11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

para<strong>da</strong> e <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente registados, e que os aotos negativamente<br />

provam que <strong>de</strong> juro:: se na0 Irz regish aiguin ;<br />

Portanto, pela conlravenç%o <strong>da</strong>s leis c~ra<strong>da</strong>s, e em confoi-<br />

mi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> lei <strong>de</strong> i9 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1R63, artigo 1.0 $ 41.: mo-<br />

ce<strong>de</strong>m a revista, annnllam o accordào recorrido, e man<strong>da</strong>m que<br />

os autos baixem a mesma rela$io d'onile vieram, para por di-<br />

versos juizes se <strong>da</strong>r a lei o <strong>da</strong>vidti cumprimento.<br />

<strong>Lisboa</strong>, i2 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 4877. -Oliveira - Rebello Cabra1<br />

- Penezes - Lopes Branco.<br />

[D. do G. %.O i67 L 1877).<br />

Advogado: -a que cite escreve on cansa,<br />

eem reelamaç80 <strong>de</strong> cmnartilmiote, repata-se<br />

escrlplo com intoraiaqiio d'esãe.<br />

Nos autos oiveis ds relaç3o <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, recorrnnte D. Aniriia<br />

Augusia Miquelina <strong>da</strong> Silva, recorrido Joào Antoniii <strong>da</strong> Silva<br />

Ribeiro, se proferÍu o accordio seguinu :<br />

Awor<strong>da</strong>rn os do ronseiho no supremo lribunal <strong>de</strong> justiça,<br />

elc.<br />

Consi<strong>de</strong>rando que os juizes alo acwrdão recorrido 0. 127,<br />

íiisistindo sem justa) e legal fun<strong>da</strong>mmlo na. rovc;:: i:':.~ <strong>da</strong> -ent~nça<br />

<strong>da</strong> primsirainatancia fl. 986, appelladn a fl. f:a'n, julganilo<br />

precisamente nos mesmos termes, em que o haviam foita oa onlros<br />

juizes do primairo accordiii 8. 333. aunullado pelo accordão<br />

d'este supremo tribunal <strong>de</strong> ju~tip a 0. 363 v.: violarairi directamente<br />

a legislação exprpssa do reino abi aponta<strong>da</strong> e <strong>de</strong>ctara<strong>da</strong><br />

;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que o eucripto pelo advngado em artigos não<br />

preoifa <strong>de</strong> snbscripção <strong>da</strong> parte, porque se reputa escripio com<br />

inf0~111aÇG0 d'asta, o que o advogado ariicala, c olla nào i,eekama<br />

<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que este 15 o direito ?xpressu e antiquiarimci<br />

do reino, consignatio nas or<strong>de</strong>nações Iiv. 1, tit. $8, 5 45: Iiv. 3,<br />

tit. 50, 8 4, e no artipo 465.0 <strong>da</strong> norissima reforrna judicial :<br />

Consl<strong>de</strong>raado que os autos mostram que o recorrido não<br />

fez reclamação alguma sobise a graves injurias articula<strong>da</strong>s<br />

contra a recorrente na contrarie<strong>de</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> U. 43, e na ir~plira a<br />

8. 47, corno podia lar feito e manifistado atP no inqueritii d r<br />

reoorrenle a que assistiu, segundo $8 v6 <strong>de</strong> tl. 73 a fl. 79, $1:<br />

li.~iillera no accordZu #este supremo tribunal <strong>da</strong> jusli-a a 8.<br />

:{ti:{ v- !<br />

-2<br />

Conri<strong>de</strong>raoilo que a doutrina expendi<strong>da</strong> pd? juiz, primeiro<br />

relabr, a 8. 326, que foi segui<strong>da</strong> sem irnpagoaçBo pelos mais<br />

juizes, que intervieram nu jolgam+ntii <strong>da</strong> causa, <strong>de</strong> que nos arliculQ$8<br />

se escrmarn dltb~õea ilajuriosas a recorrente, rnm que<br />

por ruro baoer! ws eutos umn dmlmqfio f?eMa <strong>de</strong> qui? foram<br />

TRIBUNAL DE JIE'PICA. - i877 42 4<br />

s&bas por infopgh@ do recUrrul, oa a0 mena conr sar co-<br />

dtednaento e ~pproaapiu, o nEPO poslem eMicar, não é admis-<br />

sivel,-por ser ofletisira do. fincipios gdirsiia a <strong>da</strong> dirposigão<br />

<strong>da</strong> lei;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que ain<strong>da</strong>. quando esta doutrina po<strong>de</strong>sse ser<br />

admitti<strong>da</strong>, estava compleiamenle refuta<strong>da</strong> pelo requerimento,<br />

que se acha no appenso 1: a fl. S, assignado pelo proprio recor-<br />

rido, aon<strong>de</strong> se encoarram injurias, talvea ain<strong>da</strong> mais grave do<br />

que as arlicala<strong>da</strong>s pelo advogado nacontrarie<strong>da</strong><strong>de</strong> e na treplica;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que a qnalificaçao legal <strong>de</strong> nm facto 6 ponio<br />

<strong>de</strong> direito, que não p6<strong>de</strong> por isso dizer-se <strong>da</strong> exclnsira rompe-<br />

uneia <strong>da</strong>s relações, mas que está sujeito ao exame, apreoiação<br />

e <strong>de</strong>cisão do supremo tribunal <strong>de</strong> jusliga ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que esta caasa <strong>de</strong> separação, por se aehar<br />

ia pen<strong>de</strong>nte no dia, em que O eodigo civil tomeçon <strong>de</strong> ter exeb~ção,<br />

tom sido e <strong>de</strong>ve con11nuar a ser processa<strong>da</strong> segundo a<br />

legislaçio anterior, em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> do artigo transitorio do<br />

dr!creto regulamentar <strong>de</strong> I% <strong>de</strong> -março iie 3868 :<br />

Portanto conce<strong>de</strong>m a revista pela offensa <strong>da</strong> le@<strong>da</strong>@o<br />

aponta<strong>da</strong>; anokllarn o accordão recorrido ; e sustentando a <strong>de</strong>cisão<br />

do que foi proferido por este tribunal a 0. 463 v., man<strong>da</strong>m<br />

que o feito seja rernettido a relaÇko do Porto, para ahi se<br />

<strong>da</strong>r exacto cnm rimento a lei.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 17 !e abril <strong>de</strong> 1877. -Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aives <strong>de</strong> Si -<br />

Gon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornos - Aguilír - C~mpo~ Benriqoes - Oliveira<br />

- Xroezes - Lupe~ Branco.<br />

crrezrat.h 3iSaaerai : - úeissiraais aaguiin dos<br />

eontraheutear <strong>de</strong> o aarnipr8r pela ena pa~te,<br />

po<strong>de</strong> outro IgnaXmente ter-se por <strong>de</strong>a-<br />

obrSgado.<br />

Nos anbs civein <strong>da</strong> rela@o do Porto (comarca <strong>da</strong> Lou&, recor-<br />

rentes JosB Ribeiro e mulher, recorridos o dr. José Daniel<br />

<strong>de</strong> Carvalho Montenrgra e mnlher, se prolerin o accordão se-<br />

guinte :<br />

Aacoràam os do conselho no supremo jbunal <strong>de</strong> justiça,<br />

ete.<br />

Qne relatados e disenlidos os fun<strong>da</strong>mentos, por que na minnh<br />

<strong>de</strong> fl. l*!~ v. se pediu a concessão <strong>da</strong> revisb, nos termos<br />

do arligo I:17U.O do codigo do processo civil, applicãveis ao<br />

ljtcsenie recurso pelo artigo 8. <strong>da</strong>s disyosj@rs transit~rias du<br />

rnesrno codigo; e<br />

Consi<strong>de</strong>rando que o primeiro fan<strong>da</strong>rneoto abi <strong>de</strong>duzido, e<br />

aro resumo expobto iJa conelosão <strong>da</strong> minub n 8. 194 v., coasiS.<br />

B

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!