11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

tos legass, digo civil, artigo f365.', e iluc pgr isso a50 p0<strong>de</strong><br />

confundir-se a acGo civel <strong>de</strong> <strong>da</strong>moo com a acção crime, que<br />

provem dos artigos 475.0 a h8k.0 !o todjgo penal;<br />

Coosi<strong>de</strong>,rando que na especre, <strong>de</strong> qne se trata, não sO se<br />

não mustra do <strong>de</strong>nominado anto <strong>de</strong> corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>licto a fl. 7, ou<br />

<strong>de</strong> parte alguma do processo, que O terreno, em qne se dizem<br />

pratioados os facùis qne se imputam aos recorrsntes, fosse pm-<br />

$-#e ao r e m , mas qoe bem ao contrario a facto constituido<br />

nos autos e que esta maieria fazia o objecto <strong>de</strong> uma guestão<br />

judicial, qaa aio<strong>da</strong> não ttslrva termina<strong>da</strong>, teado havido uma<br />

absolvição <strong>de</strong> inslancia, qos 050 erlingue o direito dos Iiiigantes,<br />

sendo remetti<strong>da</strong>s as partes para os meias or.dioarios, por<br />

não ser competente o processo sumaiario para invesiigar questões<br />

<strong>de</strong> domínio ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando qne oas questões <strong>de</strong> <strong>da</strong>mno o corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>iicto<br />

<strong>de</strong>ve ser direclo, sob pena <strong>de</strong> outli<strong>da</strong><strong>de</strong>, como é expremo no<br />

artigo 900.0 <strong>da</strong> novis.sima reforma judicial, qoe assim o or<strong>de</strong>na,<br />

sempre qaaseja pos~ik-d, nos crimes que <strong>de</strong>ixam vesligios<br />

pe'rmancntes ;<br />

Coasi<strong>de</strong>rmdo qiie é nullo a processo criminal, PID cujo aipo<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>liclo se não verifica a existencia do facto criminoso, r@vestido<br />

<strong>de</strong> lodos os eleincnlos, que a lei penal expresaameote<br />

<strong>de</strong>clara consLiiuiivos d'elle, sepunilo o artigo 18.0 do codiga penal,<br />

e ons termos do artigo 901.0 <strong>da</strong> reforma e <strong>da</strong> lei <strong>de</strong> S 6e<br />

jolbn <strong>de</strong> i858 artigo 13.*, n.- 2.';<br />

Conlidrraudij que. o i.or[,ci <strong>de</strong> <strong>de</strong>1ie:o a D. 7 4 <strong>de</strong>ficiente e<br />

omissa n'eslas printiis sobsiauriaes, cepundo fica pond~radn, e<br />

qti- portanto ofinilainrnto. com qu? na niinlila <strong>de</strong> fl. i!5 v. se<br />

peiie a w~iices~arj <strong>de</strong> revista, é riroc:-ilente :<br />

Julpandu rlrliriitir;irnenli., niir Irrnr~i; do artigo 9." <strong>da</strong> lei <strong>de</strong><br />

49 rls d+x~rntiro tis I$%:%, anniillarn tiirfo o proera~ado e ]iilpdo<br />

r103 aums. ci~ncrdi?m a itvi*ia :irha iiiorirns expostos, e man-<br />

<strong>da</strong>ui que o feito baixe ao juieo <strong>de</strong> 1.4 instancia para os effeitus<br />

Icgac~.<br />

Lichoa, f9 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1873. - Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alves <strong>de</strong><br />

Sa - 'Viscon<strong>de</strong>? <strong>de</strong> Seabra - Carnpo~i Heririques -Pereira Leite.<br />

- Trin v~td do consc.iheiri> aias <strong>de</strong> Oliveira, viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Al-<br />

ves <strong>de</strong> Si. - Fui presen!e, Soqueira Pinio.<br />

tmprenoa : - ip wfgnatririo dos essriiptoa pablierrdon<br />

par meie &'eil:i rrkw po<strong>de</strong> ner obpigado<br />

o re*psai<strong>de</strong>i. ciii juizo nobre e seu ~ b -<br />

jeela, bica:irr 810~ teraiar <strong>da</strong> reaipectlva iet.<br />

Eos autos crimes <strong>da</strong> relação <strong>de</strong> Loan<strong>da</strong>, rororiente Francisco<br />

Joaquim Fariu <strong>da</strong> Cosia, advugado? recorrido o ministetio pn.<br />

blioo, se proferiu o accordão seguinte :<br />

Aceor<strong>da</strong>m enl conferencia os do conselho oo snpremo tribunal<br />

<strong>de</strong> instica. etc.<br />

- lostia-se'rl'os autos que em iniieirn d'wte armo jnri.<br />

mado o recorrenle, a rrqut?r~niento du minisierio publ,crt, para<br />

viiA ao juieo <strong>de</strong> direito <strong>da</strong> 2.1 vara cla minarca ile Lí~aniln fazer<br />

<strong>de</strong>claracòes, c re.cpon<strong>de</strong>r :i orrguntas sobre duas ciirrcalinadnntia%<br />

gut? apiiarrcPrart1 ~iofilica<strong>da</strong>s iio nomdro ili e 4% do periodrco<br />

o L'r~zeif-O <strong>da</strong> ~d, aj~igna<strong>da</strong>.; por elb, dr!v~nd~ essas <strong>de</strong>claraqties<br />

ser reduzi<strong>da</strong>s a tei'liiri, c(inkirme o dilit~0~11) n:3 artigo<br />

8931.6 <strong>da</strong> nouisi;ima refurnia judicial, e Ioriia<strong>da</strong>s eom prece<strong>de</strong>ncia<br />

<strong>de</strong> jurarriaato;<br />

f ostra-se que o recorrente, obe<strong>de</strong>cendo 6. iotima@o, comparecgra<br />

em juizo, e shi <strong>de</strong>clarara formafmente que nàa podia<br />

ser obrigado a <strong>da</strong>r eselarecinietito algum, oo respon<strong>de</strong>r sobre o<br />

objectii <strong>de</strong> corre~pou<strong>de</strong>ueias piiblic.a<strong>da</strong>-: enr usi jornal, senão dos<br />

precisos termos <strong>da</strong> lei reguladi9ra do liher<strong>da</strong>rls <strong>de</strong> imprensa. pe-<br />

JinJo ao meamo lempo que se tamasse termo <strong>de</strong> proleslo pela<br />

infrarçàu <strong>da</strong> mesnia li?i, e qbe se iunlassn aos autos;<br />

Mostra-se quel nio ob;tantrh ezia <strong>de</strong>cfdrnpiri, a sem embargo<br />

<strong>de</strong> outrai razòrrs ai1rgaila.i pt.10 rflcorrt-nte, ilue aonstami do<br />

termo dr: fl. 8, o juiz ciriliiiiirici, sarviudo ri? iiripi.dimento dn<br />

juiz <strong>de</strong> dire~to nr 2.' rara, or<strong>de</strong>nou :i0 esrrivsn qne arituasse o o<br />

racorrrnre, dintfn vista <strong>de</strong>pois ao iiiinislerio piihlico, e rlinidnh<br />

por rectr~n~unha:: ao. pes-oa': y~ie st! ainhavani na sala do rribuual ;<br />

Mosira-se giie aggra~ar~lo O recorrente oan a reIa$i0 <strong>de</strong><br />

Loau<strong>da</strong>, a relaçio tlenegara pr~einic+nto ufr recurso por dois viitos<br />

coaira urn;asçiynanlo o juiz vrncií;a ciim a seguinte <strong>de</strong>alaraqào:<br />

u vclei que se riesse provimriilo ai agprac.antr, fun<strong>da</strong>do<br />

no artigo Ikão, 5 i." 3.O iia crria oon~tilu~iorial a nas claras<br />

c leroiinanter rlizpoaifõrs <strong>da</strong> Lri <strong>da</strong> lilir3rdilile 111. in~tiransa <strong>de</strong> 16<br />

<strong>de</strong> rn;iio <strong>de</strong> 1866, r no:: arligris 891.0, 8!49.", 896.0 r! 897.0 ila oovissinia<br />

rrtruia jiidic~al, ni) artigo 18.0 e liurros do codipo penal,<br />

dc e ern to<strong>da</strong>s as mais dt~~~o%ifies <strong>da</strong> Li, relatisls a processo críuiinal,<br />

esyecialnizntr ali ~)igaraloriii crime. 3<br />

Mu?;tra.se iloe d'este arciii.dão <strong>da</strong> relaçlo <strong>de</strong> Loan<strong>da</strong> a íi.<br />

25 v. que vem iriterp,isia a prssante revista;<br />

C(in.;idrranrlo, porerri, que o procsdimentn judicial requerido<br />

a [i. 2 e R. 5 v. pelo <strong>de</strong>legado do procurador 11a corõa e lazen<strong>da</strong><br />

em Loan<strong>da</strong>, nns termos e para oi. fins inilieados, or<strong>de</strong>na<strong>da</strong><br />

pelo juiz <strong>da</strong> 1.' iasiaocia a fi. 2 v. e n. 6, suslealado e con-<br />

Brmndo pela relação no accor<strong>da</strong>o ~ecorrido, é manifestamente<br />

incurial <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nado ;-<br />

Consi<strong>de</strong>rando qoe nao iem fun<strong>da</strong>mento algom na lei, nem<br />

na geral do pais, nem na ttapecial <strong>da</strong> imprensa, com a qual pelo<br />

contrario esta em ioieira ehotraùicção ;<br />

Consid~randoquc a lei <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> maio do 4866 6 a legisiaçào<br />

applicavsl aos crimes qae se comrnellem por via <strong>da</strong> imprensa,<br />

fixando B regulando o processo cumpetan!e para o julgaoisnto<br />

d'elles, bem como as peurs qae Ihes são appfieaveis;

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!