11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Portanto, negam provimenlo e con<strong>de</strong>mnam o aggravaale<br />

nas C5ktaS.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 95 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1877. - Agnilar - Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornos<br />

- Campos Benriqnas.<br />

B&%rEdm : -pelo facto <strong>da</strong> mepnrrgãa dfb mnllier,<br />

nãa estando ain<strong>da</strong> julga<strong>da</strong> por rae~itenqa,<br />

niio Bca p~ivaaicb dn admialstragtio dtae bens<br />

<strong>de</strong> casal.<br />

Nos autos civeig <strong>de</strong> aggravo <strong>de</strong> petiçào, vindos <strong>da</strong> relação <strong>de</strong><br />

<strong>Lisboa</strong>, em que B aggravante JmB Daniel <strong>da</strong> Silva Pereira Ta-<br />

vares, e aggravadâ D. Maria Jos8 <strong>da</strong> Siha Tavares, se pmfe-<br />

riu sobre embargos o accordão seguinte :<br />

Aceor<strong>da</strong>rn em conferencia os do conselho no supremo tribnna1<br />

<strong>de</strong> jnstiça :<br />

Que não atton<strong>de</strong>m os documentos juntos aos embargos <strong>de</strong><br />

fl. ii3, oppostos ao acu>rdão.<strong>de</strong> ti. (40 v., nem por elles fazem<br />

obra, porqne o tribnnal, como <strong>de</strong> revista que 6, 1150 <strong>de</strong>ve alirecial-os<br />

nem como em primeira nem camo ultima instancia. D'esta<br />

maneira fica <strong>de</strong>ferido o requerimento <strong>de</strong>duzido e formnlado<br />

na impagoaGo <strong>de</strong> 8. 119 v.;<br />

Cririsi<strong>de</strong>rando assim aquelies embargos como <strong>de</strong> <strong>de</strong>claração,<br />

cumpre fa2p.r sentir que a <strong>de</strong>cisão toma<strong>da</strong> sobre o ponta rsstrielo<br />

do aggravo e do aceordão embargado não prejudica em consa<br />

nenhuma os direitos que a lei confere ao marido a respeito<br />

<strong>de</strong> todos os negooios judiciaes e extrajudiciaes, que dizem respeito<br />

aos Sens em que estes litigante;, marido e rnulher, ean interessados<br />

: tlrveudo enten<strong>de</strong>r-sa que serd tacto ;a si:lia;':rfho-<strong>da</strong><br />

mnlher, s&ir aquella eshr ain<strong>da</strong> iulg; ;i:?. por seriteriy~~ r;ào fica<br />

n marido logo ?,riiado iia adíriíuistraqiíi ;;c13 ber-s ;iii casal.<br />

D artigo I:2%3.0 do codigo civil diz: r jillgadá o ~t'l!a!'~ '?O<br />

par rentrnp,. . se* entregue d mulher a administn@ hos<br />

bens w ; logo emipanto não fbr julgad? a separa@@, emquanto<br />

não houver sentenga, ao marido <strong>de</strong>ve ser mantido o direito lermioantemente<br />

eonsigndo no artigo 1: 189.0 do cudipo, < a administração<br />

<strong>de</strong> todos os bens do casal perlence ao marido, e s6<br />

pertence a mulher na lalta ou impedimento d'elle D ; e tão austero<br />

a similbante reyeito e o codigo, qne ate no artigo to:iOb."<br />

probibe a morher a convenç50 aute-nupcial <strong>de</strong> ser privado o<br />

marido <strong>da</strong> ndminisiração dos bens <strong>da</strong> casal ;<br />

Por sem duvi<strong>da</strong> a embarga<strong>da</strong> 6 cabeça <strong>de</strong> casal por fallecimento<br />

<strong>de</strong> seu primeiro marido, e tem n'ossa qoali<strong>da</strong><strong>de</strong> os direitos<br />

correiativos para <strong>de</strong>ver exerter as fancções qoe Ibe são eunsigna<strong>da</strong>s<br />

nos ariigos-k067.9 e seguintes, do oodigo civil ; to<strong>da</strong>-<br />

71% na especie sujeita e qne se ventila, achandd-se ella casa<strong>da</strong><br />

TRIBUNAL nEZ JUSnCA. - 1877 507<br />

em sctgnn<strong>da</strong>s nuycias, e segnndo o costume peral do reino, e<br />

ao segando marido, na conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> do artigo 1:239.q assistem<br />

as mesmas disposi@es, os mesmos direitos, que a lei outorga<br />

aos do primeiro matrimonio ; <strong>de</strong>ve enten<strong>de</strong>r-se que a embarga-<br />

<strong>da</strong> cabeça <strong>de</strong> casal, mas casa<strong>da</strong>, não pó<strong>de</strong> exereer os direitos<br />

que a lei <strong>da</strong> aos cabecas &e casal in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> seu<br />

marido ; e como se fosse solteir% ou o casamento estivesse já<br />

dissolvido por morte.<strong>de</strong> um dos conjoges :<br />

Declarado assim o accordão embargado, simiihaniemmte a<br />

questão <strong>de</strong> que se occupa este instrumento : man<strong>da</strong>m que elle<br />

baixe a instancia para todos os <strong>de</strong>vidoe efleibs legaes, <strong>da</strong>n-<br />

do-se o <strong>de</strong>vido comprimento a lei.<br />

Ootrosim con<strong>de</strong>mnam a ernbarga<strong>da</strong> nas custas d'wtes em-<br />

bargos. ,<br />

"~isboa, 28 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1877. - Agriilar - con<strong>de</strong> <strong>de</strong> For-<br />

nos - Oliveira.<br />

(D. do G. a-* 268 dro i877).<br />

Pi.ovocaçGo : - esta circnmmtnncfa atSennlin-<br />

%A má0 se <strong>de</strong>ve conhndir com rr provoc<br />

a ~ eepecial, & ~ fefta por meao <strong>de</strong> pamcadris<br />

ao oatfas v4olenola~ graves para com as<br />

pessoas, <strong>de</strong> pae tratri o artigo 870.* <strong>de</strong> codigo<br />

pcriiil.<br />

Autos crim~ <strong>da</strong> relação <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, comarca <strong>de</strong> Alma<strong>da</strong>, recorrente<br />

o ministerio publico, recorrido José Valera Jnnior o<br />

JosB Botas r, se proferiu o seguinte aCCordã0 :<br />

Accor<strong>da</strong>m em conferencia os do conselho no supremu tri-<br />

bunal <strong>de</strong> jusiiqr :<br />

Qnt: tomam conhocimeato tfo recurso ; e<br />

Atlen<strong>de</strong>ndo a que o aceordão recorrido fez erra<strong>da</strong> applica-<br />

çio a0 facto julgadit prio jury a tl. 71 do artigo 36i.0 8 3.0, com-<br />

binado eom o artigo 370.0 dn codigo penal, confundindo a prn-<br />

voraçao em geral <strong>de</strong> que trata I) artigo 20.. n.* %.O do mesmo<br />

codigo com a provoca@o especid e restlrctrs, como causa <strong>de</strong> ot-<br />

tmilaç&, 50s crimes <strong>de</strong> bomicidio voluntario, ferimeotos e ou-<br />

tras offensas corporaes, <strong>de</strong> que tratr: o artigo 370.e;<br />

Attrn<strong>de</strong>ndo a que a provocapo do artigo %O.* n.*2.o e diãe-<br />

rente <strong>da</strong> do artigo 370.0, sedo aquella geral, emquanto que esta<br />

e re~tricta, abrangendo s6 a que 6 feita por meio <strong>de</strong> pancalkrs<br />

G% G-ZC~~S Uiohcius grmes, a que evidsnt~meote se <strong>de</strong>duz <strong>da</strong> le-<br />

Ira do referido artigo 370.; que B assim coocebido :<br />

* Se O homieidio voluntar~o, ou os ferimentos, ou espancamealo%<br />

ou outra offensn corporal, foram cominettidos sem prernediraçào,<br />

sendo provocados por pancadm ou mcbrur tMUm

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!