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P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

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Aggeavo : - <strong>de</strong>ve iInte~p8r-se <strong>de</strong>miro <strong>de</strong> cinco<br />

dinrr ematados dti paXPliicaqSa do <strong>de</strong>spache,<br />

In<strong>de</strong>peoalenstemexite &.a waa Int5ma@%o, eMtrrndo<br />

aai pnetes em jnizo per 6% ou por procurador.<br />

Nos autos civeis <strong>da</strong> relação <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, comarca <strong>de</strong> Alemquer,<br />

recorrente D- Naria Carolina Ribeiro <strong>da</strong> Silva, recorrido Mignel<br />

Henriques Rodrignes, se proferiu o accordão seguinte :<br />

Accor<strong>da</strong>m em conferencia os do eonselho no supremo tribanal<br />

<strong>de</strong> jnstiça, e&.<br />

Consi<strong>de</strong>rando qne é <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1875, como se diz no<br />

acoordão recorrido, o <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> fi. 3i v. e 8. 33, do qual se<br />

aggravon <strong>de</strong> instrumento em 93 do memo mez, a fl. k4, v&-se<br />

por isto que o aggravo foi interposto fòra <strong>de</strong> tempo, e quando o<br />

<strong>de</strong>spacbo <strong>de</strong> que se aggravon ja Ijnha passado em julgado, pois<br />

que no artigo bP <strong>da</strong> lei <strong>de</strong> ii <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> iSkY, regulando-se a<br />

maneira por qoe <strong>de</strong>vem ser interpostos os aggravos <strong>de</strong> petição e<br />

instrumento, se <strong>de</strong>lermina positiva e terminanfemente que sejam<br />

inberposros <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> cinco dias, contados <strong>da</strong> pnblicação do <strong>de</strong>spacho<br />

<strong>de</strong> que se aggravar, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>da</strong> intirnação d'este,<br />

estando as partes em juizo, ou por si ou por sem procuradores ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que o aggravante estava em juiza por seu procarador,<br />

assim como tambem o estava a aggrava<strong>da</strong>, como se v4<br />

<strong>da</strong>s suas proeurafles juntas aos auto% e por isso nos precisos<br />

termos <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> lei, para não carecer <strong>de</strong> ser intimado o <strong>de</strong>spacho<br />

<strong>de</strong> que se aggravou, o qual por isso passon em jnlgado,<br />

terminados que foram os cinco dias, contados <strong>da</strong> sua publicação,<br />

e já nào podia recorrer-se <strong>de</strong>lle ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando ain<strong>da</strong> qne, aiem <strong>de</strong> ser pnblicaao o <strong>de</strong>spacbo<br />

<strong>de</strong> que se aggravoii, estando t. aggravante em juizo, e não cara.<br />

ce? por isso <strong>de</strong> ser intiniado, n,s teraos <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> lei, mostram<br />

os autos que o aggravsnte tes: perfeito conhrc,imento d'clle, po:s<br />

que apenas a apgava<strong>da</strong> apraenton o requerimento que <strong>de</strong>u<br />

eaiisa a esse <strong>de</strong>spa~:ho, reqoerimentc que o jaiz mandou ir nos<br />

anios, immediatament~, apresr.nlou elle o seu requerimelito <strong>de</strong><br />

8.30 v. e O. II, qao o juiz taabem mandou ir nos autos, redírmando<br />

contra efle, e o juiz eomprehen<strong>de</strong>o o ailegado nos dois<br />

repuarinientos em iim $6 <strong>de</strong>spacbo, que foi o <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> junho, que<br />

o aggravante <strong>de</strong>ixou passar em jnlgado, para <strong>de</strong>pois d isso incerpor<br />

d'elle o recurso <strong>da</strong> aggravo <strong>de</strong> instrumento;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que, comquanto o aceordão recorrido figure<br />

me todos os <strong>de</strong>spachos hão <strong>de</strong> ser publicados em andiencia, referindo-se<br />

b disposi@es dos artigos &#.e e 673." <strong>da</strong> rekrma judiciak<br />

0- ao artigo 1.O <strong>da</strong> !ei <strong>de</strong> ii <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> i.819, e-qae não o<br />

rendo sido O <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> qoe se aggravou, <strong>de</strong>vra por isso ser intimado,<br />

não dizem os artigos citados <strong>da</strong> reforma judicial o que<br />

se lhe atlribne, e o arrigo f,~ <strong>da</strong> lei <strong>de</strong> i1 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> i849 diz<br />

expressameate o contrario, porque n5o dizendo que O <strong>de</strong>spacho<br />

seja publicado em audieucia, e nem fallaudo 150 poneo em andieneia,<br />

man<strong>da</strong> terminantemente que se aggrave dcntro <strong>de</strong> cinco<br />

diac, couttt6os <strong>da</strong> publicação do <strong>de</strong>spaeho, <strong>de</strong> que se interpk o<br />

aggravo, e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>da</strong> intimaçiio d'esse <strong>de</strong>spacho, estando<br />

as parres em juizo, ou por si ou por seus procuradores,<br />

como os autos mostram que estavam :<br />

Portanto, anão havendo caso algom em qne, estariao as partes<br />

em juizo, ou. por si ou por seus procuradores, a lei permitta<br />

que se recorra por aggravo <strong>de</strong> petição ou insirnmento, passados<br />

cinm dias, contados <strong>da</strong> publicaçào do <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> que se aggrava,<br />

e tendo <strong>de</strong>corrido, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> jnnbo <strong>de</strong> 4875, em que foi proferido<br />

o <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> qne se aggravoa, ale 43 do mesmo mez, em<br />

que o aggravo foi Inlerpostu, um espaço consi<strong>de</strong>ravdmente<br />

maior, ji esse <strong>de</strong>spacbo tinõa passa<strong>da</strong> em julgado, e ja não podia<br />

por isso r~correr-se d'elle, por cujo motivo conce<strong>de</strong>m a w-<br />

vista, e cooforrnanuo-.ie com as disposi@es <strong>da</strong> lei <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

do i8C3, artigo julgam nu110 todo o processo <strong>de</strong><br />

aggravo, jontamenre com o accordão remrrido, por erra<strong>da</strong> applicar5o<br />

<strong>da</strong> lei, por ter tomado conhecimento <strong>de</strong> um aggravo ioterpoito<br />

fórr <strong>de</strong> tempo, e man<strong>da</strong>m que os aotos Baixem ao juizo <strong>da</strong><br />

i: instancia para os eneitos legaes.<br />

<strong>Lisboa</strong>, Y <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> i876. -kíeoezes - Pereira Leib -<br />

Olheita, vencido - Aebello Cabra1 - Sa Vargas.<br />

Noc aotos civeis <strong>da</strong> rela@o 113 Liihoa, romarca <strong>de</strong> Cintrl, recurreme<br />

D. Cariota S?ba~lia~ a G~?rva~onI Franzd, vioni, reeorridos<br />

os viscon<strong>de</strong>s <strong>de</strong> (Xa~<strong>da</strong>sinlia, se proferiu o acccrdão seguinte<br />

:<br />

Accordão os do conselho no supremo tribunal <strong>de</strong> justiça,<br />

- -.<br />

etc. Qae, rnostrand&se dos autos que nu predio rastico <strong>da</strong> re-<br />

corrente existe uma serridào <strong>de</strong> ama mina, qna conduz agua<br />

nasciõa, ou expbra<strong>da</strong> n'elle, para um outro predio <strong>de</strong> igual na-<br />

tureza dos recorridos, e que os mesmos recorridos comeyaram. a<br />

partir <strong>da</strong> extremi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> mina, ama escavação no predio ser-<br />

vimie para n'elle explorar mais agua, do que resulta a altera-<br />

ç5o <strong>da</strong> mesma servi<strong>da</strong>o. tornando-a mais onerosa:<br />

E arJeh<strong>de</strong>ndo a que questionanclc-se sobre este ponto <strong>de</strong><br />

facto, cnmpria que elle fosse positivamente <strong>de</strong>cidido, a que co-<br />

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