11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

cia. Pelo exposto julgam nullo tudo o processado e julgado no<br />

proceasn criine instaurado <strong>de</strong> riui: se Irata e <strong>de</strong>s<strong>da</strong> o seu principio,<br />

e man<strong>da</strong>m ~ O baixe R á 4.8 inslancia aon<strong>de</strong> foi instaurado<br />

para ahi se segpirem os <strong>de</strong>vidos effeitos legaes.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 19 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> f877. - Aguilar - Con<strong>de</strong> dn Fornos<br />

- Viseon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alves <strong>de</strong> $3 - Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seabra - Campos<br />

Honriqnes. - Fui presente, Seqneira Pinto.<br />

Pr~ser~p~iío em cansa erlmInal: - tem logar<br />

ORO se <strong>da</strong>ndo segatmeiiito ao proeesso<br />

POP eiprço <strong>de</strong> <strong>de</strong>z annos.<br />

Nos auto3 crimes <strong>da</strong> reiar30 do Porto, comarca <strong>de</strong> Braganp, rti-<br />

corrrnte José Cnslodío <strong>de</strong> Sousa, recorrido o inin~steria pa-<br />

blico, se proferiu o accordào ci!guinte :<br />

Accordnm em conferencia os do conselho no supremo tribunal<br />

<strong>de</strong> jnstiça :<br />

Mostram estes autor r!ue tendo o minisrerir~ publico qnerelado<br />

no jniro <strong>de</strong> Bragaoça contra o reclirreute pelo crime <strong>de</strong><br />

falsificaçào <strong>de</strong> doclirnrnlos ein 18 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1833, fô~a indiciado<br />

em <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> janeiro do mesmo anuo, como incurso<br />

na penali<strong>da</strong><strong>de</strong> do artigo BI3.0 e seus n.03 do codigo peual<br />

a fl. 99 ;<br />

Mostra-?e mais, que não sendo possivel a I ?isso do rBn por<br />

se achar aassnte, requere11 o ministorio pnhltra se proce<strong>de</strong>sse<br />

na justi6ca~50 <strong>da</strong> anwncia, requerimento que foi apresentado<br />

em 26 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> i869, 0. 23;<br />

Mostra-se mais, que t~ndli sido aonalla<strong>da</strong> esta qnerelr s~ibsequentemenw<br />

por <strong>de</strong>y~~chr, dn iiiz <strong>de</strong> 1 a istancia por inqita<br />

e E*IU confurme com o corpo cia :irlictu e <strong>de</strong>pui;nento <strong>da</strong>s teste-<br />

muniia, e evia<strong>da</strong> incriininaçàa, <strong>da</strong><strong>da</strong> nova querela, fiii o i-~ace)i.-<br />

rente it~diciado coni admknào <strong>de</strong> lianca, pcii- uso <strong>de</strong> diicaniiin!oc<br />

falaos, ~iunivel no: lermos do art!go $24.' 5s 3." e 4.0 dn eodigu<br />

penai ;<br />

Mostra-se mais, que tendo o recorrerite sido preso, e dspdis<br />

afiançado, aggravnu ia iojucia pronuncia para a relação do Gis-<br />

tricto, que nào tomou conh~ciroeatu do aggravo por não st?<br />

achar instroido <strong>de</strong>~i<strong>da</strong>menis, visto qoe <strong>de</strong> 0. 9% v. a R. 23 se v6<br />

terem mediado mais <strong>de</strong> <strong>de</strong>z ~IIOOP <strong>de</strong>s<strong>de</strong> qiie o rku foi pronon-<br />

ciado ai4 que se requereu a juslificago <strong>da</strong> ansencia, sem que<br />

conste que dnrrnta esie praso se pr:+licasse aclo qne interroni-<br />

pesse a prescripção ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando, porhm, qne nos termos do artigo 123." 5 i:<br />

Eodo o procedimento judicial contl'a <strong>de</strong>terminaria pessoa se pres-<br />

ereve passadns <strong>de</strong>z annos <strong>de</strong>pois do dia em que toi commettido<br />

o crime, ou se algum acto jndícial teve logar a respeito d'est'e<br />

crirne <strong>de</strong>pois do dia d'este acto, ficando extincIo todo o processo<br />

criminal a qtie &e n5o <strong>de</strong>u seguimento por espaço <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anaus ;<br />

Consíd~rando que esta clisposi~ào <strong>da</strong> lei <strong>de</strong>va ser cnmpri<strong>da</strong><br />

oficialmente serri qne se careça que seja allegado ; e<br />

Consi<strong>de</strong>rando que dos docuinentos citados no accordáo recorrido<br />

se indnz claramente que não podia Ftaver acto que interrompesse<br />

a preecrip$ão, e finalmente, que to<strong>da</strong> e qualquer<br />

duvi<strong>da</strong> so acha removi<strong>da</strong> pela certidão <strong>de</strong> 8. 103 v., annallem o<br />

accordãu e julgando <strong>de</strong>õnilivamente na conlormi<strong>da</strong><strong>de</strong> do artigo<br />

t:i60.o do Mipo <strong>de</strong> processo, man<strong>da</strong>m que os auios baixem ao<br />

mesmo tribnnal para jnlgar a prescrip@o como fbr <strong>de</strong> direito.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 1% <strong>de</strong> jiinbo tis i877. - Yi~zon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seabra -<br />

Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornos - Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> blves <strong>de</strong> Sa - Apuilar - Campos<br />

nenrique?. -Fui prwnte, Seyoeira Pinto.<br />

(D. do G. r: e7 ds 1877).<br />

Gnmrra comnoerdrl : - <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>eãdidn com<br />

ro<strong>da</strong> s celcribedlc e soflcfta~lie peiselvag, <strong>de</strong><br />

plano e pela ver<strong>da</strong>ian mabZ<strong>da</strong>, e sb hã nnllí-<br />

<strong>da</strong><strong>de</strong> ~ h t b ivespectivo ~POC~PP.$O<br />

POB eimeo e*-<br />

eon <strong>de</strong>aigmrdorr; ma artigo l:O1ã.O do coáOgo<br />

çommerelnl.<br />

Nos autos c.ivt?ic dr:. rr.layào do Pw:o [tribnna~ rfo cornrnerciil <strong>da</strong><br />

i instanc!a), razarrnntp Iigu~! Dantas Gunçalves Pri-eira,<br />

recrarri<strong>da</strong> n bit.!i:.fào <strong>da</strong> eoatpauhia dd ~tigurus I segurança<br />

do Porto w , se proferiu o acocirdão seguinte :<br />

Accor<strong>da</strong>m os do conselho no supremo tribnnal <strong>de</strong> josriça ;<br />

Mostra-se do arcnrdán eu-8. lt8 v., recorrido em revista a<br />

i?. 4.33, que a .ação do Porto julgou nullo o pri>eessii <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />

acta do julpatnento a fl. 62, o revogou pelo fuo<strong>da</strong>mento <strong>da</strong> niilli<strong>da</strong><strong>da</strong>,<br />

a srniença ex-fl. 69 v. appella<strong>da</strong> a fl. 78 v. : f .~? par fiear<br />

empata<strong>da</strong> a dicisào do jary sobre a 13.a tbesrt, Ii. €18 v., que eonlinha<br />

materia imporiaare <strong>de</strong> <strong>de</strong>feza, R nem por i's0 se procr<strong>de</strong>r<br />

nos lrrmos do artigo 1:104.0 do eodipo cummercial ; 2.q por ser<br />

inrdneiiiavel o empate na <strong>de</strong>zisáo <strong>da</strong> rlih tbesc com a resyos9<br />

amrmativa a i6.a thwe ; 3.; por esrar a <strong>de</strong>cisio <strong>da</strong> 16.a these<br />

em <strong>de</strong>sharrnonia com a <strong>da</strong>s Iheses i1 :' e i%.* ;<br />

Mostra-se pelo rttlatnrio <strong>da</strong> cansa feito tanrn na 1.a como<br />

na %.r instancia em hãrmi~nia com 09 artieulados e O mais dos<br />

antos, quti o auztilr, ht~jerecorrentr, pediu a r6 recorri<strong>da</strong> a quantia<br />

<strong>de</strong> 15:3- reis r respaclivu:: juros <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a cilaçio, como<br />

impcrrtancia 30 prejniw que teve no sro predio em crinsirucçào<br />

31

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!