11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Aeenrtlãs : - e aallo o yroferldii ma camgs<br />

crSrne, <strong>de</strong> qaerela, sem poace<strong>de</strong>r o vasro <strong>de</strong><br />

$rea baizea, e sem R VOE~CRB e aselgsairtnra<br />

<strong>de</strong> etuea.<br />

Nos autw crimes <strong>da</strong> relaç5a <strong>da</strong> Porio, comarca <strong>de</strong> Cantanhe<strong>de</strong>;<br />

recorrente o mintsiario pnbfico, recorri<strong>da</strong> Jose Teircira, se<br />

pr<strong>de</strong>riu a accordão seguinte :<br />

hcmr<strong>da</strong>fn em cooler@neia os do conselho no sopremo tribonal'<strong>de</strong><br />

justiça :<br />

A cama crime <strong>da</strong> qae Iratam csim autos foi <strong>de</strong>cidi<strong>da</strong> a 6-<br />

na1 na prirneir,~ instaneia coin iotervanção <strong>de</strong> jaradus, e por<br />

vina<strong>de</strong> do recurso <strong>de</strong> appsllaçào inreryosto a II. ... subia a reia@o<br />

respectiva para rhi se conhecer i10 seu merecimento ;<br />

Alien<strong>de</strong>ndo, pariiin, a qne <strong>de</strong>pois que o processo <strong>de</strong>u ingresso<br />

n'aqoetle tribanal correa rnenfis curCalmeote, porque<br />

nem ao jalgamenw enar'ado oo accordão 8. i07 prece<strong>de</strong>u o visto<strong>da</strong><br />

tres .m:l?a~, coino prescreve o ariigo 16.0 <strong>da</strong> lei <strong>de</strong> i8 <strong>de</strong><br />

julho <strong>de</strong> lãG, nem táu pouco foi proposto a julqarnenio com o<br />

nnmeru legal <strong>de</strong> cinm juizes, que <strong>de</strong>viani estar presenres, vc.r;ir<br />

e. assignarem a discisao toror<strong>da</strong>, artrgo 7'101.0 <strong>da</strong> reforma judjciaria,<br />

e eoma na<strong>da</strong> d'iiso se obser~ou, como se <strong>de</strong>monstra dos<br />

autos :<br />

Conce<strong>de</strong>m a revista, e ua confirrmi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> iei <strong>da</strong> 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 1843 aonuliam o arr:ordAo tle 3 . . recorrido, e man<strong>da</strong>r~<br />

que o~ aulai haix~ru a rrlacão do Porto, d'un<strong>da</strong> vjemrn,<br />

para por differeures juizes se riar o ijevido oumprimento a lei.<br />

Li~boa, i6 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 4&76. - Aguilar - Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Farnos<br />

-Viscoo<strong>de</strong> <strong>da</strong> Alves <strong>de</strong> Sá .-- Viscuatir. <strong>de</strong> Seabsa -Campos<br />

Benriques. -Fui presenre, Seqneira Pjuto.<br />

lneãrclbii6 : -a Cilrt e~1~~ipt.ilrn &.r: áraaaacçfio sv-<br />

bre o@ baas &A ht~su~a mão se <strong>de</strong>ve cainfomdPr<br />

oam n <strong>de</strong>s piartilbae; preeessw<strong>da</strong>is Buadfalalraeute.<br />

EaaepcPiir <strong>de</strong> eaao jrslg~do : - s& pe<strong>de</strong> se* ntteudiaiit,<br />

#sendo prirgnam e $r-iocaÉàrila ma* germos<br />

<strong>da</strong> lei.<br />

Nos autos civeis <strong>da</strong> relagão do Porto, coniarca do Qnr'marães, re-<br />

corrente* D. Eniilia CorrBa Leite <strong>de</strong> Alinaaia, e rndrido* recor-<br />

rido o con<strong>de</strong> <strong>da</strong> Azsnha, viuva, se proferiu o iiccordão SE-<br />

gninte :<br />

Amr<strong>da</strong>m os do conselho no sapremo tribunal <strong>de</strong> jnstip :<br />

wstra-se dos autos appensos que ieado os recorrentes pro-<br />

p0.4to em jnim aaç5ã oeontra a reborrirlo a fim <strong>de</strong> se dselarar<br />

oulla e sem effeito iirna escripiura <strong>de</strong> traasacão que ba~iam feitto<br />

em I0 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> ?&i, sobre bens <strong>da</strong> herança <strong>de</strong> sua mãe commum<br />

; f-orr~ndo este pmcesso seu5 &ratos subin a hoaf a este<br />

supremo tribunal. ao& por accordão <strong>de</strong> El. 418 foi annnlludo<br />

por falta <strong>de</strong> cilaçâo <strong>de</strong> partes ialeressa<strong>da</strong>s e ioeptidào do li.<br />

bsllo ;<br />

Mostra-se mais qoe baixando doesses aoloa a I.aiusiancia rhi<br />

foi <strong>de</strong> nora iate~tado o presente processo, o qnal tendo corrido<br />

seus termos legaes, foi a acgãn julga<strong>da</strong> improçe<strong>de</strong>ate, e snbindo<br />

por appello$ão a relação do distrieb, abi pelo acrardão <strong>de</strong> d.<br />

Si4 v. foi <strong>de</strong> novo aooullado todo o processo, salvos os docnrnantos<br />

por iaepddiio do liballo <strong>da</strong> [I. . . . pelos fno<strong>da</strong>msotos segnioia :<br />

i.* Que tratando-se <strong>de</strong> yarlilha eaire maiores, e ~duzi<strong>da</strong> a<br />

eseriptara pub)!cr, não podia r~ciorfir-se pela itisposiçfo espesisl<br />

<strong>da</strong> cird., liv. 4.4 lit. 96,4, g: 18.0 e seguiare, sendo apenas<br />

permitli<strong>da</strong> a mea<strong>da</strong> quando ss aflquem e provem o3 faa<strong>da</strong>menbs<br />

espaeificaãos na lei, que no libenonk st! articalam nem<br />

se provam ;<br />

i2 o Que pelos accordios do sopremn tribunal <strong>de</strong> fl. b#'l e<br />

4% fira ãoauilado o pracesso appaaro por íoeplidão <strong>da</strong> tibelio,<br />

qne não articulava motioos su@cienteç para cooçlair pela rescisão;<br />

e que náo rodo c) novo iibellci mais do que rfiyetigão<br />

d'sqnelle, com algumas differonfas 110 rc<strong>da</strong>cçao e ojb com ol-<br />

gum enfrai]uecim~n~o, n2o podia o tribunal 11% ralaç5o <strong>de</strong>ixar<br />

do coaldriaar-se toai agu~lla <strong>de</strong>ci+ão, que pasdlira em caso jalgado<br />

(ard., liv. 43.0, tir. 75.., pr.).<br />

Coasidiirando, porém, que o primeiro Oun<strong>da</strong>msnto adoptado<br />

pelo aci:or<strong>da</strong>o reçrirridrr o20 proce<strong>de</strong> porque nâo se traia n'este6<br />

aow3 dc resciaào <strong>de</strong> par li lha^ prnccssaiias jridlcialmente nos<br />

termos <strong>da</strong> cita<strong>da</strong> ord., liv, 'r.? tit. 96.0, 18.': mas sim <strong>da</strong> rascisão<br />

<strong>de</strong> nma simples esoriptura r. rraaeaeçào, ou coropoisi@o;<br />

Ck1?8i<strong>de</strong>randv que o legunrlo fun<strong>da</strong>menfo inroeado B igualmente<br />

imyroce,dznte, parque a excepção <strong>da</strong> casci jirlgado eli pódo<br />

se? aitendi<strong>da</strong> sendo proposta e discuti<strong>da</strong> nos termos ds lei<br />

(ref. jud., xrtipo 316.0) ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando oiitrosini que o aeenrdão &o saprsma triSu<strong>da</strong>i<br />

que <strong>de</strong>clarou inepto n primeiro tihelio faodoo-s~ priacipalmerite<br />

na falu <strong>de</strong> cilq5o <strong>da</strong> par& inlertmaùa, acresccntando_a<br />

<strong>de</strong>ficiencia dos articiltadlic como razão corrobor-aliva - e nao<br />

aniea para firmar a <strong>de</strong>cisão ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando qnp nam no referido actordão, na5 no accordão<br />

reoorrído se e.speci6rrn~ os <strong>de</strong>feito? argaido$ s qus uma<br />

afürrnaçSn genaica n5o ba~ra para motivar uma <strong>de</strong>eisao como<br />

a lei A E ~ que ~ B se motive :<br />

Por kldos estes motivos snnullarn o accord%o recorrido, e<br />

<strong>de</strong>cidindo <strong>de</strong>finitivarneiite, nlaa<strong>da</strong>m yae os autus baixem á mesma<br />

relaçio a Bm <strong>de</strong> qrie proce<strong>da</strong> <strong>de</strong> nova ao jnlgarnento dá seatenp<br />

agpellr<strong>da</strong> como lhe parecer <strong>de</strong> direito.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!