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P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

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iritria ga<strong>de</strong>r: - asso pn<strong>de</strong> ser SIlegalmeibte<br />

priva<strong>da</strong> d'ens r mRe doe maenoreB.<br />

Autos civeis <strong>da</strong> relaç3o do Porto, comarca <strong>de</strong> Vianna, recorren-<br />

te D. Maria Philiirneaa do Carmo Araujo e Atevedo, viava, re-<br />

corri<strong>da</strong> D. Emitia Izabel <strong>da</strong> Fonsoea Pimenta, viuva, se profe-<br />

riu o amr<strong>da</strong>o seguinte :<br />

Accor<strong>da</strong>m em conferencia os do conselho ao supremo tribunal<br />

<strong>de</strong> justiça, que aggrava<strong>da</strong> foi a aggraiFan:e no accordão <strong>da</strong><br />

relagão a €i. 78 <strong>de</strong> qoe Iggravou, não lhe <strong>da</strong>ndo provirnenlo no<br />

recurso inierposto, por ter sido ~iriva<strong>da</strong> illegahente do patr!o<br />

po<strong>de</strong>r, pelo juiz <strong>da</strong> I.* inuiancia, com o consslbo <strong>de</strong> familia, pois<br />

que tendo seu marido, no testamento com que falleceu, nomeado<br />

tntora <strong>de</strong> seus filhos sua mãe, avú d'elles, p: sogra d'ella agga-<br />

Tanto, numando rambem quem a <strong>de</strong>via substituir, e os individws<br />

que <strong>de</strong>viam wmpi)r o conselho <strong>de</strong> familia, sendo todos parentes<br />

dos menores, $Omcnle pela parte paterna, a at6 alguns estranhos,<br />

qnango alguns o <strong>de</strong>vianr se; pela parte materna, nos termos<br />

do artigo 907.O do digo civil, do que rmgta a illegali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> tal conselho ; tudo quanto elle dsclaroa foi confiimailo pelo<br />

jniz e pelo conwlbo <strong>de</strong> familia, que assim o privou iIlqalmente<br />

do palrio po<strong>de</strong>r, confirmando corno tutara <strong>de</strong> seus filhos e avó<br />

d'elles ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando? porbm, gne o patrio po<strong>de</strong>r está dividido entre<br />

ambos os conjuges, e que fallecendo um d'elles, o que lhe<br />

sobrevive o coaiiaua a exercer, artigo 1550 do eodigo civil; $1lecido<br />

o marido <strong>da</strong> aggravante, não podia slla ser privaóa, pela<br />

maneira por que ri foi, <strong>de</strong> exurcer o patrio po<strong>de</strong>r administrando<br />

as pessoas e bens <strong>de</strong> seos Blhoq e GOmqUantO a %grava<strong>da</strong> alle-<br />

~ U P a 8.4, que a apgravanre não pble ser administradora <strong>da</strong>s<br />

pessoas e bens <strong>de</strong> sens fiihus, pur se achar inbibi<strong>da</strong> <strong>de</strong> exar-er<br />

o pa:.rio j~cidcr, vistu ler sido jnõicia:menk recoliheci<strong>da</strong> a sua ia-<br />

cápaciJa<strong>de</strong>, ír isto inraos macio, cooio se 17.4 3 fl. I i v., r que se<br />

:&e& .a esia asier~so, pois que não sU se uso disse 3hi uma su @alavra<br />

d'oa<strong>de</strong> po<strong>de</strong>sse inferir-se a incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> aggravanto9<br />

mas anles ao ciintrario foi reconheci<strong>da</strong> a sua rapaci<strong>da</strong><strong>de</strong>, pois<br />

que quem diz, qas um indivíduo 14 mais idoneo do que outro,<br />

reconheca qoe ambos Go idoneos, comqnanlo um seja rnais do<br />

qno o antro, e o que ahi se passou, e e maneira por que BH pas.<br />

sou, 6 bem drffrrent~ do qrie dispõe o arligo 168.8 n.O 1 o do co-<br />

digo civil, em cujo pr~teito se paie i-omprehen<strong>de</strong>- o gue se disse<br />

a rcts~eito <strong>da</strong> incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> do aggravantti.<br />

Portanto, atten<strong>de</strong>ndo a que no accord5o recorrido não se<br />

U-abu do objecto do aggravo, que foi sóinenre a ~iriva~ão do pa-<br />

Irio po<strong>de</strong>r e a illegaliita<strong>de</strong> <strong>da</strong> ntbmeaflo do conselho <strong>de</strong> familia,<br />

nZo se dizendo a menor oonsa conira a nomeaçAo do aggravado<br />

como inventarianle e eabeca <strong>de</strong> Casal, sendo sobre esta objceto<br />

que ss tratou no aceordão reeorriido; jnlgam por este motíw<br />

nnlfo o mencionado amordão, e man<strong>da</strong>m baixar os autos a.i jui-<br />

zo <strong>da</strong> i.. instaneia, nos termos do artigo 1:II." e seguintes do<br />

codigo do processo civil, para abi se <strong>da</strong>r cumprimento á lei, in.<br />

vestindo a aggravante no pohr paternal <strong>de</strong> qne foi illegal-<br />

mente <strong>de</strong>spoja<strong>da</strong>, com a nomeação <strong>de</strong> turora <strong>de</strong> seus filhos feita<br />

i aggrava<strong>da</strong>, avó d'elles, e fazendo-lhe entrega <strong>da</strong> administraçío<br />

<strong>da</strong>s pessoas a bens dos mesmos sens filhos, e cou<strong>de</strong>mnam a ag-<br />

grava<strong>da</strong> nas custas.<br />

<strong>Lisboa</strong>, Pb: <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1877. - Maneaes - Oliveira - Lo-<br />

pes Branca.<br />

(D. do G. nP 3.53 <strong>de</strong> $8771,<br />

Reveitar 86 ~&nqQo : - pela sevksho dom proceniroa<br />

eomcaiercftres compete-tbe a meeme<br />

salario qoae pela dos oatroi.<br />

Nus autos cioeis <strong>de</strong> aggravo <strong>de</strong> petição, vindos ds rcla@o <strong>de</strong><br />

<strong>Lisboa</strong>, aggrasaure Angustu Gooplves Lobato, se proferiu a<br />

accordão seguinte :<br />

Accor<strong>da</strong>m, em conferencia, os do conselho no supremo tribunal<br />

<strong>de</strong> justiça :<br />

O revedor <strong>da</strong> relação <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong> revia em 83 <strong>de</strong> maio do<br />

anno corrente, isto 15, quao<strong>da</strong> estava jB em execução o codigo do<br />

processo civil e a lei <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> abril, qne approvon a tabella judicial<br />

nova, um processo comniercial, que riola subido a rela-<br />

@o, e o resyectivu contador contriu-lhe sómente o salario <strong>de</strong>200<br />

reis. O revedor reclarnon, pedindo que sa lhe contasse o salario<br />

<strong>de</strong> 60 reis, expressamente taxado no artigo f6.n a.O 2.0 rfa dova<br />

tabeila. O juiz relatur manúsu iaformar o eoniador a oavir o rn;.<br />

nisterio publica o ambos i.s3:,.~:t<strong>de</strong>rain qne era o salario <strong>de</strong> ?Ir1<br />

rei6 e o que se coatoa 5rir. . <strong>de</strong>s<strong>de</strong> qne foi enlincta a relaçao<br />

commerc!al, pelo <strong>de</strong>iii,eto c;..; 'orgd <strong>de</strong> lei <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> jor-ho <strong>de</strong><br />

1870. porque na hbelfa <strong>de</strong> 3q rie jupha <strong>de</strong> 4864 uãn existindo<br />

ravedor na relapão cornmorcia extincy fiario regulando a ta-<br />

befla geral para os juizes t? rin: .regados <strong>da</strong> re1açj;ri ctvil, e por-<br />

gae o arligo Z.4 <strong>da</strong> lei <strong>de</strong> i$ dr. abr11 <strong>de</strong> 1877 man<strong>da</strong>va applieir<br />

a tahella cemrnercial, cujac ~steciaii<strong>da</strong><strong>de</strong>s mantla conservar a<br />

citado <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> juniiu !..: 1870;<br />

O juiz relator, vistas as te:: ostas do contador e do minisfe-<br />

rio, in<strong>de</strong>ferin a reclama@o do ievtdor, e reclamando este qoe<br />

fase a questão resolvi<strong>da</strong> pur ucc-ordáo em confer:rencia, a relação<br />

PO aecordão R. $4, dr que ien ectc aggravo sustentou pelos<br />

mamos fno<strong>da</strong>mentos, e apoiando-se rio artigo 67.0 <strong>da</strong> novissima<br />

tahella, a <strong>de</strong>cisão do relator ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando, porém, que o citado docrsto <strong>de</strong> 83 <strong>de</strong> junho<br />

<strong>de</strong> 1870, extinguiindo a relação mmmer~ial, e ~rãnsferiudo para

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