P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa
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eito na exeqnente, e a continnação do encargo, que sobre elle<br />
continua a pezar, unicamente Como pos.?uid@r do prediu hppo-<br />
thecado, uma vez que se verifiquem essas circumstancias :<br />
Portanto atten<strong>de</strong>ndo a que na sentença, que se execula, se<br />
estabelecem todos os meios para que a exeqaente em nenhum<br />
caso <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> ser integralmente paga <strong>da</strong> sua divi<strong>da</strong>, e a qae,<br />
tendo o recorrente pwo a quota parte que lhe pertenceu pagar,<br />
na<strong>da</strong> mais selhe pDrle pedir na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> her<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> seus<br />
paes, e a que n'estas eircumstaneias o <strong>da</strong>spacho <strong>de</strong> fl. 179, e o<br />
accordão <strong>da</strong> rela@o a fl..35I v., que o eonfirmon, nem são con-<br />
formes com a sentenp que se executa, nem com a disposi@o <strong>da</strong><br />
or<strong>de</strong>na@o livro &.O, titulo 3.4 em vista do que se <strong>de</strong>termina na<br />
lei <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1843, artigo 1.0, 9.0, julgam nutlos<br />
o mencionado <strong>de</strong>spacho, e accerdão rocorrido, por erra<strong>da</strong> appli-<br />
caçãu <strong>da</strong> lei, e man<strong>da</strong>m baixar os autos á mesma relação <strong>de</strong> Lis-<br />
boa, $on<strong>de</strong> vieram, para por aigerentes juizes se <strong>da</strong>r compri-<br />
'mento a lei.<br />
<strong>Lisboa</strong>, 16 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1875. -Yenaes - Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornos<br />
-Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alves <strong>de</strong> Sa - Visoon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seabra - Campos<br />
Henriqoes - Rebello Cabrai. - Presente, Vasconcellos.<br />
(D. do G. n.* c35 P 1375).<br />
--<br />
hslentnrla : - n9eIle <strong>de</strong>ve aombeeer-re <strong>da</strong>s<br />
qnemtões e <strong>de</strong>etãi~-se ae prekensõee ãam com<br />
her<strong>de</strong>iro@, qno poacsam ser rcsoEvidnsi por<br />
os doounoentoo eximtentea nus anfor.<br />
Nos autos civeis <strong>da</strong> relacão dw Açores (comarca <strong>de</strong> Angra do<br />
Heroismo). recorrente Antonio Martins Pamplona, recorridos<br />
D. Maria Rita <strong>da</strong> Funseca lartins Pamplona e outros, se pro-<br />
feriu O accor<strong>da</strong>o seguinte :<br />
Accor<strong>da</strong>m os do conselbo ao supremo tribnnal <strong>de</strong> justiça :<br />
Mostram estes autos cjue tendo D. Maria Jose Harlins, iinva<br />
<strong>de</strong> Domingos Hartins Pamplona, oblido, por si e corno represen-<br />
tante <strong>de</strong> sen filho menor, o recorrente, e <strong>de</strong> outra filha sua, sen-<br />
tenp em que lhe foram julgados diiis terços dos bans do vincu-<br />
10, instituido por Gonçalo Alvares Pamplona, os quaes bens ha-<br />
viam sido <strong>de</strong>ixados em testamento por Alexandre Marfins Pam-<br />
plona a recorri<strong>da</strong> I). Maria Riia Pamplona <strong>da</strong> Fonseca, viera a<br />
juizo a sobredita D. Ma~ia dosé reqnerer, a 8. . . ., que se <strong>de</strong>sse<br />
execoçio a dita seotença, proce<strong>de</strong>ndo-se no inventario e partilha<br />
aos referidos bens, na forma <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> ;<br />
Mostra-se mais que, correndo este inventario seus lermos,<br />
figurando como lingua e cabeça a recorri<strong>da</strong> que se achava <strong>da</strong><br />
posse dos ditos bens, e achando-se os autos em <strong>de</strong>liberago <strong>de</strong><br />
partilhay interveio o rscorrena, já a esse tempo maior, com a<br />
sna aIlqa$ão <strong>de</strong> 8. . ., dizendo que meta<strong>de</strong> do vincu~o lhe <strong>de</strong>via<br />
ser adjudica<strong>da</strong> como immediato soccessor do ultimo admini~lrador,<br />
Alexandre Martins Pamplona, nos termos <strong>da</strong>s leis'<strong>de</strong><br />
30 <strong>de</strong> jonho <strong>de</strong> 1880 e i9 <strong>de</strong> jarieiru <strong>de</strong> 1863, e fazendo outras<br />
reclarnacòer, em harmonia com a referi<strong>da</strong> preteosào;<br />
Mostra-se mais que, proce<strong>de</strong>ndo o juiz <strong>da</strong> 1.' instaneia na<br />
<strong>de</strong>liberaqáo <strong>da</strong> partilha, guardou silencio absolato, não tomando<br />
em consi<strong>de</strong>raçào a pretensão do recorrenle;<br />
Mostra-se mais que, jnlga<strong>da</strong> a partilha na brma <strong>de</strong>terrni.<br />
na<strong>da</strong>, appellou o reeorrente para a relação do disrrjcto, e que<br />
ahi, pelo accordão <strong>de</strong> 8. . ., foi confirma<strong>da</strong> e altera<strong>da</strong>, em parte,<br />
a sentença appella<strong>da</strong>, sem que igualmente se tomasse em<br />
~onsi<strong>de</strong>raç5o a reclamação do recorrente ; e att~a<strong>de</strong>ndo a qpe a<br />
pretenGo <strong>de</strong>duzi<strong>da</strong> nos autos do inveulario nao podia <strong>de</strong>ixar<br />
<strong>de</strong> ser resolvi<strong>da</strong> ahi mesmo. por importar uma questão fle direito<br />
e existirem no processo todos os doenrnenlos necessríos<br />
para a sua <strong>de</strong>cisão, caso em .1411- não se ca~ecia <strong>da</strong> acção ordinaria,<br />
nos termos do-artigo Ztiir:.~ do codigo civil :<br />
Conce<strong>de</strong>m a rewsta, annullarn o accordão recorrido e sentenqa<br />
<strong>da</strong> 1: insiaocia, nran<strong>da</strong>udo baixar os autos i dita I.* instancia,<br />
a fim <strong>de</strong> que ahi se tome em consi<strong>de</strong>ra@o, e se resolva,<br />
como se julgar <strong>de</strong> dirdlo, a pretensão do recorrente.<br />
<strong>Lisboa</strong>, i8 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1875. -Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seabra? vencido<br />
- Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornas - Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alvas <strong>de</strong> Sa - Aguiiar -<br />
Campos Henriqws.<br />
(D. do G. s: 136 k i875).<br />
Corpo Ife cBeElcro : - no reapeeitivo ante <strong>de</strong><br />
exame po~. fle~imentos sn m~rte <strong>de</strong>vem OS<br />
parftsr &etfaar~r se as feri<strong>da</strong>s são mio~taes<br />
cpse s8eaeeat.e perigeaarp, e sim e:rsci <strong>de</strong> inorSr:<br />
se ewm ras~SS;su mecersrrinmen9e drilr fe~i<strong>da</strong>s<br />
QXU p ~ ~ w e iire m ~ircarsnetasncIsái aecesBorf<br />
ris.<br />
Nos autos crimes <strong>da</strong> relação <strong>de</strong> <strong>Nova</strong> Gua (comarca <strong>de</strong> Salsete),<br />
recorreore $020 Cuslodio lioreira, recorrido o ministerio pu-<br />
blica, se prolerin o accordão seguinie :<br />
Aceor<strong>da</strong>m os do conselho no supremo tribnnal. <strong>de</strong> justiça :<br />
Mostra-se dos auros que o recorrente foi prunuociado pelo<br />
crime <strong>de</strong> Perimentos eomrnetlido votuniariameaie na pessoa <strong>de</strong><br />
Remedio Gumes, mas sem inteneo <strong>de</strong> matar, e comludo oecasionou<br />
a morte, punido pelo artigo 361.q 5 $.O, do codigo penal;<br />
Xostra-se que, seguindo a accnsa ão seus termos, e sendo<br />
o recorrente julgado na comara <strong>de</strong> co sete sem intervoo~ão do<br />
jory, foi pela sentença <strong>da</strong> i .* instancia con<strong>de</strong>masdo na pena <strong>de</strong>