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P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

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anco credor a posse effectiva anteriar .% penbfira. D'ate afcardão,<br />

em tempo, . . se interpoz e atiresentou este recnrso <strong>de</strong> revisti<br />

:<br />

Consi<strong>de</strong>rando, porem, que o penhor constitnido pela eseriptnra<br />

<strong>de</strong> i9 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> t866 só pó<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado <strong>de</strong>stes<br />

autos penhor civil, nos termos do ariigo 320.* do codigo commercial;<br />

porqne. não se mostra que fosse julgado revestido dos<br />

requisitos legass pata ser lido em conta <strong>de</strong> penhnr mercantil,<br />

j-gamentn que pertenceria a jurisdicçiio eommereial e exclusiva<br />

;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que a legisIaç50 vigente no tempo do conirato,<br />

iffi6, era a anterior ao codiga civii, pela qual elle <strong>de</strong>ve ser<br />

apreciado, e segondo o qoal o penhor <strong>da</strong>va ao credor um direito<br />

real e to<strong>da</strong>s as accòes e meios conservatorios para sua segorança,<br />

como é <strong>de</strong> uCr <strong>da</strong> nr<strong>da</strong>naçáu, livro 4.0, Lilulo 5.9 titulo<br />

10." 5 I.', e titnlo 56.5 e do codigo penal artigo h%$.\ segundo<br />

o qna1.o credor pó<strong>de</strong> aecusar por farto o proprio dono <strong>da</strong> coosa<br />

empenha<strong>da</strong>, se a subtrahir fraudulentamente ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando gae na dita eocriptara <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> março <strong>de</strong><br />

i866 a oficina e acceleração D, com todos os objectos n'ella w-<br />

tantes e que Ihe acrescessem, foram expressamente entregues<br />

ao banco credor pignoraticio ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que esta tradição real <strong>da</strong> oficina lhe transrnittiu<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo a posse d'eila, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>da</strong> posse<br />

judicial que <strong>de</strong>pois tornou, e que, como acto saperabnn<strong>da</strong>nte<br />

qu~ era, não podia prejudicar os direitos e a posse que ja tinha<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o contrato, s era mais qne suBciente para sustentar to<strong>da</strong>s<br />

as ac@s s meios judiciaes do direito do credor quando offendido<br />

;<br />

Consi<strong>de</strong>raodo qoo a expresdo c posse eRectiva i <strong>de</strong> que se<br />

servia o artigo 6350 <strong>da</strong> uovissima refortna judiciaria, em que<br />

se fun<strong>da</strong> o aceordão recorriiio, não 6 synongmo <strong>de</strong> <strong>de</strong>tençiio<br />

mrporal, que pó<strong>de</strong> muito bem estar em po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> quem o direito<br />

não consi<strong>de</strong>ra yosãaidor, do que mesmo no caso sujeito está<br />

<strong>da</strong>ndo um exemplo o acto <strong>de</strong> penhora €i. 60 v., feito na mão do<br />

gerente Manoel Lamberto Nonreiro, o qnal cra <strong>de</strong>tentor <strong>da</strong> oH-<br />

$na, mas um nome n'aquetles a quem ella pertdocia ou n'ella<br />

linha a posse, e a jta i~$ r., 4e modo que como tal nem mesmo<br />

é consi<strong>de</strong>rado possnidor <strong>da</strong> coam : .<br />

Portanto conce<strong>de</strong>m a revista nas termos do arligo 1:159.0<br />

8 2.0 ao 2.0 do codigo do processo civil, annolkam o aceordão<br />

recorFido, e man<strong>da</strong>m baixar os autos a rnesma relacão ù'ondi:<br />

vieram, para n'elia por diversos jaira se <strong>da</strong>r cnrnpritnenlo<br />

a leil ,<br />

LIS~E~, 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1817. -Oliveira -€on<strong>de</strong> <strong>de</strong> Furnos<br />

- Rebello Cabral - ããenezes. - Presenie, Vasconcellos.<br />

(D. <strong>da</strong> G. no 930 <strong>de</strong> t877).<br />

Aggravo : - o prario para a ama tnterposigiis,<br />

niia bie trXfegsndo e pravan<strong>da</strong> jnate impedi-<br />

meato, e o <strong>de</strong> mlaoe dEar.<br />

Nos autos civeis <strong>de</strong> aggravo <strong>de</strong> petição, vindos <strong>da</strong> reiação <strong>de</strong><br />

<strong>Lisboa</strong>, aggravantas João Maria <strong>da</strong> Silva Lavare<strong>da</strong> e sua mc-<br />

Iber, :ig$ravado Jose loaqaim Soares <strong>de</strong> Faria, se proferiu o<br />

ac~orit i1 seguinte :<br />

Accor<strong>da</strong>m em conferencia os do mnadho no snprerno iri-<br />

biinal <strong>de</strong> iustica :<br />

Que, h 6 0 <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> 8. t, <strong>de</strong> qne não competia a ;i;qiel-<br />

lação 8. 3 pelo fun<strong>da</strong>mento do <strong>de</strong>spacho tl. 5 v., que jari~lii.a-<br />

mente a <strong>de</strong>negon, e foi intimado a 0. 6 em 3 <strong>de</strong> maio ao ag.<br />

gravado ;<br />

Yisio qke este, em 5 do mesma rnez, occnpanltwse <strong>de</strong> sns-<br />

psiçào ao );I L contra a disposiçán do arligo $93.a do coùigo do<br />

processo civil, lhe pediu, to<strong>da</strong>via, ou a revogacão do <strong>de</strong>syacbo<br />

0. 5 V. CP a admissão <strong>de</strong> aggravo d'elle;<br />

Iristo que, ebo <strong>de</strong>spacttu 0. i4 em 19 <strong>de</strong> maio, foi <strong>de</strong>nega-<br />

<strong>da</strong> a interpoei& do aggravo por ter Lransitado em jnlgado o<br />

dito <strong>de</strong>spacho ti. 3 v. nos termos legicladoç ultirnarneaie no citado<br />

corligo, ariigo $81.~ e seguintes, parque não se seguia a aileyaçio<br />

e prova do justo impedimento gus obstasse h inlerposiçâo<br />

do aggraao no praso <strong>de</strong> cinco dias, estabelecido no 1.8<br />

do artigo 1:041.0 do eiiaGo codigo: aggravados foram os agravantes<br />

no acwrdáu & 34 <strong>de</strong> que se %gravaram a 8. 30, que na<br />

especie <strong>da</strong>s autos e seu estado julgam insubsietente, e por isso<br />

man<strong>da</strong>m baixar os autos i i.* instaacia, para os efeitos eompetentes.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 27 <strong>de</strong> jullio <strong>de</strong> 1877. - Rebeilo Cabral - iúenezes<br />

- Lopes Branco.<br />

Biroa, e ragóes : - pedimbo-se rpn acg8o ea qae<br />

sã0 fimpos6cael em praprie<strong>da</strong>aeo srs-emata<strong>da</strong>8<br />

em execoqao, c eojri yroitaeto esta em <strong>de</strong>posito, be~cm <strong>de</strong>sligioar-ae com cirr~eea e<br />

pi.ects8r e*ma peoprieba<strong>de</strong>i, R parte qrie<br />

a casa nma d'ellas pertarrce, e qas o pro<strong>da</strong>-<br />

cto atm<strong>da</strong> esxá em <strong>de</strong>porrita.<br />

NOS autos civeis <strong>da</strong> relação <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong> (comarca <strong>de</strong> Abrantes],<br />

recorrerlie Antonio Yaria Fidi4, recorrido o reitor do sem[nario<br />

episcopal <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra, se proferiu o aeoordão<br />

seguinte :<br />

Accor<strong>da</strong>m or du conselho no supremo tribunal <strong>de</strong> jusfica :<br />

Atlm<strong>de</strong>ndo a qussentlo o objecto do libello a 0. 9 pedirem-

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