P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa
P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa
P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Mostra-se &estes auto3 qu.e.tedo os recarrentes pedido no<br />
seu Iibello <strong>de</strong> 0. . . ., que o iestammto publico com que faltecera<br />
Custodia Maria <strong>da</strong> Coneeicâo fosse <strong>de</strong>clarado wllo e sem<br />
effsito por se não haverem curnpddo as solemoi<strong>da</strong><strong>de</strong>s externas<br />
que a lei requer, com pena <strong>de</strong> ouili<strong>da</strong><strong>de</strong> seguindo a causa seus<br />
termos regulares, se proferiu a final a seotenp <strong>de</strong> il. . . ., inlgmdo<br />
o dito testameato firme e valioso:<br />
Mostra-se mais que tendo os mesmos recorrentes appellado<br />
para a reta@o do distrieto, ahi pelo accordão recorrjdo foi confirma<strong>da</strong><br />
a senlenw - appella<strong>da</strong> .- <strong>de</strong> que vem o presente recorso <strong>de</strong><br />
revista ;<br />
Consi<strong>de</strong>rando porhrn que nos terrnos <strong>da</strong> disposi@o dos ârtipos<br />
1948.O e 1919.0, to<strong>da</strong>s as forsali<strong>da</strong><strong>de</strong>s prescriyias na snbsecção<br />
2.a <strong>da</strong> secção 8: relativa ao tesiarnenro publico, não s8mente<br />
dwem ser earnjiriiia~, ma$ <strong>de</strong>ve,tarnbem ti tabellW~ p-<br />
pw fé EOPM toãas fwam nrmp3%a;<br />
Consid~rando que estas solemni<strong>da</strong><strong>de</strong>i; cio sacramentaes, e<br />
que se não po<strong>de</strong>m wpprir por ~quipoleneia nu condifies, <strong>de</strong><br />
maneira que (segundo <strong>de</strong>clara o artigo 1919.O do úodigo civil)<br />
faliando alguma <strong>da</strong>s sobreditas formali<strong>da</strong><strong>de</strong>s, o testamento não<br />
@e surtir efeito.<br />
E coosi<strong>de</strong>ranito qiie tatito o trbelliào corno as tej~amunhas<br />
não s6 drvern çrtrtifiear-se <strong>da</strong> idmtithdt. <strong>da</strong> testador, h ppre se<br />
a& mperfeito ~uko I? liwe <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a aacgão (artigo 1913.0);<br />
mas cumpre que o tabrjiiàu certifiqiie e purte por !e o recorihecimsnro<br />
e parecer iautd ii'elle como <strong>da</strong>* proprias testeniuiibas,<br />
forinali<strong>da</strong><strong>de</strong> esu que se não mostra <strong>de</strong>tri<strong>da</strong>mente campri<strong>da</strong>,<br />
aoaalí:im u ~ ~c~rdão recorrido e man<strong>da</strong>m qBe os autor boiaem<br />
a mesma relação, pra que por diverso; juizes se d& cumprimento<br />
i lei.<br />
<strong>Lisboa</strong>, li <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1873. - Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seabra, vencido<br />
-Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornus - Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> A[ve$ <strong>de</strong> Sá - dguilar -<br />
Canipos Hrnriquw.<br />
ID- do O. 13s: <strong>de</strong> L87J).<br />
Penhora : - a fertn em rpm predlo hypatneca-<br />
do, que nas psetllhae tocou s nuo do* coher-<br />
<strong>de</strong>iroa, <strong>de</strong>ve ser= selixribr togu que elle pn-<br />
gue R sua qnef:. <strong>da</strong> divi<strong>da</strong>, po<strong>de</strong>mi<strong>da</strong> bepolr<br />
~eperSr-ue s penhara, díh<strong>da</strong>~s BL ci~tnm~tmlueias<br />
em qne o ereloi pe<strong>de</strong> peoeedcr a exccrrpiir~<br />
no p~ediu Lyeofbccado, exiaiteute em<br />
po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> uni tercefro.<br />
h'os autos civeis: <strong>da</strong> rela~ão <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, recorrentes Bruno dntonio<br />
Cardoso <strong>de</strong> Bleoezes Abren Lima e oatros, recorridos a<br />
provedor s mesarios <strong>da</strong> santa casa <strong>da</strong> misericordia <strong>de</strong> Coimbra,<br />
se gr<strong>da</strong>rin o rcmrdão sejpiaB :<br />
Accar<strong>da</strong>m os do comelbo no supremo tribunal <strong>de</strong> jastiw,<br />
etc. :<br />
Qoe rtáu po<strong>de</strong>ndo nos processos <strong>de</strong> execui$50 & çenbne <strong>de</strong>ixar<br />
<strong>de</strong> couformar-se com os termos <strong>da</strong> seubnça, que se exeelita,<br />
to<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>cis6es qoe n'elles se tomarem, porque ém ta% prmssos<br />
a jurisdic@o do juiz emecator é ~ircumscripta aos termw<br />
d'wa sentenç3, moslram os autas que ça nãù pro~e<strong>de</strong>n a'dIlw<br />
por esta maneira, <strong>de</strong>tido mmo são <strong>de</strong> sxamçio <strong>de</strong> sentença ;<br />
Os executad~, como her<strong>de</strong>iros <strong>de</strong> sens paes, foram obrigados<br />
a pagar a divi<strong>da</strong> por que elles eram responsaveis a erequente,<br />
portim corno, quarido foram eon<strong>de</strong>mnados, bavia já moitos an-<br />
nos, que ti~bam feito partilhas amipaveis entre si, e d a um se<br />
achava <strong>de</strong> posse do seu quiohdo htrreditario, pois que as yarti-<br />
Ibas foram julga<strong>da</strong>s por 8eotenq.a <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> agosro <strong>de</strong> e a<br />
acgo <strong>de</strong> libello, em que se Ibe pediu essa divi<strong>da</strong>, e6 foi aprasea-<br />
ta<strong>da</strong> em juizo, contra dles, em 1859, foi a çoo<strong>de</strong>~nnaçao para<br />
ca<strong>da</strong> um d'elles pagar uma pane <strong>da</strong> divi<strong>da</strong>, em proporr;ào <strong>da</strong> sua<br />
quota beredltaria, cornu se v6 a fl. 71 e seg@intes <strong>da</strong> sentença<br />
que se ssecufa, e n'estes termos 6 que <strong>de</strong>via por isso fazer-se a<br />
emecupo ;<br />
Não se proceàen purbm por esta maneira, pois que sendo<br />
citados, c juniaiiicnte 04 dois ikadore* e yriucipep-a pagadores,<br />
para pagarem oii noriiaareiii bens á penhora, lendo-..r. feito pe.<br />
nhora por aomeagàí~ dos fiadures na quinta <strong>de</strong> Sanla Margari<strong>da</strong>,<br />
que era uiria <strong>da</strong>s hgpothecas cspeeiaen <strong>da</strong> divi<strong>da</strong>, mai; qua na sua<br />
maxima parte linha pertencido eni leyilirna ao ieeoi,renie, que<br />
por isso tinha o seu doniinio s posse, pagou elle a quota parte,<br />
Qne lhe perlencia Eiâgai., segundü a conta que para isso se man+<br />
dou fazer, entran<strong>da</strong> rsrti ctia oo <strong>de</strong>posiki, comri se v& a 11. 166,<br />
aon<strong>de</strong> a exeyvenke a levao!ou, currii, os autos mostram, e reque.<br />
rendo que a esecuqào se julgasse exliacta, na parte que lhe- di-<br />
zia i.espeitu, e que Eu-se relaxa<strong>da</strong> a penhara, <strong>de</strong>feriu o juiz <strong>da</strong><br />
execução a yrinieira parte &este rquerimento, inlelerirido a<br />
segunrla, como se c& do seu dr+paebo <strong>de</strong> fl. 472, com o fun<strong>da</strong>-<br />
menio <strong>de</strong> sei5 a mericiona<strong>da</strong> quirila hyputheea especial <strong>da</strong> di-<br />
vi<strong>da</strong> ;<br />
Atren<strong>de</strong>ndo porem a que <strong>de</strong>pois qlie o recorrenic pagou, endo<br />
pai. isso e~lincm a soo respeita a exccução,eomo a juiz a ]a!gon,<br />
não pWe elle .<strong>de</strong>ixar <strong>da</strong> ser consi<strong>de</strong>rado um ierceiru, ioteiramente<br />
esrraoho a execuyiu, e por.1auto nos rermos <strong>da</strong> or<strong>de</strong>aa-<br />
@o livro 4," titulo 3.0 não havia f~iu<strong>da</strong>rnenro algum para ciinscr.<br />
vapar a peobora nu seu yrt!didiu, iniyedindu-o <strong>da</strong> enlrar na antiga<br />
posse d'ellç. poib que a re1axac;ào <strong>da</strong> penhora uso relaxava o<br />
vinculo <strong>da</strong> hyyoiheca que contiuuarfa a existir com o nie.Smo vigor,<br />
para a esquentt po<strong>de</strong>r proee<strong>de</strong>r novatuente a penhora no<br />
rnesmo preòio hpporhecado, verifica<strong>da</strong>?: a?; eircum3taocias, em<br />
que qualquer credor p6<strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r i esecat;ãc, na preùio<br />
qne lhe foi hypolbeca.do e existe em po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> um Lerceiro, que<br />
niio O o seri <strong>de</strong>vedor, e o pruprio recorrente recooheee este di-