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P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

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<strong>de</strong>, resulta outra nnlli<strong>da</strong><strong>de</strong> não menos importaate, qual B o ter<br />

si<strong>da</strong> inhibido o juiz que tencionou em segundo lagar <strong>de</strong> emiltir<br />

o sea voto sobre o merito <strong>da</strong> causa, reproduzindo-se falta i<strong>de</strong>n-<br />

tica a qne <strong>de</strong>u lyar a annullação do accordão <strong>de</strong> fi. 282 v. :<br />

Por ?Ates motivos, jnigando <strong>de</strong>tiui~ivameníe eomo em caso<br />

<strong>de</strong> incompetencia, sobre a farmali<strong>da</strong><strong>de</strong> do processo, annullam o<br />

accordão recorrido e man<strong>da</strong>m que os autos baixem a relaç-80<br />

do Porto, para qne em cnmprirnenio <strong>da</strong> lei se resolva prsrra-<br />

mente a qnesl.30 <strong>de</strong> ptescripção allega<strong>da</strong>, e cousegninternente<br />

para se cumprir a questão <strong>de</strong> niL.rPtk, que comprehen<strong>de</strong> lodos<br />

os fnn<strong>da</strong>mentos que se allzgam <strong>de</strong> pedir ou negar.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 97 <strong>de</strong> ftivereiro oe 1877. -Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seabra -<br />

Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alves <strong>de</strong> Sa, vencido manto a alguns fnnàamenios<br />

- Agniiar, vencido emquaniu a algons fnu<strong>da</strong>mentos - Campos<br />

Henriques, vencido quanto a &igw tnn<strong>da</strong>mentos.<br />

(D. do 6. n.° 184 ds 1877).<br />

afrIl : - <strong>da</strong> compegcucia d3elBa, e aiia<br />

Ini <strong>de</strong> commercànl, e o pedláo fnnlaão eim<br />

nm b2l'tiaxe $t or<strong>de</strong>m, não ~ewe6biBZo <strong>da</strong>%<br />

caraEtertribleo8 Alf lcfsa oar Bivranaga, nRo<br />

áits%@não mer pinaisrilao a or<strong>de</strong>m, ywa se*<br />

tansf<strong>de</strong>~n<strong>da</strong> tmma ~ommercIICI, me niiu ttfver<br />

por emnaai mima operng&u <strong>de</strong> commercla.<br />

Nos autos civeis <strong>da</strong> rela$io dos Amres (eomarca <strong>de</strong> Angra <strong>da</strong><br />

Heroismo), primeiro recorrente 30.50 <strong>de</strong> Freitas, segnnllo re<br />

corrente Aivêro Fonrnier, se proterin o accordáo segninte :<br />

Acmr<strong>da</strong>m os do conselho no supremo tribunal do justiça :<br />

Com fun<strong>da</strong>mento na eseriptara publica do 25 <strong>de</strong> junho do<br />

1870, cetebra<strong>da</strong> entre o primeiro recorrante como auciar, e o<br />

segundo recorrente como r&, pe<strong>de</strong>, pelo Iibello <strong>de</strong> fl. 2, a qoantia<br />

<strong>de</strong> i:013&970 reis e competentes luros <strong>de</strong> 6 por cento ao anno,<br />

como rjoste <strong>de</strong> contas, que entre ainhos tinham verificado, e<br />

8e ruja sornrna o rOn se srio.;id~roa t! twartitiiio <strong>de</strong>vedor. Bem<br />

as?.iro igiial!nenle lhe pe<strong>de</strong> a verba be E:X!OsOOU reis, cum joros<br />

<strong>de</strong> 1 por ceulo ao mez, em virtu<strong>de</strong> <strong>da</strong> i1brigaç50 qne n'esse aeto<br />

cnnbabin [e verifica a ~il~~l~~~na<strong>da</strong> escr~ptura] <strong>de</strong> Lhe prestar,<br />

logo qne com a ante~iy$çãn <strong>de</strong> dois mezes lhe fose apresenta<strong>da</strong><br />

a !clra 8. 9, o que com effeito assim acontec&ra, Ih'a saiisfizerr,<br />

como <strong>de</strong>monsl.ra o recibo exaratio pelo <strong>de</strong>vedor no verso do<br />

mesmo pape:, com a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1866.<br />

Impng?ados ambos os pedidos na conlrarie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> fl. $0,<br />

e tendo havido rbplica a U. 32, e eréplica a D. 79, o juiz <strong>de</strong> direito<br />

ptobriu a senteoça as ii. 309, na qual jutga proce<strong>de</strong>nte e<br />

prova<strong>da</strong> a acçào, emqnanto ao primeiro pedido <strong>de</strong> 1:043&9'iO<br />

reis, mas não assim pelo que diz respeito ao segundo, do mal<br />

absolve o réu, e con<strong>de</strong>mna ri aucbr nas custa9 e rnnlla.<br />

Westa sentença se appellr, e na relacão do districlo se profera<br />

o accordão <strong>da</strong> 8. 350, no qual se cuntirrna a parte relativa<br />

a verba <strong>de</strong> 1:0136970 reis; porh revoga-a emquanto ao segando<br />

pedido, por consi<strong>de</strong>rar incompetente o juizo civil, nias<br />

unicamente coinlieteute o coamereial, a quem periencia raolver<br />

a queslão. Absolve por este motivo o réu <strong>da</strong> instnneia.<br />

Ambos os litigantes se não conformaram com este accordão,<br />

e simnltaneameniw b'elle interpozeram o presente recurso<br />

<strong>de</strong> revista :<br />

Consi<strong>de</strong>rando que a <strong>de</strong>ci60 bma<strong>da</strong>, tanto na I: como na<br />

%.I i-tancia, recpeibnle h verba <strong>de</strong> 4:01389TO reis, esta em<br />

barrnonia com as prescripções lqaes,.por se basear em doeumento<br />

antbentieo, que se não acha illididq por outro <strong>de</strong> igual<br />

for~a probatoria, negam, n'esbi parte, a revista.<br />

Não assim pelo qne respeita a <strong>de</strong>cisão toma<strong>da</strong> do ct'edito<br />

<strong>de</strong> 9:5OiODBOOD reis, porquanto :<br />

Attendwdo a qae, para <strong>de</strong>ver ser consi<strong>de</strong>rado wmo <strong>da</strong> privativa<br />

comperencia, apreeiago e <strong>de</strong>finitiva <strong>de</strong>cisão do juizo<br />

cornmercial, esse bilhete <strong>de</strong> U. 9, e so<strong>de</strong>r %sim excluir o seu<br />

conhecimento ao foro civil, mister era que estivesse revestido<br />

<strong>de</strong> rodos os caraereris:icos essencialmente necessariog <strong>de</strong>viãamente<br />

prescriptos e consignados no cod~go commercia1, para<br />

<strong>de</strong>ver ser consi<strong>de</strong>rado oomo letra, ou <strong>de</strong> cambio oa <strong>da</strong> terra, a<br />

or<strong>de</strong>m, o que, em ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, a sua simples leirnra não mosrra, e<br />

quando mesmo se qnizesse coniii<strong>de</strong>rar coma bilbeh 6 or<strong>de</strong>m,<br />

nem assim se po<strong>de</strong>ria consi<strong>de</strong>rar como commerciaf, porqne er3<br />

necessario ter por causal ama operação <strong>de</strong> comroercio, que não<br />

teve:<br />

dtten<strong>de</strong>ndo, pois, a que o bilhete on livrança, fl. 9, não veriiiea<br />

mais qae o comp1emenlo <strong>da</strong> obrigarão eonlrahi<strong>da</strong> na escriptora<br />

fl. 7, e <strong>de</strong> ter sido salisfeita e paga, em harmonii com<br />

o que tinha sido ouforgado n'eila entre estes litigantes, é evi<strong>de</strong>nte<br />

que se não po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> a consi<strong>de</strong>rar como mera obrigação<br />

civil, firma<strong>da</strong> na rnenciuna<strong>da</strong> escriplurâ, e como ta[ do<br />

r»ri!iecimerito, apreciação a <strong>de</strong>cisão <strong>da</strong>s rribunaea civis orùinaz1os<br />

:<br />

?elo exposto cooee<strong>de</strong>n< a revista, e na conbrmiãa<strong>de</strong> <strong>da</strong> lei<br />

<strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> d<strong>de</strong>zrrnhto di: iS3 jalq~rn onllo e <strong>de</strong> nenbnm eif2ito o<br />

accordão <strong>de</strong> CI. . . ., tão sornenh n'esta parte; porem insubsis<strong>de</strong>nte<br />

ernqnanto a ontra, e man<strong>da</strong>m que os autos baixem a relação<br />

<strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, para ahi se <strong>da</strong>r í~ <strong>de</strong>vidt cnmprirnento á iei.<br />

Lisbaa, 20 <strong>da</strong> março <strong>de</strong> f877. - Aguilar - Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Alves <strong>de</strong> Sa-Campos Henrignes. -Tem voto do conseiheirn<br />

Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seabra, Aguilar.<br />

(D. do G. n." 195: & 1877).

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