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P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

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ferir-lhes ju~msnto, e <strong>de</strong>pois a fazer escrever as soas <strong>de</strong>elatão<br />

que baqtaria para annollar quanto sobre estes anbos %e<br />

.iro&stia e jolgon ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que os antos nlillos 3e fl. 39 e ti. kP1 apresentados<br />

para base do processo appenao, nem outro algum moaumeqtc,<br />

qae n'elle esteja, nào verificam contra o rccorrente os<br />

elementos constituti~os <strong>da</strong> incrimina~ãu do artigo 394.0 do codigo<br />

penal, isto 4 Que o etiefe <strong>da</strong> estação <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong> fosse seu<br />

~nhaltornn eyu.-. -", P. lhe <strong>de</strong>vesse directamente obddieneia, o que e ou-<br />

l --causa<br />

<strong>da</strong> nntli<strong>da</strong><strong>de</strong> do processdo e do julgado ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que o regimento do tribunal <strong>de</strong> contas <strong>de</strong> 24<br />

<strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1869, diz no artigo 13.O :<br />

.: 0 tribnnal <strong>de</strong> contas exerce sobre os responsaveis para<br />

com a fazen<strong>da</strong> pnhlica, qnaesquer ouiros indi~idnos ou corporaw,<br />

na que toca ao jtilgamsnto <strong>de</strong> contas e imposiGo<br />

<strong>de</strong> multas e penas, pMd&@4 prop~a e sPaahkaI e os seus acnnrriios<br />

n7esle aso 16e. o carreier e e&os dos juipmentas e<br />

&il4ngas dos tribnnaes jadiciaes. i<br />

E diz no artigii 163." :<br />

x Os alcancw dos esactores ou quaesqrier oniros responsaveis<br />

para com a fazen<strong>da</strong> publica, não po<strong>de</strong>m ser relaxsdos au<br />

d e r judicial sem previo julgamento do Iribnnal <strong>de</strong> confas, que<br />

fixe a importancia dos mesmos alcances.<br />

r 5 nnico. Xxeeptaarn-se : i.", as letras pelos contratadores<br />

e as divi<strong>da</strong>s que não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rem <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção ; f., os arcances<br />

conhecidos por visitas <strong>de</strong> surlireea, oo por quaesquer nutf03<br />

meios aobç do ajashmento ílrs eonras no tribunal, <strong>de</strong>vendo a<br />

respeito d'estes alcances, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> se proce<strong>de</strong>r rios termo5 dt,<br />

<strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 44 <strong>de</strong> jnlho <strong>de</strong> 185{, artigos 2.0, 3.0 e k.", ser a conta<br />

do respectivo exactor remeiri<strong>da</strong> ao tribunal pela anctori<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

competente para se proce<strong>de</strong>r sem <strong>de</strong>mora ao julgamento <strong>de</strong>finitivo.<br />

r<br />

D'esu legislação tesulta claramente que os tribunaeç judiciaes<br />

nZo teem compeicncia para fixarem os alcances doe responsaveis<br />

para com a fawn<strong>da</strong> riubiica ;<br />

Qne sniw <strong>de</strong> os fixar <strong>de</strong>finilivrmeate o tribuna1 <strong>de</strong> coaks,<br />

apenas compete ao po<strong>de</strong>r jodicial empregar os meios civis, <strong>de</strong>terminados<br />

nos artigos 4.*,3.0 e 6.0 do <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> i4 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong><br />

$851 para c;qpran$a <strong>da</strong> fazen<strong>da</strong> :<br />

Qne só fixado o alcance do re~p~n~av~l por accordso <strong>de</strong>finitivo<br />

do tribunal <strong>de</strong> contas, pó<strong>de</strong> die ser relaxado ao po<strong>de</strong>r judicial<br />

para esta proce<strong>de</strong>r cioif ou crimioalmcnle, coma br <strong>de</strong><br />

direito ;<br />

Qae antes d'aste relaxe os lribunaes <strong>de</strong> justipa não t<strong>de</strong>m<br />

base para o procedimenio ariminal por pecnlaio, que não se <strong>da</strong><br />

pelo abnw <strong>de</strong> dinheiros prúprios e sb pelos doc dinheiros pnbjioos,<br />

d'oo<strong>de</strong> resulta Baalmente a nnlli<strong>da</strong><strong>de</strong> or ineompetencia<br />

com qos o juizo criminal, antes <strong>de</strong> prcvio jubamanto e relaxe .<br />

do responsavel Duarte Joaqaim Vieira, se metba a liqui<strong>da</strong>r-lbe<br />

-v<br />

nm alcance, invadindo as attribnipões do. tribunal <strong>de</strong> contas e a<br />

admittir contra aiia uma quer<strong>da</strong> pelo crime <strong>de</strong> peculato, sem<br />

~iegalmente saber se dle abuaio ou ob dos dinheiros pa-<br />

Iicos qne lhe estavam confiados :<br />

Consi<strong>de</strong>rado que 6 nollo indo o que se faz por juiz incompetente,<br />

e que não carece <strong>de</strong> se afiangar quem se não acha Iagalmente<br />

cni~ado :<br />

Portanto; <strong>da</strong>ndo camprimento a lei <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

4843, artigo L.O s gq i: e 2.0, e ariigos te.* e 6.q julgam <strong>de</strong>finitivamenle<br />

nnflo todo o julgado e processado nos autos appensos,<br />

sairos os docnmentos, e prejudica<strong>da</strong> por esfa <strong>de</strong>cico a questao<br />

<strong>da</strong> Rança, e man<strong>da</strong>m que tanto sstcs.como os autos appensos<br />

baixem ao juizo <strong>da</strong> 1: iastaneia para os effeitos legam.<br />

<strong>Lisboa</strong>, i7 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1876. -Oliveira - Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornos<br />

- Pereira Leite- Menezes - Sá Vargas. - Presente: Vasconwllos.<br />

Abeolviqãr <strong>de</strong> Inataaaia : - e não d t acqBo, tem<br />

Lagar jnlgrrado-se o rés peomoa tllegl#ma<br />

para eei(a.<br />

mireito ealvo : - irão píle <strong>de</strong>els8o soare elle<br />

aer toma<strong>da</strong> em csofereucia ; maa se ehi<br />

sigam JoIz fisesae veacimeoto qorate a eite,<br />

<strong>de</strong><strong>da</strong>ziodo-se embargo6 na aacar<strong>da</strong>o, <strong>de</strong>vlri<br />

tomar parte PO sem jmIgamemb~ a'eese pomto.<br />

Nos autos civeis <strong>da</strong> ~elação <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, 4.r vara, recorrente Thomaz<br />

<strong>de</strong> Sã Pereira Sampaio aorio e Brilq recorrido JoãoJosé<br />

Gonzaga Pereira, se proferiu o accordào segainte :<br />

Accor<strong>da</strong>m os do conselho no supremo tribunal <strong>de</strong> jnstiça :<br />

Mostra-se dos amos que o anctor, agora recorrente, propuz<br />

acção <strong>de</strong> rei~indicação <strong>de</strong> um p-aza eootra sua irmã a r4 D. Maria<br />

Amalia <strong>de</strong> SP Pereira Sampaio Dsorio e Brito, e seu marido<br />

a recorrido (que fignra hoje sh, por morte d'aqaella, como sen<br />

her<strong>de</strong>iro habilitado), <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> a ter chamado a conciliação, na<br />

quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> caça <strong>de</strong> cosd e inzmtariaprbe, por morte <strong>da</strong> mãe;<br />

Mostra-se- que, na sentença fi. 117, se julgou improce<strong>de</strong>nte<br />

e não prova<strong>da</strong> a ac~ão, e foi coa<strong>de</strong>maado o aucior nas custas e<br />

multa, por não po<strong>de</strong>r ser a rB <strong>de</strong>man<strong>da</strong><strong>da</strong>, m questão <strong>de</strong> h i -<br />

aio, sem citação <strong>de</strong> todos os herdttiros, oudigo civil, artigo<br />

2084.5 nent provar-se a posse effectiva dosréos do prmo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>s<br />

e <strong>de</strong> livre nomeação ajuizado;<br />

Mostra-se que, em grao <strong>de</strong> appellação inlerposta paio aocbr,<br />

foi a dila seoteoca codrma<strong>da</strong> no aceordão £i 144 V., <strong>de</strong>i-

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