ti$! injnrias verbaes,<br />

pnnido petas artigos 407: e 610.~ do cudigo penal, oão se quastiona<br />

nos autos a competeacia do meio intenudo, nem o recarrente<br />

a impugna na minuta <strong>de</strong> Q. 37 v.;<br />

hosi<strong>de</strong>rando que a processo <strong>de</strong> pnlicia mrreccional, tanb<br />

em primeira como em segun<strong>da</strong> instaocia, esta reputado especial<br />

e indivjdua8smenlc <strong>de</strong>+<strong>de</strong>.o seu principia ate a <strong>de</strong>cisão final, nos<br />

artigos i2S1.0 a 19515.~ <strong>da</strong> novissima reforma jadiciaria;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que em oa,nhum dos diff~rentes termos e re.<br />

ciirsos, ahí estabeleci<strong>da</strong>s, se encontra n do aggraqo, que o recorrente<br />

inkrpoz a fl. 9 v. para a rrla~ão do Porlo prir snaliigia,<br />

segundo o seu enten<strong>de</strong>r, do que a reforma estatielece no<br />

artigo WS: para os r8os pronunciedos em proesaso ordinario<br />

<strong>de</strong> querela;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que o or<strong>de</strong>m do yrocessii, a uatur~za, a cornpele-ucia,<br />

e OA effeilo* dos rr~cursfi?; são <strong>de</strong> ilirelto ,publico, t: não<br />

po<strong>de</strong>m ser creados, ampliados, ao alterarlos pela vonta<strong>de</strong>. tias<br />

partes ou dos juizes;<br />

Chusi<strong>de</strong>rando qoe não po<strong>de</strong>ndo por isso ter lopar m une<br />

proce-sso sunamnrio <strong>de</strong> policia wr-rewionnl um rzcurso, especialmente<br />

eslal>eleeidit para aaso difierr~t.. o ile ter barido pronancia,<br />

e para um proseso igualinenle .I.ii. rente, reg~lado por ourros<br />

artigo6 <strong>da</strong> refurma, artigos 864: n t!96.*, fica sendo evi<strong>de</strong>nbs<br />

qne a reiagão não <strong>de</strong>via tornar conheúirnentii d'ella, por<br />

ser certo em direito, que o* tribunaes <strong>de</strong> recurw sb po<strong>de</strong>m w-<br />

nheoer dos que a lei admitte, e $50 competentes;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que não obsta o dizer-se como se diz a 8. I&<br />

qa~. a razão <strong>da</strong> lei ci,osisle na fa!ta du corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>licto, sem o<br />

qual não ha procedimento wiminal. que seja valido; por isso<br />

que atr maieria 1 objecto <strong>de</strong> <strong>de</strong>feta, podia ser alfepa<strong>da</strong> na primeira<br />

instaneia, e ahi aprecia<strong>da</strong> e <strong>de</strong>cidi<strong>da</strong> dsvi<strong>da</strong>meote, mas<br />

nào B <strong>de</strong> natareza a wr leva<strong>da</strong> por aggrava I& timim litis a4<br />

relações, se# audieacia, aliegaçb, ou <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

alguma do juiz <strong>de</strong> djreita, 8e sal. e com pretai* <strong>de</strong> todos os

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