P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa
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~utos <strong>de</strong> carta testemunhavel viodos <strong>da</strong> relação do <strong>Lisboa</strong>, recúrrenles<br />
João Alves <strong>de</strong> Sonsa Branco e Domingos Silvestre<br />
Branco, eomo administrador <strong>de</strong> suas filhas menores e oatros,<br />
recorrido Fernando <strong>de</strong> Mesquita Pimzntet, se proferiu. o accordão<br />
seguinte :<br />
Accor<strong>da</strong>m em conferencia os do conselho no sapremo fri-<br />
bonal <strong>de</strong> justiça :<br />
Que tomando conheeimenu, d'esta carta Iestemunhavel, e<br />
<strong>da</strong>ndo-lhe provimento, man<strong>da</strong>m se tome o termo <strong>de</strong> aggravo re-<br />
querido pelo requerente, porque, sendo i~terlocotorio o acmr-<br />
dão recnrrend9 nào se podia irnpadir o recurso d'efle a titalo<br />
<strong>de</strong> incompetencia d'elle Paguem os recorrentes as custas d'este<br />
inci<strong>de</strong>nte ex-causa, que serão a final pagm pelo vencido na<br />
causa.<br />
<strong>Lisboa</strong>, 30 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1877. - Olivtlira - Rebello Ca-<br />
bral - Menezes.<br />
(D. do li. n.O 296 <strong>de</strong> 1877).<br />
mamoa : - mfie coontamdr do corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>la-<br />
tio os elementos conntitat$vos d'erste triml,<br />
mo õi logar ri acç8o clvel.<br />
Noa amos crimes <strong>da</strong> rela@o <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, Villa Franca <strong>de</strong> Xira,<br />
reeorrclites José Fernao<strong>de</strong>s e João dos Reis, recorrido o mi-<br />
nisMrio pablico, se profei'in o aceurdáo seguinie :<br />
Aceordrm em co~ferencia os do cun$elho no supremo tribanal<br />
do jnsliw :<br />
Visro tratar-se <strong>da</strong> qu?slão <strong>de</strong> nm arromfiamento <strong>de</strong> cano <strong>de</strong><br />
agua, <strong>de</strong> qoe se qneixon Mannel <strong>da</strong> Silva VaIentirn, como praticado<br />
<strong>de</strong> noite em proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> sua, sem to<strong>da</strong>via ser parle acensadora<br />
no crime por elle snppclsto i<br />
Visto procã<strong>de</strong>r-se criminalmente a requerimento do ministerio<br />
pablico, e não <strong>de</strong> particalar ofíendido, sem to<strong>da</strong>via eonstarem<br />
dos corpos <strong>de</strong> <strong>de</strong>licta indirecto ex-R. k e directo ex-8. 7 0s<br />
elementos ciinstitntivos do cri:çe previsto nu arligo $76." n.*f.",<br />
com relerencia ao artigo 475.- do codigo penal, <strong>de</strong> que se que-<br />
relou a fl. I I r., f~iri~~ando-se porem o <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> pronuncia fl.<br />
%7 v. no artigo ii71; i com rebrencia ao artigo 675.O, que não<br />
existe~n no ciiado cridigo;<br />
Visto estimarem os peritos no segundo exame a corpo <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>licb o <strong>da</strong>mno em 44800 reis, C $?rem inmmpetentes para ve-<br />
rificaçào <strong>de</strong> intenção criminosa <strong>da</strong> parle <strong>de</strong> seus auctores, <strong>de</strong>..<br />
irui<strong>da</strong> em parte do primeiro exame;<br />
Visto não ser em tal siluaç5o competente o ministerio publieo<br />
para accusar e SC~ sim o oFiendido, rios termos <strong>da</strong>s rlispnsicões<br />
do 8 2.Qo aftigo 484." do codigo pcnal, e dos artigos 1.O,<br />
5." e 6.0 do <strong>de</strong>creio <strong>de</strong> 40 <strong>de</strong> <strong>de</strong>z~mbro <strong>de</strong> 1852, mo'fiíjcados pelos<br />
artigos I - e 9.0 <strong>da</strong> lei <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1853 ;<br />
Visto finalrniinte o sobre Lndo ser incompetente o meio criminal<br />
na bypothese siijeita, pois quc ao 06endid0, c não ao minislerio<br />
publico, t3o sómente competia o meio civil contra quem<br />
fez o arrombamento do cano (duas ou tres pessoas segundo 3s<br />
soas differentes <strong>de</strong>clarações), sem Ihes po<strong>de</strong>r aubrir a sua <strong>de</strong>feza<br />
competente, ou por se haverem <strong>de</strong>sforçado, ou por outro<br />
qualquer motivo legal, como tantas vozes em caso i<strong>de</strong>ntico se tem<br />
por eslo snpremo tribunal Gxado a intellipeneia <strong>da</strong> respectiva<br />
legislatão :<br />
Que conce<strong>de</strong>m, por taes fun<strong>da</strong>mentos, a revista Q. 69, inierposta<br />
<strong>da</strong> acmrdão fl. 59 v., em qoe se negoo provimento ao aggravo<br />
fi. 4% v., interposto do <strong>de</strong>apactio <strong>de</strong> pronuncia fl. 27 ;.,<br />
para o fim <strong>de</strong> julgarem, como julgam, iinllo todo o processado,<br />
.j sem effeico a <strong>de</strong>cisão dos referidos <strong>de</strong>suacho e accordào. r.<br />
man<strong>da</strong>m reuetter os autos a orimeira in.4a'ncia uara os câeiíos<br />
<strong>de</strong>vidos.<br />
<strong>Lisboa</strong>, 7 <strong>de</strong> dsznmliro <strong>de</strong> 1877. - Rebelto Cahral - Otiveir:[<br />
- Nrn~zes - Loyi.5 Branco. - Tem rolo do exc.rno consellieiro<br />
viscon<strong>de</strong> .<strong>de</strong> Seabra - Reficllln Cahral. - Pres~nt~. Vsseoncellos.<br />
Póroa : - a exeeneiio fiacal pof elites <strong>de</strong>ve fmm<strong>da</strong>r-ae<br />
em doc~menton legneri; e, sendo<br />
aqnelkes praveu%eoies <strong>de</strong> cospoiscoes religlouria,<br />
<strong>de</strong>ve-me <strong>de</strong>clarar ec ja se neham reduzidow<br />
i$ trcs ynartas parrem.<br />
Nw auto5 civeis vindos <strong>da</strong> rela. ão <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, recorrentn II. Ma-<br />
ria <strong>da</strong> Pie<strong>da</strong><strong>de</strong> Caetano Alvares Pereira <strong>de</strong> Melio, anctorisa<strong>da</strong><br />
por se0 marido, i: acliial senhora <strong>da</strong> casa <strong>de</strong> Ca<strong>da</strong>val, recor-<br />
ri<strong>da</strong> a fazen<strong>da</strong> nrcional, se proferiu o accordão seguinte :<br />
Aecor<strong>da</strong>m ns do eonsclhn no sapremn tribunal <strong>de</strong> jncliça :<br />
E rzeorrente n'rstes autcts D. Maria <strong>da</strong> Pic<strong>da</strong>tte Caetano Alvares<br />
Pereira n marido, P recnrri<strong>da</strong> a faz~n<strong>da</strong> nacirinal ;<br />
Fundou-se o processo na certidão dri relaxe fl. 3, naasado<br />
pelo recebedor proportri du ct~iicrlho <strong>de</strong> Aviz i~efa quantia d~ reis<br />
!:OX@MO, que s~diz proctxltbntt? do f6rn aniiuai <strong>de</strong> 5006000 rei^,<br />
imposto na her<strong>da</strong><strong>de</strong> do Maranhào e ieneido <strong>de</strong> (Ri6 a 185% in-<br />
clusivè; e na outra certjilào 0. 13, pa+a?a pelo mesmo prnpas-